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sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Cala a boca Kassab.


Após a leitura das  notícias relacionadas ao fim da internet ilimitada e a venda da Oi, me despertou a curiosidade de entender porque o Gilberto Kassab está se colocando no centro destas questões polêmicas? 


Será que é uma estratégia para se manter na mídia para ficar em evidência quando tiver início a corrida da sucessão presidencial? Mas como, se as declarações dele não agrega simpatia da população que possa reverter em voto?


Qual e de quem é o interesse por trás dele ser o protagonista destas polêmicas?


Qual a estratégia por trás desta exposição?


Vejamos o que foi publicado:


Na defesa do fim da internet ilimitada, o Gilberto Kassab declarou o fim da internet ilimitada na banda larga fixa para o segundo semestre de 2017, que, segundo ele "O nosso objetivo é beneficiar o usuário. O Ministério trabalha pra que o usuário seja cada vez melhor beneficiado com melhores serviços"... "O governo vai estar sempre ao lado do usuário" Como assim cara pálida? Nem mesmo a ANATEL defende este fim.  


  • Hoje o presidente da Anatel, em matéria do G1, disse que Kassab afirmou a ele ter cometido um "equívoco" na declaração feita ao site.


No caso da OI, ele deveria ficar calado até a fim da solução.  Ao invés disso, faz revelação que deveriam ficar restritas. Qualquer declaração de um Ministro do Governo, tem forte  influência no comportamento do mercado. No momento que estava redigindo este Post OIBR3 estava com valorização de 4,5%, certamente fruto das declarações dele.


Não seria o correto que algumas posições deveriam se manter recolhidas da mídia, pelo menos nos casos que podem "influenciar" no jogo da especulação do mercado?


Veja também o que já publicamos sobre o assunto: 



Fonte: 



IDFM

Cala a boca Kassab.


Após a leitura das  notícias relacionadas ao fim da internet ilimitada e a venda da Oi, me despertou a curiosidade de entender porque o Gilberto Kassab está se colocando no centro destas questões polêmicas? 


Será que é uma estratégia para se manter na mídia para ficar em evidência quando tiver início a corrida da sucessão presidencial? Mas como, se as declarações dele não agrega simpatia da população que possa reverter em voto?


Qual e de quem é o interesse por trás dele ser o protagonista destas polêmicas?


Qual a estratégia por trás desta exposição?


Vejamos o que foi publicado:


Na defesa do fim da internet ilimitada, o Gilberto Kassab declarou o fim da internet ilimitada na banda larga fixa para o segundo semestre de 2017, que, segundo ele "O nosso objetivo é beneficiar o usuário. O Ministério trabalha pra que o usuário seja cada vez melhor beneficiado com melhores serviços"... "O governo vai estar sempre ao lado do usuário" Como assim cara pálida? Nem mesmo a ANATEL defende este fim.  


  • Hoje o presidente da Anatel, em matéria do G1, disse que Kassab afirmou a ele ter cometido um "equívoco" na declaração feita ao site.


No caso da OI, ele deveria ficar calado até a fim da solução.  Ao invés disso, faz revelação que deveriam ficar restritas. Qualquer declaração de um Ministro do Governo, tem forte  influência no comportamento do mercado. No momento que estava redigindo este Post OIBR3 estava com valorização de 4,5%, certamente fruto das declarações dele.


Não seria o correto que algumas posições deveriam se manter recolhidas da mídia, pelo menos nos casos que podem "influenciar" no jogo da especulação do mercado?


Veja também o que já publicamos sobre o assunto: 



Fonte: 



IDFM

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Internet ilimitada - Que modelo seguir?




Este é o último Post que finaliza a série de 3 que resolvi escrever em razão da polêmica da internet inimitada, nos outros dois tivemos: 



Não existe solução mágica, dificilmente existirá uma solução que atenda a todos, as forças dos agentes que participam do contexto da internet (consumidores, provedores de acesso, de infraestrutura, de conteúdo, de serviços, governo, agência regulatória) são contraditórias, quando se fala em quem vai pagar a conta. A única convergência existente é a necessidade de um serviço com qualidade.


Existem os modelos usados em outros países e está aí a conveniência da ANATEL com a lei do menor esforço, copiar e transferir o ônus para os consumidores (veja http://olhardigital.uol.com.br/pro/noticia/como-a-anatel-americana-combate-o-limite-de-dados-na-internet-dos-eua/57646?cmpid=fb-uolnot).


Se é para mudar o modelo, que seja um que esteja preparado para o futuro, para quando IoT, Big Data, Clouds conectadas estarão no cotidiano, quando a rede será uma malha de dispositivos conectados e o consumidor serão a menor fatia.


QUAL O MODELO?


