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terça-feira, 14 de maio de 2019

WhatsApp - Até onde vai a privacidade?

Pois é, ainda recuperando do jet lag das férias, fui despertado com a notícia de mais uma “cagada” que vem do reino de Mark Zuckerberg, desta vez bilhões de pessoa no mundo estão sendo vítimas de "falha de segurança" do WhatsApp. 

A notícia da conta que Hackers exploraram a falha para instalar programa espião que permite o acesso aos dados pessoais do smartphone, acessar a câmera e o microfone do celular remotamente.

O WhatsApp alega que a exploração desta falha pelos hackers foi com objetivo de afetar um grupo pequeno de usuário (É piada, querer minimizar, não acham?), que o objetivo é "vigiar" remotamente os smartphones de alvos específicos.

WhatsApp alega ainda que "O ataque tem todas as características de ser de uma empresa privada que supostamente trabalha com governos para criar programas de espionagem que assumem as funções do sistema operacional do telefone"

Segundo o Financial Times o software espião foi criado por uma empresa com sede em Israel (NSO Group), acusada de ajudar governos a espionar ativistas e jornalistas.

Você tinha duvida?

Alguns podem me rotular como neurótico, ou como teoria da conspiração alguns pensamentos que tenho trazido para o AvisAra, como em 2013 quando defendi que "As empresas passarão a ter obrigatoriamente, como modelo de gestão, nos seus organogramas OLCC – Others Lives´s Control Center para se tornarem mais competitivas !", http://avisara.blogspot.com/2013/06/e-agora-jose.html?m=1

Agora, com mais esta revelação de falha de segurança, me leva acreditar que já é uma realidade os centros de controle para bisbilhotar a vida alheias, principalmente se forem concorrentes.

Imagine o que se pode ter de informação privilegiadas, secretas, "vazadas" pelo simples e inocente presença de um smartphone em uma sala de reunião ou mesmo no encontro de duas pessoas que estejam tomando decisões que pode afetar o mercado ou a concorrência?

Ou até mesmo em reunião de uma "força tarefa" definindo a estratégia de uma operação para o dia seguinte?

Ou até mesmo um executivo "ensaiando" um discurso de anúncio de uma fusão, aquisição ou calote e que poderá mudar o mercado de ações?

Para os simples "mortais"
trabalhadores, quem garante se nossa localização, as imagens, nossas conversas e sons por onde passamos, não estão sendo monitorado por seus empregadores?

Quem me acompanha por aqui deve lembrar de portagem que fiz aqui AvisAra, https://avisara.blogspot.com/2016/05/nao-tem-bola-de-cristal.html?m=1, alertando para as fragilidades e modelos de negócios baseados em segurança, Privacidade, "espionagem" e os novos negócios que vem surgindo dentro deste "contexto de pavor", não poderia ser diferente, não acabam?

O que nos resta fazer?

Quem hoje depende do smartphone para fazer qualquer coisa, não resta outra coisa que ficar alerta cada vez mais com a presença do smartphone.

Deve imagina-ló como sendo um ser (digital) com poderes telepáticos que tudo vê, que tudo escuta, que tudo sabe e que tem vocação para ser fofoqueiro, que pode contar toda sua vida para os outros sem você saber!

Lembre-se sempre, se tem algo que não pode ser divulgado ou outros saberem, mantenha seu smartphone longe, ele tem ouvidos e olhos. Nas reuniões, mantenham eles fora da sala!

Se for dormir ou "brincar", deixe fora do quarto...😂



Será que é uma "falha acidental" ou apenas mais um "backdoor", "Back Orifice" ou até mesmo uma API, que foi descoberto "acidentalmente" que precisou "ser revelado"?

Esta dúvida sempre estará presente em todas as revelações, afinal, os Negócios que usam o "falso apelo"  de "serviços gratuitos", faturam fortunas, bilhões, com as informações que seus usuários, seguidores e alucinados fãs coletam espontaneamente, adicionam aos seus próprios rastros digitais. 

Quantas das grandes empresas mundiais estão dispostas  a abrir o código para a verificação (inspeção) de que se mantém a privacidade das informações ou de se verificar se faz o que se propõe a fazer?

Dificilmente teremos quem esteja disposto a abrir o jogo.

Será que ainda existe dúvida que o simples fato de ter um smartphone, estamos abrindo mão de nossa privacidade?

Minha leitura é que as pessoas de modo geral não enxergam riscos. Não adianta de nada as leis de proteção que estão sendo criadas pelo mundo a fora, o modelo de negócio dos "serviços grátis" para sobreviver dependem de coletar e "vender" informação e os usuários, convencidos que não correm riscos, continuarão aceitando os termos de uso dos aplicativos e o uso de suas informações.

E vc? é do time dos que não enxergam riscos?

By IDFM

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