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quinta-feira, 23 de junho de 2016

Privacidade vs Antitecnologia

A tecnologia para fugir da tecnologia
Segue reprodução de um Post feito no site Inovação tecnológica (http://www.inovacaotecnologica.com.br) que,  apesar de antigo (2013),  considero oportuno a leitura, em razão do último Post que fiz relacionado à privacidade.

Neste Post vemos que nem tudo está perdido, existem as antitecnologias que vem sendo desenvolvidas, que vão além das fitas adesivas, para proteger os paranóicos. 

"Qualquer pessoa que pense que não está sendo rastreada é um pouco ingênua. Ao comprar algo com um cartão de crédito ou usar cartões de fidelidade oferecidos por lojas, você está sendo rastreado"

Boa leitura.



A tecnologia para fugir da tecnologia

Você também se preocupa com a falta de privacidade provocada pelo avanço da tecnologia?

Para os mais precavidos (ou mesmo preocupados), uma série de novos produtos vem apostando na tecnologia para fugir dela.

Enquanto os mantos de invisibilidade não alcançam a praticidade, os inventores tentam criar suas versões de "invisibilidades parciais".


"A tecnologia está se transformando em algo mais pessoal", afirma o especialista em segurança Graham Cluley. "Vamos ver mais e mais dispositivos que podem ser transportados ou até mesmo vestidos pelos usuários."

Lentes antilentes

O Instituto Nacional de Informática no Japão desenvolveu um protótipo de lentes que inibe a funcionalidade das câmeras de reconhecimento facial.

O dispositivo é descrito como o antídoto aos óculos do Google, o Google Glass.

O objeto tem 11 microlâmpadas de LED, dispostas em torno das sobrancelhas e do nariz.

"As microlâmpadas de LED são instaladas ao redor desses locais porque a tecnologia que permite a detecção facial contrasta partes claras (olhos e nariz) e escuras (nariz)", explicou o professor Isao Echizen.

"Ao colocarmos fontes de luz próximo às partes escuras do rosto, conseguimos bloquear o reconhecimento facial", assinalou o especialista.

Echizen também está desenvolvendo viseiras que contêm material refletor e que absorvem a luz para inibir câmeras que não dependem da luz infravermelha para funcionarem.

Roupa que bloqueia a radiação

Emil DeToffol, um engenheiro e ex-dentista de Nova York, fundou o site lessEMF.com em 1996, após a crescente preocupação com os riscos não comprovados da exposição à radiação eletromagnética emitida pelos aparelhos eletrônicos que usamos em nossas vidas.

O Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS, na sigla em inglês) diz que não identificou riscos associados com dispositivos (de telecomunicações), mas acrescenta que "poderia ser muito prematuro para detectar riscos a longo prazo ou problemas que poderiam estar associados a eles".

A empresa de DeToffol especializou-se em vender uma variedade de produtos: desde gorros de beisebol até lençóis, que contêm prata, cobre, aço inoxidável ou fibras de carbono, materiais que refletem a radiação.

"Nos anos 90, as principais preocupações estavam relacionadas com linhas elétricas, mantas elétricas, telas de visualização de tubos de raios catódicos. Não existia wi-fi. Os celulares estavam apenas começando (a serem vendidos)", disse DeToffol. "Agora que nosso mundo se torna mais globalizado, muita gente está ficando doente (por causa da tecnologia)".

Embora não tenha nenhum problema de saúde, DeToffol disse que clientes de todo o mundo se queixam de uma variedade de sintomas que vão desde dores de cabeça e irritabilidade até zumbidos nos ouvidos e problemas cardíacos.

Para ele, a radiação poderia ser a causa desses males.

"Não se trata da maioria da população, mas um certo percentual ficou doente por isso", acrescentou.

Os produtos que tiveram mais sucesso são os gorros de beisebol e as balaclavas (gorro que encobre a cabeça e o pescoço para proteger contra o frio), além de uma capa que cobre tanto a cabeça quanto o torso, explicou DeToffol.

"A pergunta chave é qual parte do corpo precisa ser protegida", disse o empresário. "O mais comum é cobrir a cabeça, particularmente quando se está dormindo".