Como dito no Post inicial, o desafio é encontrar um modelo que preserve o acesso ilimitado para os consumidores e que gere receita para os investimentos continuem sendo realizados para ter um serviço com qualidade.


Não adianta continuar ajustando o modelo atual.


Que tal inverter as regras de tarifação  de tráfego para um novo modelo ?

  • Imagine um modelos que, quem  injeta o tráfego na rede, paga pelo volume de dados injetado (upload);
  • Imagine também que,  quem consome o conteúdo, paga pelo acesso à rede (velocidade), por um SLA (QoS) e pelo upload ao invés do download;
  • Imagine um modelo que, isenta de impostos os acessos residenciais; 


Neste modelo se preserva acesso Ilimitado,  para  os "pobres mortais" que só consome informação e geram negócios para os Grandes Players, ele deixam de pagar pelo volume recebido (downloads), passa paga por upload feito (custo variável) , continua pagando um custo fixo da porta de acesso e adicionalmente  por um SLA.

Já os provedores de informações e datacenters que prestam serviços e usam a rede, pagando no mesmo modelo, passam a pagar pelo volume de dados injetados na rede (acessados deles).

Como consequências, sendo cobrado o volume injetado, o provedores de informação, datacenters passarão a ser mais criteriosos e mais eficientes na geração e distribuição dos conteúdos, com técnicas que economizem bits transmitidos. Muito lixo trafega pela rede atualmente por não serem onerados por estes lixos:

  • Quantas mensagem são transmitidas que são clonadas no envio e poderiam não existir ?
  • Quantos conteúdos em mensagem existem que não servem para nada. Nos e-mail as notas de advertência é um exemplo clássico, nas páginas as imagens e informações desnecessárias...
  • Quantas páginas que trafegam sem o mínimo de compressão, nem mesmos as básicas ?

Finalizando.


A ANATEL tem que fazer o seu papel de agência reguladora que resguarde os direitos da sociedade  e não ser defensora das  empresas (essa tem ótimas bancas de advogados para cuida de seus interesses).


Que tal ANATEL fiscalizar e fazer com que as empresas garantam  a qualidade da rede e dos serviços?


A sociedade precisa ficar atenta, porque os grandes players vão continuar querendo transferir o ônus para o consumidor final e vão fazer campanhas "subliminares" atacando a qualidade da rede para fazer a cabeça dos consumidores para forçar o governo assumir o a responsabilidade de fazer investimento público em negócio meramente privado... 


Vão fazer, por exemplo, analogias como rodovias, pedágios, ou até mesmo com exemplos de outros países, para que os consumidores aceitem serem  onerados pelo aumento da tarifa para arcar com o investimento...


A certeza é que o modelo precisa mudar, mas o acesso à internet não pode ser equiparada ao setor elétrico, TV, entretenimento e tantos outros. A internet não é apenas um rede, é um agente de ruptura permanente,  capaz de transformar a sociedade com o poder de distribuição e universalização do conhecimento, e isso faz muita diferença para uma sociedade.


O modelo precisa mudar antes que IoT (internet das coisas) torne-se amplamente usada, com seus bilhões de dispositivos injetando ainda mais tráfego (veja http://avisara.blogspot.com.br/2015/11/cloud-e-iot-alucinacoes-em-zettabytes.html?m=1 ).


Então, "nada do que foi será do mesmo jeito que já foi um dia", nem mesmo o modelo que onera o consumidor final sobrevirá nesta nova realidade. 


Imagine um dia em que o consumidor vai ter acesso livre, sem custo e ainda sendo remunerado por acesso ou exposição aos anunciantes... Utópico mas não impossível. 

E você ? O que você acha ? 


Que modelo seguir ?


Enviado do meu iPhone

terça-feira, 26 de abril de 2016

Internet ilimitada - Quem suga a Internet?



Este Post faz parte do conjunto de 3 posts que resolvi escrever em razão  da polêmica da internet Ilimitada, sendo: 



SUGADORES DA INTERNET


A terceira analogia pode ser feito aos serviços prestados através da internet por  Google (incluído YouTube, Gmail, etc), Facebook (WhatsApp) e Netflix , não limitando só a esses. (Veja: https://www.domo.com/blog/p/08/data-never-sleeps-3-0/ )



De forma simplificada, com um modelo de negócio  baseando na receita nos anunciantes, assinaturas de serviços e na venda de informações são capazes de prover serviço grátis, ilimitado ou de baixo custo com a receita "monstruosa" gerada  por estes anunciantes pelo volume de tráfego gerado e por   outros serviços pagos. 


