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sexta-feira, 16 de junho de 2017

Trapaça, Machismo, Bullying e Violência Sexual não combinam com negócio


Aparentemente, passou desapercebido a mudança de comando que vem acontecendo no UBER. Pelo menos não vi ser explorado na mídia tradicional.


O que parece ser apenas uma mudança de executivo pode significar numa mudança muito mais profunda.  


Acredito o que esteja em jogo é a "Cultura Corporativa" que ameaça o futuro da empresa. Cultura Incompatível para uma empresa ícones da inovação.


Conhecido pelo estilo despojado e politicamente incorreto de liderança, Kalanick disse recentemente que sente "vergonha" de seu comportamento e que precisa amadurecer. Esse é o principal sinal!


Pesquei alguns trechos de matérias sobre o assunto que me levaram à conclusão de que o que estava em jogo é sobrevivência da empresa. Vejamos:


  • Segundo matéria do Reuters, em um e-mail para os funcionários, Kalanick disse que sua saída fazia parte dos esforços para "fazer um upgrade" da empresa. "Para que a Uber 2.0 vingue, nada é mais importante para mim do que dedicar meu tempo para montar uma equipe de liderança. Mas se vamos trabalhar na Uber 2.0, eu preciso também cuidar do Travis 2.0".
  • Porém em outra matéria, o Reuters relata que Kalanick estava sob fogo por ter comportamento grosseiro e promover uma cultura de sexismo e quebra de regras.
  • Em 2014, Kalanick causou polêmica ao fazer uma piada dizendo que pensava em criar um serviço de delivery de mulheres.
  • Semana passada, a "Uber" demitiu de mais de 20 funcionários por queixas de assédio moral e bullying.
  • Conhecido pelo estilo despojado e politicamente incorreto de liderança, Kalanick disse recentemente que sente "vergonha" de seu comportamento e que precisa amadurecer.
  • "The New York Times" alega que Uber estava usando um App  para impedir que inspetores conseguissem carros.
  • Apple ameaçou banir a Uber de sua loja porque coleta números de série de iPhones e rastrear suas atividades de usuários. 
  • A Alphabet (Google), acusou Kalanick de usar tecnologia roubada da Waymo, sua empresa de carros sem motorista.
  • Reclamação constante da política de preços do Uber que aumenta o preço das corridas mesmo durante momentos de apuros públicos (nevasca, atentados).
  • Motoristas da Uber são alvos frequentes de acusações de assédio e violência sexual. Falta rigor na checagem de antecedentes criminais.
  • Motorista da UBER, criando dificuldades com usuário para cancelar viagens ou cancelando viagem para cobrar  por fora do aplicativo e aumentar seus rendimentos.
  • Executivos da empresa obtiveram ilegalmente a ficha médica de vítima de estupro por um motorista.


Nestas condições,  a empresa chega na  situação de está  funcionando sem CEO, COO E CFO, conselheiro geral e chefe de engenharia, entre outras posições.


Nos resta questionar:


Será que Kalanick foi forçado a cair fora em razão do comportamento machista dele ou está abandonando o barco antes do naufrágio?


Será que os "meios" usados pela empresa tem sustentação para a sobrevivência dela com um novo comando?


Será que Trapaça, Machismo, Bullying e Violência Sexual podem ser "valores invisíveis" das empresas?


Será que este tipo de comportamento sexista ainda permeiam as culturas corporativas das empresas?


Será que outras empresas seguirão o mesmo caminho para mudar a cultura dos "valores invisíveis"?


O futuro nos responderá se este foi apenas um episódio isolado, típico de seriado americano, ou o início de uma série de revolução?




sexta-feira, 21 de abril de 2017

Mulheres não precisam de favores dos homens


As mulheres na Rússia ocupam mais espaço comparando-se ao que é observado em todo mundo, pelo menos é o que nos leva a acreditar com a leitura do artigo "Women don't need favors from men" publicada por Renata George no LinkedIn.


Segundo o artigo, mais de 40% dos cargos de executivos na Rússia são ocupados por mulheres, de acordo com o Relatório de Negócios Internacionais de Grant Thornton. De acordo com a Unesco, 29% das pessoas em pesquisa científica em todo o mundo são mulheres, contra 41% na Rússia. No Reino Unido, cerca de 4% dos inventores são mulheres, enquanto o número é de 15% na Rússia. 


O que é tão especial sobre as mulheres eslavas?


A Renata George explica que as mulheres eslavas não precisam de favores dos homens e consideram os homens um obstáculo menor do que chuva. Eles são imparáveis se eles querem algo suficientemente difícil! Essa atitude pode ser aprendida, no entanto.  


Ela recorre a fatos histórico que ajudam a entender as lições aprendidas para a serem visíveis nos negócios, sem dominar os homens. Ajuda também a entender porque elas sentem-se  seguras o suficiente para estar meio passo atrás dos homens e serem capazes de provar facilmente seu poder se desafiadas.