Gaiola de Faraday

O nome faz alusão ao seu criador, o cientista britânico do século 19 Michael Faraday.

A gaiola de Faraday é uma construção de metal que funciona como escudo contra as ondas eletromagnéticas.

A invenção impede que dispositivos como celulares ou qualquer objeto que possua chips de identificação por radiofrequência, incluindo passaportes e cartões de crédito, possam receber e transmitir informação.

A revista Wired publicou um guia na Internet sobre como construir com fita adesiva e papel alumínio uma gaiola de Faraday do tamanho de uma mão, para aqueles preocupados com a possibilidade de que a informação em cartões e aparelhos pudesse ser subtraída através de escâneres.

Um desertor tentou criar a sua própria versão da gaiola de Faraday quando morava na Coreia do Norte, onde o uso dos celulares é estritamente controlado pelas autoridades.

"Para evitar que as frequências dos celulares fossem rastreadas, enchia um recipiente com água e colocava a tampa de uma panela para cozinhar arroz sobre a minha cabeça quando fazia um telefonema", disse ele. "Não sei se funcionou, mas nunca me detiveram."

Pintura contra os dispositivos sem fio

Em 2009, pesquisadores da Universidade de Tóquio, no Japão, desenvolveram um tipo de pintura que pode bloquear sinais de dispositivos sem fio.

A pintura contém óxido de alumínio que ressoa a mesma frequência que o wi-fi. Isso permite que a transmissão da informação de dentro para fora (ou vice-versa) de um objeto com a pintura seja bloqueada.

A ideia de uma pintura que bloqueasse a radiofrequência não era nova, mas foi a primeira do tipo em absorver frequências de 100 gigahertz, afirmaram os pesquisadores. Desafios

"A existência da antitecnologia revela a preocupação da nossa sociedade e indica que deveríamos tratar esse assunto com seriedade", afirma a especialista em tecnologia Suw Charman-Anderson.

"Precisamos ter uma discussão pública sobre o que achamos aceitável ou não".

"Qualquer pessoa que pense que não está sendo rastreada é um pouco ingênua. Ao comprar algo com um cartão de crédito ou usar cartões de fidelidade oferecidos por lojas, você está sendo rastreado", acrescentou.

"Mas o nível de medidas necessárias para esconder-se totalmente traria consequências negativas para o bem-estar emocional. Acredito que devemos escolher bem quais batalhas queremos travar".



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quarta-feira, 22 de junho de 2016

Caldo de galinha e um pedaço de fita adesiva não faz mal a ninguém.

Parece que Mark Zuckerberg é realmente paranoico com o seu notebook - TecMundo

Não tem nenhuma novidade na notícia que segue abaixo , apenas ratifica que privacidade é um conceito que não existe mais.

A notícia só vem a confirma a mudança do ditado popular, "caldo de galinha e um pedaço de fita adesiva não faz mal a ninguém".

Na minha leitura, a preocupação do Mark tem no seu bojo a confirmação que o FACEBOOK monitora tudo que pode ser visto, escutado ou escrito. 

Quem ainda não foi surpreendido com um link patrocinado na sua timeline de algo que foi falado com alguém? 

Ainda mais quando reforçado por comportamento semelhante do diretor do FBI.

Não acho que Zuckerberg e o diretor do FBI sejam paranóicos, eles apenas conhecem mais o contexto que os outros.

Na verdade o comportamento do Mark deve ser seguido por quem deseja preservar um pouco da privacidade.

Mas isso só não é suficiente...

Imaginem quando for divulgado que as luzes de standby de equipamentos eletrônicos na verdade são câmeras e microfones que enviam pela rede elétrica suas informações para o Centro de Controle da Vida Alheia...

Não fique paranoico, mas certamente você  vai mudar a forma como se comporta com alguma facilidade tecnológicas depois da  leitura dos Post do link a seguir: 

 
Faça a leitura e tire suas próprias conclusões.