Porém, neste modelo, diferente do outros dois (elétrico e TV abordado no Post anterior),  os anunciantes remuneram apenas quem produz (Google, Facebook, etc). Quem transmite e quem distribui não recebe nada que permita investir na capacitação da rede que é usada fortemente.


De outro lado temos os grandes provedores (Netflix,  Globoplay, etcPlay)  e  datacenters de forma geral, quantas VPNs existem usando a infraestrutura da internet, gerando um imensidão de tráfego segregado, completamente privado, sem benefício à coletividade da rede, pagando apenas pelo acesso ?


Quantas redundâncias de dados (backup ou em tempo real) existem, que só leva o benefício próprio, em detrimento ao tráfego "social" ?


Neste modelo de negócios, só eles são remunerados.


Tem que acabar com a história que a internet é uma terra sem dono que pode usar do jeito que quiser, sem qualquer  tipo de regulamentação que seja justa.  (Isso sim é que deveria está com os dias contados)


É aí  onde  estão as causas dos problemas e os motivadores para ser dada uma virada no modelo.


Os maiores  beneficiados pela rede são também os maiores geradores de tráficos e maiores receitas. São os principais responsáveis pelo tráfego que entopem o backbone, faturam bilhões de dólares e o que contribuem  com a Infraestrutura? Vão continuar  sugando tudo, sem deixar (quase) nada no país,  enquanto não houver uma virada. 


  • Eles sabem que estão sugando. Tanto é que estão montando suas próprias redes mundiais para quando houver a virada de modelo, com a rede própria vai   garantir o "monopólio" da rede e dos consumidores.


Qual o motivo que na internet tem que ter acesso ilimitados indiscriminadamente? Universalização do acesso à informação? 


Não, este interesse é estimulado pelos grandes players, que usam o consumidor comum como forma de pressão para custos baixo e investimento para melhoria do backbone (sem qualquer custo para eles), aliás, garante os baixos custos para eles, que literalmente exploram a Infraestrutura sem contribuir com nada e passam a conta para o consumidor final.


Isso lembra a época das colonizações, quando os portugueses, espanhóis, franceses holandeses e ingleses, sugavam todos  recursos naturais e riqueza das colônias sem nada em troca, agora, analogamente, as colônias de hoje são os provedores de backbone, operadoras, que da mesma forma estão com seus recursos sendo saturado pelo tráfego.


Os recursos também são finitos e para atender as demandas as infraestruturas precisam ser capacitada para atender, e  investimentos precisam ser pago por que consome. 


Ninguém quer pagar e "transfere" a responsabilidade para o governo e enquanto isso, os exploradores continuam sugando a rede, que continua sendo saturada e continua piorando a qualidade. 


Então, qual o modelo a seguir, para preservar o acesso ilimitado, sem onerar o consumidor?


Continuamos no próximo Post....







Internet ilimitada - Analogias com outros setores


A ANATEL recentemente declarou que a Internet Fixa com acesso Ilimitado está com os dias contados, criando uma polemica  com os consumidores com a possibilidade do aumento do preço, decorrente de cobrança pelo volume de dados trafegados, ou até mesmo o bloqueio do acesso ao atingir determinado volume. 


Diante da polêmica, observei algumas correntes: os que  concordam em pagar mais, desde que sejam garantidas a qualidade e  velocidade contratada; os que simplesmente não concordam e aqueles que consideram que o serviço precisa ser melhorado antes de se pensar nisso.


A repercussão desta declaração foi além do suportável pela ANATEL, que resolveu suspender a decisão que permitiria limitar a banda larga dos clientes. Observem que não é uma decisão final, apenas suspende a decisão.


Ou seja, ainda vai rolar muita água !


Diante disso, não podia ficar fora deste debate e resolvi  escrever sobre assunto para provocar um pouco mais a polêmica. Como ficou extenso, Vamos abordar em 3 publicações, sendo:


  • Este Post inicial, com analogias com outros setores (Elétrico, televisão)
  • Segundo Post com alguns modelos de negócios que sugam a Internet
  • A finalização com uma conclusão da contexto tratado e com o questionamento de Que  modelo seguir?


Numa primeira análise, entendo que o desafio é encontrar um modelo que preserve o acesso ilimitado  para os consumidores de forma geral, mas que gere receita suficiente para remunerar os investimentos,  que são necessários para um prestação de serviço com qualidade. Há de se lembrar que sem um backbone adequado, nada vai funcionar adequadamente. 


Imagine ter que conviver com "rodízio" ou "racionamento" de acesso à internet?


A motivação da mudança é meramente financeira, os investimentos feitos precisam ter retorno que remunere o investidor de forma que gere lucro. Ninguém investe se não tiver retorno e para ter retorno tem que ter receita adequada... Simples assim!