Dentre os fatos históricos, temos: 


  • Séculos de monarquia, quando o homem era  governante e único, com  poder absoluto e ilimitado na política nos negócios e na família. 


  • As mulheres sempre trabalhavam e sempre sustentavam seus homens.


  • O homem é a cabeça e sua mulher está atrás dele. Isso é tudo o que eles sabem, historicamente e culturalmente.


  • Em razão das guerras, os russos perderam 16 milhões de militares apenas na Segunda Guerra Mundial, as mulheres eram criadas para serem fortes e auto-suficientes é para preservar o trono do homem à espera de seu retorno.

A Renata George lista ainda 8 características que completam as explicações, de forma resumida:


1. Usar chapéus diferentes . Ter a capacidade de poder mudar seus papéis entre um chefe, uma dona de casa, uma amante e uma amiga a cada minuto. 


2. Ser trabalhadora. Não ter medo do trabalho duro. 


3. Integrar trabalho e vida. Trabalhar mais inteligente para economizar tempo para si.


4. Ter auto-confiança elevada. Ter uma imagem positiva de si mesmas.


5. Ser destemida. Não ter medo de ser rejeitadas. 


6. Aumenta a abertura. Ser muito aberta, direta,  intuitiva, inclusiva e curiosa.


7. Acostume-se à incerteza. Ter "incerteza" como palavra de ordem e  deixar sua zona de conforto como condições de vida.


8. Desenvolver a mentalidade de um hacker. Capacidade de pensar 360 graus, e não apenas "fora da caixa".


A linha de fundo é que as mulheres eslavas desempenharam o papel de um homem e isso não é algo que elas gostariam de fazer novamente. É por isso que elas não precisam competir com os homens e não querem lutar pelas rédeas. 


Elas respeitam os homens e obtém merecido respeito em troca. Assim, os homens as deixam aproximar-se e não têm medo de trabalhar de mãos dadas com mulheres eslavas. 


Nos países eslavos dizem que "o homem é a cabeça, mas as mulheres é o pescoço", por isso as mulheres lá governaram com sucesso os países por trás do ombro dos homens durante séculos. 


Caso tenha interesse da leitura na íntegra o artigo está disponível em https://www.linkedin.com/pulse/women-dont-need-favors-from-men-renata-george 



IDFM

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Igualdade de gêneros é tabu no LinkedIn?

Impressionante como um tema  importante como esse, foi postado no LinkedIn e não despertou interesse da galera, me enganei quando acreditei que o Post seria polêmico, até porque envolvia uma grande empresa, tida como referência e é "sonho de consumo"  para trabalhar, como é o Google


Segundo a reportagem, o Google supostamente paga menos para as mulheres quando comparado com os funcionários do sexo masculino. 


Mas curioso ainda foi que não houve manifestação nem mesmo das mulheres... 


Será que por ser "Sonho de Consumo", o Google está imune das críticas para não "queimar o filme" esperando ser contratado um dia?


Será que o relatado no EUA acontece aqui no Brasil?


Porque este assunto não é tratado abertamente pela mulheres no ambiente profissional? 


Será que reivindicar igualdade fecha portas e nem homens nem mulheres se sujeitam em defender?


Será que é tabu debater no LinkedIn sobre Igualdade de gêneros?


Afinal, se muitos do mundo corporativo  com discurso  politicamente correto defendem a igualdade, Porque ainda existe o desequilíbrio? 


Francamente, não consigo entender como o discurso é tão distante das ações!


Segue matéria que motivou este Post.



O Google é processado por falta de pagamento igualitário. 

Google Discovery

O jornal The Guardian informa que o Departamento do Trabalho (DoL) dos EUA está processando o Google com a alegação de “falta de pagamento igualitário” entre homens e mulheres.

Segundo a reportagem, o Google supostamente paga menos para as mulheres quando comparado com os funcionários do sexo masculino.

A agência do governo teria “encontrado disparidades sistêmicas de compensação contra mulheres praticamente em toda a força de trabalho”.

O órgão americano apontou disparidades em salários a partir de 2015 e exigiu que a empresa a empresa divulgue registros adicionais para auxiliar na investigação.

A advogada Janet Herold, que representa o DoL, disse que a agência “recebeu evidências convincentes de discriminação muito significativa contra as mulheres nas posições mais comuns na sede do Google”.

Ela acrescentou: “A análise do governo neste momento indica que a discriminação contra as mulheres no Google é bastante extrema, mesmo neste setor.

Em resposta as acusações, um porta-voz do Google discordou das informações divulgadas na imprensa e afirmou que a empresa desconhece “a metodologia utilizada para chegar a esta conclusão”.

O buscador explicou que não permite que os gerentes de contratação vejam os dados de gênero dos candidatos quando recomendam salários.

“A cada ano, sugerimos um montante para a nova remuneração de cada empregado (composto por salário base, bônus e patrimônio) com base no papel, nível de trabalho, local de trabalho, bem como classificações de desempenho atuais e recentes. Esse valor sugerido é ‘cego’ ao gênero”, disse.



IDFM



#igualdadedegenero