Parece que Mark Zuckerberg é realmente paranoico com o seu notebook

Ontem, publicamos uma notícia informando que sim, alguém pode estar lhe vigiando por meio da webcam no seu notebook ou computador. Até pode parecer algo irrelevante para você, mas até o diretor do FBI é preocupado com isso e resolveu colar um pedaço de papel na lente da câmera. Agora, por causa de uma foto, descobrimos que outra pessoa também é paranoica em relação à vigilância de webcams: Mark Zuckerberg, o CEO do Facebook.

Para celebrar os 500 milhões de usuários ativos no Instagram, Zuckerberg postou uma foto na qual é possível enxergar o seu notebook de trabalho. E quão incrível é notar que a webcam e o microfone do laptop estão cobertos com adesivos? Muito, principalmente por causa da ironia.

A ironia aparece porque Mark Zuckerberg é o CEO de uma das plataformas que mais coletam dados de usuários. São bilhões de informações pessoais, como nomes, sobrenomes, endereços, números de cartão, fotos, arquivos etc., angariadas pela rede social. E, mesmo assim, apenas uma foto provou que o próprio homem tem medo de ser espionado.

Veja a foto original:

Zuckerberg felizão da vida

Agora, preste atenção nas indicações:

Zuckerberg preocupadão

Invadir é fácil

Recentemente, quem resolveu tocar neste assunto delicado — a maneira como somos observados na internet — foi o pessoal da ONG Safernet.

"Qualquer câmera num dispositivo com acesso à internet é vulnerável; o que muda é o grau de complexidade da invasão", comentou Thiago Tavares, presidente da Safernet, à Folha de S. Paulo. A companhia recebe denúncia de crimes cibernéticos, o que confere respaldo suficiente para Tavares indicar precisamente o que acontece.

Para acessar a notícia completa, clique aqui. Por lá, você também encontra mais dicas sobre como se proteger de arquivos maliciosos e crackers na internet.



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domingo, 19 de junho de 2016

5 dicas que podem o ajudar a falar melhor em público - Carreira

5 dicas que podem o ajudar a falar melhor em público - Carreira

Sempre vale a pena uma dica, quanto mais 5!

5 dicas que podem o ajudar a falar melhor em público

Seja apenas uma simples apresentação para os colegas de trabalho ou um workshop corporativo, algumas pessoas têm verdadeiro pavor de subir ao palco para discursar em público. Para amenizar um pouco essa situação, alguns conselhos mais tradicionais vão desde imaginar o público "sem roupa" até praticar ou tentar manter contato visual com sua audiência.

Mesmo sendo práticas, nem sempre essas dicas são suficientes para diminuir o nervosismo dos oradores. Por isso, preparamos uma lista completa com cinco artifícios que podem ajudar a superar, ou pelo menos amenizar, o medo de falar em público.

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1. Foque no que deseja passar ao público, e não em você mesmo

Mesmo que pense que é você que está no foco principal, o importante é se dedicar ao discurso, ou apresentação. Em geral, você mesmo preparou os tópicos e ensaiou muito antes de chegar ao dia fatídico. Sendo assim, tente esquecer de você. Foque somente no que o seu discurso pode acrescentar para sua audiência.

Quando a ênfase passa de você para a mensagem proposta, o discurso final tem tudo para ser melhor e menos angustiante. Seguindo essa dica, você acaba prestando menos atenção no que as pessoas estão pensando sobre você, e assim acaba apresentando o seu texto ou discurso melhor. Aliás, focar menos na perfeição e mais na autenticidade ajuda bastante, e também pode soar mais natural do que uma apresentação totalmente ensaiada. 

Geralmente, é assim que discursos interessantes nascem e agradam mais o público. 

2. Tente conhecer como os seus medos refletem no seu corpo

Mesmo meditando, praticando ou se imaginando no palco semanas antes de apresentar o seu discurso, você provavelmente vai sentir medo. Minutos antes de subir ao palco, a adrenalina já vai estar pulsando pelo seu corpo. É nesse momento que é importante tentar conseguir manter o controle; dessa forma, é possível evitar transformar toda a sua apresentação em mais uma daquelas situações embaraçosas.