ANALOGIAS 


Fazendo uma analogia ao setor de energia elétrica, por exemplo, se o modelo de uso ilimitado fosse adotado, imagina o que aconteceria? Os recursos finitos seriam saturados rapidamente e teríamos os apagões como parte da prestação do serviço... 


O investimento neste setor é regulamentado por tarifas que remuneram desde quem produz, transmite e distribui de maneira suficiente para que os investimentos sejam realizados.


O consumo também é regulado pelas tarifas e regras de consumo, quanto mais se consome, mais se paga. Dependendo do horário de consumo, pode-se pagar mais ou menos, dependendo da demanda daquele horário.


Outra analogia que pode ser feita é ao segmento de televisão, teoricamente um serviço com acesso ilimitado que você pode usar quanto quiser, mas com poucas opções de emissoras na TV aberta. Para se ter acesso a opções teoricamente "ilimitadas" de programação é preciso pagar caro pelas assinaturas, em contrapartida quem paga tem acesso a outra qualidade de serviço.


No entanto, nestes dois modelos de negócio tem o patrocínio dos anunciantes que permite remunerar  quem produz, transmite, distribui e permite a geração de caixa para novos investimentos.


São modelos tradicionais da era da "economia analógica", mas que preservam o princípio de investimento para continuidade e mordenização dos serviços. 


Porque com a internet não poderia ser igual ?


Continuamos nos próximos posts...



Internet ilimitada - Analogias com outros setores


A ANATEL recentemente declarou que a Internet Fixa com acesso Ilimitado está com os dias contados, criando uma polemica  com os consumidores com a possibilidade do aumento do preço, decorrente de cobrança pelo volume de dados trafegados, ou até mesmo o bloqueio do acesso ao atingir determinado volume. 


Diante da polêmica, observei algumas correntes: os que  concordam em pagar mais, desde que sejam garantidas a qualidade e  velocidade contratada; os que simplesmente não concordam e aqueles que consideram que o serviço precisa ser melhorado antes de se pensar nisso.


A repercussão desta declaração foi além do suportável pela ANATEL, que resolveu suspender a decisão que permitiria limitar a banda larga dos clientes. Observem que não é uma decisão final, apenas suspende a decisão.


Ou seja, ainda vai rolar muita água !


Diante disso, não podia ficar fora deste debate e resolvi  escrever sobre assunto para provocar um pouco mais a polêmica. Como ficou extenso, Vamos abordar em 3 publicações, sendo:


  • Este Post inicial, com analogias com outros setores (Elétrico, televisão)
  • Segundo Post com alguns modelos de negócios que sugam a Internet
  • A finalização com uma conclusão da contexto tratado e com o questionamento de Que  modelo seguir?


Numa primeira análise, entendo que o desafio é encontrar um modelo que preserve o acesso ilimitado  para os consumidores de forma geral, mas que gere receita suficiente para remunerar os investimentos,  que são necessários para um prestação de serviço com qualidade. Há de se lembrar que sem um backbone adequado, nada vai funcionar adequadamente. 


Imagine ter que conviver com "rodízio" ou "racionamento" de acesso à internet?


A motivação da mudança é meramente financeira, os investimentos feitos precisam ter retorno que remunere o investidor de forma que gere lucro. Ninguém investe se não tiver retorno e para ter retorno tem que ter receita adequada... Simples assim!


ANALOGIAS 


Fazendo uma analogia ao setor de energia elétrica, por exemplo, se o modelo de uso ilimitado fosse adotado, imagina o que aconteceria? Os recursos finitos seriam saturados rapidamente e teríamos os apagões como parte da prestação do serviço... 


O investimento neste setor é regulamentado por tarifas que remuneram desde quem produz, transmite e distribui de maneira suficiente para que os investimentos sejam realizados.


O consumo também é regulado pelas tarifas e regras de consumo, quanto mais se consome, mais se paga. Dependendo do horário de consumo, pode-se pagar mais ou menos, dependendo da demanda daquele horário.


Outra analogia que pode ser feita é ao segmento de televisão, teoricamente um serviço com acesso ilimitado que você pode usar quanto quiser, mas com poucas opções de emissoras na TV aberta. Para se ter acesso a opções teoricamente "ilimitadas" de programação é preciso pagar caro pelas assinaturas, em contrapartida quem paga tem acesso a outra qualidade de serviço.


No entanto, nestes dois modelos de negócio tem o patrocínio dos anunciantes que permite remunerar  quem produz, transmite, distribui e permite a geração de caixa para novos investimentos.


São modelos tradicionais da era da "economia analógica", mas que preservam o princípio de investimento para continuidade e mordenização dos serviços. 


Porque com a internet não poderia ser igual ?


Continuamos nos próximos posts...