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sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Vai usar drones?

Vai usar drones? - CIO
Imagino que em menos tempo que possa ter sido imaginado, teremos muitos serviços sendo prestados através de Drones ou artefatos semelhantes... 

Vai usar drones?

Tecnologia - 05 de novembro de 2015 às 08h48

Veja por que você já deveria começar a pensar em uma estratégia que considere veículos não tripulados

Da Redação, com Computerworld/EUA

Em breve os céus estarão repletos de pequenos drones que inspecionaram pontes, oleodutos, plantações e estruturas fabris, monitorando se naquele ambiente tudo ocorre conforme o esperado. Antes desse cenário de ficção científica, no entanto, muita coisa ainda precisa acontecer.

Os governos, por exemplo, ainda precisam criar normas para regular a aplicação desses aparelhos. Na outra ponta, fornecedores têm que criar modelos de negócios. No meio disso, usuários corporativos precisarão pensar sobre como formatarão maneiras eficientes de usar esses dispositivos em suas operações.

Hoje, o mercado de veículos aéreos não tripulados (Vants) é bastante restrito à utilização para ambientes militares/defesa ou de diversão. No entanto, a ABI Research prevê que o mercado comercial para essa tecnologia deve saltar dos US$ 652 milhões, verificado em 2014, para mais de US$ 5,1 bilhões em 2019. Caso as coisas evoluam de acordo com essa previsão, os departamentos de TI precisam estar preparados para a invasão de drones – e dos dados que eles coletarão.

Fornecedores preparam suas ofertas. Muitos aparelhos de pequeno porte vendidos por uma centena de dólares são operados de forma quase amadora, embora já tenha se descoberto algumas aplicações empresariais mesmo para dispositivos não tão robustos. Contudo, a indústria vislumbra a oportunidade no horizonte e ajusta suas linhas nesse sentido.

Provedores orientados ao mundo de consumo, como a DJI, trabalham em drones mais potentes; companhias antes orientadas ao mundo de aplicações militares se movem para camadas mais intermediárias do mercado. 

Há ainda um grupo de entrantes. A gigante Google comprou a Titan com ambição de lançar aparelhos não tripulados até o final do ano. Além disso, a Amazon planeja utilizar os dispositivos para entrega de encomendas realizadas em seu e-commerce com o plano batizado de Prime Air.

Seguindo as regras
O uso de drones ainda é banido para fins comerciais em grande parte dos países ao redor do mundo. Embora a indústria venha fazendo bastante pressão para mudar esse cenário, que deve reverter algum resultado em breve.No Brasil, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC)  colocou uma proposta de regulação em consulta pública, finalizada no último dia 2/11.

Enquanto isso, há um monte de utilização não autorizada de drones. Apenas nos Estados Unidos, calcula-se que existam entre 2 mil e 3 mil operadores desses aparelhos, que movimentam uma economia que gira até US$ 350 milhões.

Esse contingente "ilegal" serve como um ambiente de teste para projetos pilotos que tragam aplicações comerciais da tecnologia. Junto a isso, deve vir o modelo de negócios ambicionado pela indústria que fornece esses aparelhos.

Andrew Maximow, que passou 15 anos na Cisco Systems antes de se tornar diretor de serviços no fornecedor de drones 3D Robotics (3DR), acredita em um potencial enorme se apresentando no futuro da tecnologia. A empresa onde atua agora trabalha junto a vários clientes em potencial para validar o uso dos aparelhos em campo.

A estratégia da companhia é criar uma ferramenta aberta. "Queremos ser o Android dos drones", compara, sinalizando interesse em embarcar seus sistemas em diversos hardwares.

Drones são sobre dados
Um ponto que precisa ser considerado, contudo, é o volume de dados capturados por esses dispositivos. "Qualquer organização pensando em capturar de dados de sensores aéreos ou drones tem de determinar o impacto disso sobre a sua infraestrutura de TI", pontua a ABI Research. Não só o armazenamento pode ser um desafio, mas diferentes formas de analisar e apresentar essas informações podem ser necessários.

Esse contexto pode criar um mercado "como serviço" para a tecnologia, com provedores de plataformas baseada em nuvem para armazenamento, análise e disponibilização correta dos dados. "Os requisitos de ter métricas para informações de georreferenciamento gráfico pode ser um pesadelo para as empresas", avalia Ernest Earon, cofundador e presidente PrecisionHawk.

Talvez uma das coisas mais importantes que é preciso lembrar é o fato que drones são uma maneira extra de coletar dados para tomar melhores decisões. Dessa forma, quando chegar a hora de pensar em uma estratégia corporativa de utilização de drones, tenha isso como premissa fundamental para nortear seus projetos.

Cinco passos para se preparar
Caso esteja considerando a possibilidade de usar drones para coletar dados, comece a pensar agorga nas possibilidades para que esteja preparado para quando o mercado estiver maduro. A seguir, cinco considerações sugeridas por analistas e fornecedores:

• Informe-se sobre os vários tipos de informação que o aparelho pode coletar. Existem possibilidades que vão além da fotografia aérea e mapeamento. Drones pode transportar uma variedade de diferentes sensores capazes de medir e registrar diferentes dados, incluindo os níveis de umidade do solo, o número de árvores em um hectare ou os danos causados por uma tempestade. Às vezes, os dados mais úteis não são os que se obtém no primeiro momento, mas sim aqueles que veem como fruto da evolução de um contexto ao longo de várias medições.

• Entenda que se trata de um tipo diferente de dado. Processamento e análise de imagens é mais complexo do que apenas contar widgets. Todos estes registros podem ser processados e analisados de diversas maneiras.

• É importante pensar na pergunta que precisa ser respondida para encontrar a resposta certa. Por exemplo, uma concessionária de energia elétrica não necessariamente precisa de imagens depois de uma tempestade. O que precisa são as coordenadas de GPS das linhas de transmissão avariadas para enviar as equipes de reparo.

• Considere desenvolver novos conjuntos de habilidades. Há distinções sutis em temas que parecem idênticos. Sua empresa pode necessitar de alguém com experiência de dados geoespaciais. GPS é apenas um tipo de dados desse tipo.

• Considere a infraestrutura necessária para armazenamento, processamento e transmissão de informações. A tecnologia trará registros com tamanhos diferentes dos arquivos que uma empresa normalmente usa em sistemas tradicionais.

               


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