Na verdade, tentamos curar o "medo de ter medo" antes mesmo de centenas de pessoas focarem suas atenções em nós. O problema, é que, na maioria dos casos, essa prática não costuma funcionar muito bem. No fim, subimos ao palco ainda em pânico, muitas vezes fazendo o possível para não desmaiar ou gaguejar. Desse jeito, mesmo que o discurso em si não seja ruim, toda a situação fará sua avaliação pessoal ser ruim.

Em vez de gastar muito tempo se preparando, tente conhecer os sintomas que o medo de falar em público gera. O que acontece quando você começa a sentir medo? Você acaba falando rápido demais? Fica distraído? Sente vontade de vomitar? Busque maneiras de identificar as reações que esse medo causa em seu corpo. O ideal é tentar combater uma a uma separadamente.

3. Seja proativo

Alguns executivos de grandes empresas se sentem melhor praticando exercícios antes de discursarem em algum evento ou reunião importante. O que de fato funciona: queimar calorias ajuda a baixar os níveis de adrenalina e pode ser mais uma ferramenta que pode ser utilizada para acalmar seu nervosismo e te deixar mais confiante.

Outra dica que pode funcionar, é tentar transformar o nervosismo em excitação. Esse simples processo faz o seu cérebro mudar um pouco o reflexo da situação que gera o estresse, o que pode acabar te acalmando. Essa mesma estratégia é utilizada, por exemplo, por atletas profissionais antes de grandes competições.

Ninguém melhor do que você mesmo para avaliar o que funciona melhor ou não. Tente planejar atividades confortáveis alguns dias ou horas antes de ter de se apresentar em público.

4. A plateia não será composta apenas por rostos amigáveis

Entre os mais atentos e sorridentes, inevitavelmente você terá de lidar com pessoas que parecem querer que a sua apresentação acabe o quanto antes. Mesmo falando para 40 ou 400 pessoas, é bastante comum ter de encarar alguns rostos nada amigáveis no meio da plateia. Seja apenas por falta de paciência, ou desinteresse, infelizmente não temos como controlar a reação de todos dependendo de qual é o assunto abordado.

A recomendação é tentar se concentrar na parte do público mais interessada e nos rostos sorridentes, afinal de contas perder muito tempo tentando ganhar o interesse dos impacientes pode acabar te distraindo e minando toda a sua energia e concentração.

5. Não tenha medo de levar uma "cola"

Para ser sincero, quem adora passar algumas horas do dia ouvindo apresentações no PowerPoint? Claro, é muito importante estar preparado para fazer uma boa apresentação, seja ela qual for. Mas fique atento, pois ficar apenas lendo notas repetidamente não vai fazer com que sua audiência se conecte ou absorva o que você está dizendo.

Uma sugestão é dividir todo o assunto em pequenos tópicos em diferentes slides em sua apresentação. Além disso, pode ser uma boa ideia preparar uma folha de papel com as informações mais importantes que você deve passar adiante. Assim, mesmo no meio da apresentação caso esqueça alguma coisa importante, confira sua cola e volte a abordar o assunto normalmente.

Caso nunca tenha discursado em público antes e esteja esperando pela "hora certa" de desafiar a si mesmo, saiba que não existe essa hora certa. Caso tenha a oportunidade de falar sobre um assunto que você goste em alguma conferência de seu interesse, ou mesmo algum evento local que gostaria de apresentar, tente entrar em contato com a organização desses eventos demonstrando o seu interesse em participar como orador(a). Seguindo as dicas que passamos até aqui, nem mesmo o medo de discursar vai impedir que você faça uma boa apresentação.

Via: The Muse



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quarta-feira, 15 de junho de 2016

É ou não é impunidade premiada?

Petrobras é a 'madame mais honesta dos cabarés do Brasil', diz Machado | Operação lava jato | G1

Um exemplo clássico do que se tornou a delação premiada.

Veja Post de 21.04.2016 que aborda a lógica aplicada para avaliação de risco que é usada  pelos bandidos, que tem um título sugestivo:   Delação premiada ou Impunidade premiada?  

Acesse 👉 http://avisara.blogspot.com.br/2016/04/delacao-premiada-ou-impunidade-premiada.html?m=1


Na iminência  de ser pego pela Operação Lava Jato, o Machado se antecipou, fez a delação e de prêmio vai tirar 3 anos sabáticos, recolhido em casa para depois usufruir da boa-vida...

A lógica da impunidade premiada foi usada, negociou condições favoráveis para ele e seus familiares, em troca vai devolver apenas R$ 140 milhões que teria recebido de propina, em duas parcelas, sendo uma agora e outra daqui a 18 meses.  

Como pode, ele ainda não recebeu para devolver ??? Quanto está  levando de vantagem? Com certeza não foi só isso, quanto  que  ele ficou para se aposentar só ele sabe...

Em resumo, seguindo a lógica que tem favorecido a quadrilha que assalta o país,  ele pegará uma pena máxima de 20 anos quando for condenado, mas deverá apenas permanecer em casa por 2 anos e 3 meses. Depois, poderá sair para prestar serviços comunitários. 

Essa é a teoria da lógica levada na prática!

É lamentável que a lei seja tão frágil!

Pelo que foi divulgado na matéria abaixo, ainda vão surgir outros "Espertos"  atrás de sua mega sena acumulada!



Petrobras é a 'madame mais honesta dos cabarés do Brasil', diz Machado | Operação lava jato | G1

O ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado afirmou aos investigadores da Operação Lava Jato, em delação premiada, que a Petrobras é a "madame mais honesta dos cabarés do Brasil", em referência às práticas corruptas que, segundo ele, existe em outras estatais do país.
 
A delação de mais de 400 páginas foi homologada pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), e foi divulgada nesta quarta-feira (15). Na colaboração com as investigações da Lava Jato, Sérgio Machado admitiu ter repassado propina a mais de 20 políticos de seis partidos. Só para o PMDB, que apadrinhou sua nomeação, o executivo teria arrecadado R$ 100 milhões.

Em um dos termos de delação premiada, Machado afirma que a Petrobras possui uma estrutura "bastante regulamentada", e que outras estatais adotam práticas "menos ortodoxas".

"A Petrobras é 'a madame mais honesta dos cabarés do Brasil', significando essa metáfora que era um organismo estatal bastante regulamentado e disciplinado; que pode citar, como organismos estatais com práticas menos ortodoxas que a Petrobras o DNIT, as companhias Docas, bancos oficiais tais como o Banco do Nordeste, Funasa e FNDE e DNOCS", diz trecho da colaboração do ex-presidente da Transpetro.

'Modelo tradicional' de corrupção
Neste mesmo termo de delação, Machado afirma que existe no país um "modelo tradicional" de corrupção, com pagamento de percentuais de propina em contratos em nível federal, estadual e municipal. Segundo ele, mais recentemente as estatais passaram a ser incluídas nesse esquema de corrupção.

"O 'custo político' é o percentual de qualquer relação contratual entre empresa privada e poder público a ser destinado a propinas; que esse percentual é de 3% no nível federal, de 5 a 10% no nível estadual e de 10 a 30% no nível municipal; que recentemente, em todos os níveis de governos, as pessoas saíram desse padrão e foram além, envolvendo a estrutura das empresas estatais e dos órgãos públicos, o que antes não acontecia", diz a delação.

Sérgio Machado é considerado, pelos investigados da Lava Jato, um dos operadores do PMDB no esquema de corrupção da Petrobras. Ele foi nomeado pelo partido para presidir a Transpetro entre 2003 e 2015. Segundo o delator, entre os políticos que receberam propina estão o ex-presidente José Sarney, o presidente do Senado, Renan Calheiros, e o senador e ex-ministro do Planejamento Romero Jucá (PMDB-RR). (veja aqui o que dizem os políticos citados)

Devolução de R$ 75 milhões
Para viabilizar o acordo de delação, o ex-presidente da Transpetro se comprometeu a devolver aos cofres públicos R$ 75 milhões que teria recebido de propina enquanto comandou a estatal. Parte menor do valor, de R$ 10 milhões, deverá ser pago até o fim deste mês. Outros R$ 65 milhões até o final do ano que vem.

Pelo acordo, ele pegará uma pena máxima de 20 anos quando for condenado, mas cumprirá apenas 3 anos em prisão domiciliar. Nesse período, deverá permanecer em casa por 2 anos e 3 meses. Depois, poderá sair para prestar serviços comunitários. Em sua residência, em Fortaleza, poderá receber apenas advogados, profissionais de saúde e uma relação restrita de 27 familiares e amigos.



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Cibercrimes - Não tem inocente neste jogo.

Robert Muggah: "O governo brasileiro não é inocente quando o assunto é espionagem" - ÉPOCA | Experiências Digitais

Reproduzo a abaixo a matéria  sobre espionagem e contraespionagem cibernética que reforça nossas impressões sobre o assunto, que fiz no Post em 11.05.2016 com o título "Não tem bola de cristal." que pode ser acessado no link abaixo: 👇


http://avisara.blogspot.com.br/2016/05/nao-tem-bola-de-cristal.html?m=1


Interessante observar que uma das sugestões do especialista entrevistado pela revista Época,  é que o governo deveria recrutar mais hackers para realizar o  trabalho de inteligência capaz de evitar crimes menos complexos e mais frequentes...

O entrevistado sugere ainda: "O país precisa de um sistema nacional de segurança que defina prioridades de curto e médio prazo. Uma agência poderia ser criada com coordenação global em nível estratégico, tático e operacional."

Realmente, não tem bola de cristal!

Vale a pena a leitura:

Robert Muggah: "O governo brasileiro não é inocente quando o assunto é espionagem"

O acesso em massa à tecnologia acelerou a demanda e a troca de informação e transformou as relações sociais entre os cidadãos, seus representantes e o setor privado no Brasil. Por outro lado, abriu espaço a crimes difíceis de contornar: roubo e divulgação de dados, espionagem, pedofilia, desvio de dinheiro e tantos outros passíveis de versão digital. Grupos de Segurança e Resposta a Incidentes (CSIRTs) indicam que, desde o início dos anos 2000, 75% dos usuários brasileiros foram vítimas de ao menos uma forma de cibercrime (a média global é de 67%). 

Como o Brasil, expoente da conectividade entre os países da América Latina, pode evoluir na luta contra crimes praticados na rede sem infringir liberdades ou promover a censura? Empoderamento aberto: do protesto à guerra digital, editado pelos pesquisadores Robert Muggah e Rafal Rohozinski, reúne ensaios sobre a segurança (ou a falta dela) cibernética e explica por que o Brasil está despreparado em relação aos crimes digitais. Para Muggah, diretor de pesquisas do Instituto Igarapé e conselheiro sobre segurança pública nas Nações Unidas e no Banco Mundial, há um equívoco no foco do governo em relação à segurança digital no país: em vez de se preocupar com ciberterrorismo, as agências deveriam coordenar forças para desenvolver uma inteligência capaz de evitar crimes menos complexos e mais frequentes, como o roubo de dados e os ataques DDoS (sigla para Denial of Service, negação de serviço, que tiram do ar páginas de empresas e serviços importantes). Uma das sugestões do especialista é que o governo recrute mais hackers para esse trabalho.

Em entrevista a ÉPOCA, Muggah ainda lança uma questão: o Brasil não é apenas vítima de espionagem – como o notável caso em que Snowden, ex-funcionário da CIA, vazou informações de que a Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA) monitorava o governo brasileiro e a Petrobras. No mesmo ano, 2013, as atividades de seus cidadãos durante os protestos eram vigiadas nas redes sociais.

Doutor Robert Muggah é especialista em segurança e desenvolvimento e diretor de pesquisas do Instituto Igarapé (Foto: Instituto Igarapé)

ÉPOCA – Quais são os crimes virtuais mais comuns no Brasil?
Robert Muggah –
A maioria dos ataques é composta de cibercrimes chamados convencionais, que incluem acesso ilegal a contas pessoais, discurso de ódio, pornografia infantil, fraude bancária e pirataria. Em alguns casos, são registrados crimes complexos (terrorismo, espionagem, hackativismo, entre outros). A espionagem envolvendo governo, com a busca de informações ou a tentativa de danificar a infraestrutura do Estado, é mais rara. O Brasil tem sido atacado por grupos nacionais e estrangeiros, incluindo hackers, só que é difícil determinar a intensidade desses ataques. O Departamento de Segurança da Informação e Comunicações (DSIC), do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) é o responsável por garantir a "disponibilidade, integridade, confidencialidade e autenticidade das informações" nessa esfera. Embora a origem desses crimes seja raramente divulgada, ao menos 70% envolve esforços para captar informações bancárias de instituições financeiras e públicas. O hackativismo era mais comum no Brasil entre 2011 e 2012, com mais de 1.250 casos reportados. Em 2012 e 2013, no entanto, o número caiu drasticamente. O hackativismo costuma crescer em situações específicas, como quando uma lei controversa é votada no Congresso.

ÉPOCA – Por que há dificuldade em detectar e reportar crimes virtuais?

Muggah – O Brasil é um dos países mais afetados pelo cibercrime no mundo. Em 2014, o Kaspersky Lab detectou que o país foi o número um em ataques de malware (software que se infiltra em um sistema de computador alheio de forma ilícita) na frente de Rússia, Alemanha, Índia e Estados Unidos. Também foi o primeiro em ataques de phishing (vem do termo "pesca", é o roubo de dados através de mensagens falsas) naquele ano. Parte das razões para isso é que o país também foi um dos pioneiros no desenvolvimento de sistemas bancários eletrônicos. Especialistas internacionais concordam que o Brasil está na linha de frente na luta contra o cibercrime. A questão é que não se sabe a real extensão do problema. Os bancos detestam ter de revelar o quanto perdem ao cibercrime por medo de perder a confiança, os negócios e os clientes.

ÉPOCA – Como é possível melhorar essa estratégia?
Muggah –
Um dos problemas é a quantidade de ataques existentes. Baseado no número de incidentes reportados pelo CERT.br, o cibercrime aumentou nos últimos dez anos, chegando a um pico de 1 milhão de registros em 2014, antes de cair no ano seguinte. O problema é que há um mal-entendido (e, às vezes, até uma ignorância) de parte do público bem como de membros do Congresso e de funcionários que lidam com cibercrime – de como as tecnologias on-line funcionam e quais ferramentas legislativas devem ser utilizadas. É preciso esforço para educar e fortalecer a capacidade nessas áreas, tanto para os cidadãos e empresas, como também para membros do Congresso e da polícia.

ÉPOCA – É possível evitar crimes virtuais?
Muggah –
O Estado tem desenvolvido uma gama de leis e instituições para resolver o crime cibernético. Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) anteriores abordaram questões de pirataria e pedofilia (incluindo a lei Carolina Dieckmann), que define crimes de invasão de computador, interrupção dos serviços e a falsificação de documentos. Da mesma forma, a Polícia Federal estabeleceu uma unidade de crimes cibernéticos. O desafio é que muitas dessas leis são ainda insuficientemente aplicadas. O país precisa de um sistema nacional de segurança que defina prioridades de curto e médio prazo. Uma agência poderia ser criada com coordenação global em nível estratégico, tático e operacional. Não há nenhum órgão desse nível, o que resulta em uma abordagem reativa e que não incentiva a partilha de informação e a cooperação entre as agências já existentes. Em vez de introduzir ainda mais leis e mais atuação da polícia – como recomenda a CPI dos Crimes Cibernéticos –, é preciso adequar a legislação em vigor.


ÉPOCA – Você afirmou que autoridades adotam uma postura "rígida" quanto a segurança cibernética. Poderia falar mais sobre isso?
Muggah –
O Brasil ainda precisa desenvolver um modelo próprio de segurança nesse sentido. A discussão da questão se encontra fragmentada entre a Polícia Federal, a Polícia Estadual, o Exército, o setor privado e o meio acadêmico. Houve grandes conquistas na legislação de crimes cibernéticos (como a lei Carolina Dieckmann) e na questão da liberdade digital (com o Marco Civil da Internet), porém a agenda foi, até certo ponto, sequestrada pelas forças armadas. Há uma preocupação em evitar crimes mais graves enquanto os mais frequentes são ignorados. Governos e suas forças militares ao redor do mundo regularmente justificam a ameaça de terrorismo para securitizar o espaço virtual.

ÉPOCA – A investigação do Brasil pela NSA foi polêmica e gerou até uma breve crise diplomática...
Muggah –
Existem razões que levam governos à espionagem, e isso não é diferente no Brasil. Elas incluem a tentativa de entender como cada governo se posiciona em questões geopolíticas, interesses corporativos e industriais, defesa e inteligência. O governo brasileiro espiona, é claro. Há evidências de que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) monitorou ativistas e políticos durante os protestos populares de 2013. O WikiLeaks publicou e-mails que mostram que a Polícia Federal discutiu com a italiana Hacking Team sobre a possibilidade de compra de um software de vigilância, embora não se saiba se o programa está em uso. O governo brasileiro não é completamente inocente quando o assunto é espionagem. Ao mesmo tempo que autoridades expressavam ultraje quanto à espionagem americana, eles autorizavam a Abin e o Centro de Defesa Cibernética (CDCiber) – duas entidades responsáveis por proteger o país desse tipo de interferência – a monitorar as atividades relacionadas aos protestos nas mídias sociais. A Abin chegou a lançar uma plataforma de monitoramento de mídias sociais chamada Mosaico para observar usuários e prever novos eventos. Ativistas acreditam que esse sistema é prejudicial pois pode levar à autocensura e pressionar movimentos sociais legítimos. 

ÉPOCA – Você afirmou no livro que as empresas de comunicação tentam obstruir e sabotar o princípio de neutralidade no Brasil. Como elas fazem isso?
Muggah –  
As empresas de telecomunicação fazem lobby em Brasília para evitar a implementação completa da neutralidade da rede, como está prevista no Marco Civil da Internet. A Vivo e outras companhias têm chamado empresas como o WhatsApp de "piratas". Elas alegam que esse modelo de negócios se baseia em parasitar os investimentos das telecoms tradicionais, e exigem que a Anatel regule tais serviços da mesma forma que regula a telefonia tradicional. Porém, tal prática conflitaria com a neutralidade e com outras diretrizes do Marco Civil. Um dos atos finais da presidente Dilma antes de ser afastada foi a regulamentação da neutralidade da rede. É provável que a Anatel apoie isso, mas as operadoras provavelmente não vão gostar.



ÉPOCA – O Brasil pode se espelhar em alguma outra legislação internacional para combater o cibercrime?
Muggah – 
Se o assunto for preservação dos direitos e da liberdade no meio digital, o Marco Civil é considerado "padrão ouro". Muitos países invejam a abrangência dessa lei, assim como o processo participativo sob o qual ela foi concebida. Há outros poucos exemplos internacionais, mas existe o German IT Security Act of 2015, na Alemanha, que exige que empresas – incluindo instituições financeiras – reportem quando forem vítimas de ataques cibernéticos ou da quebra de dados. Essas informações, agregadas e sem a divulgação de dados pessoais, ajudam a desenvolver inteligência para prevenir e processar o cibercrime. A França adotou legislação semelhante. No momento, o Brasil não tem política, nem mesmo as empresas são incentivadas a divulgar informações sobre os ataques que sofrem. O Brasil deveria trabalhar para produzir o mais próximo que conseguir do seu Livro verde, criado em 2010, criando uma entidade explicitamente responsável pela cordenação da política e estratégia brasileira. A legislação brasileira de cibercrime poderia ser reforçada, o que não necessariamente implica em uma nova legislação, como tem se tentado fazer com a CPI dos Crimes Cibernéticos. Ela poderia incluir a adoção de instrumentos internacionais, como a convenção de Budapeste – um acordo que facilita o compartilhamento e a cooperação entre países na luta contra o cibercrime.



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segunda-feira, 13 de junho de 2016

NSA quer explorar internet das Coisas e dispositivos biomédicos.

NSA wants to Exploit Internet of Things and Biomedical Devices
Já cantei essa pedra... (Pesquise #OLCC)

NSA anuncia que está investigando a possibilidade de explorar os dispositivos....sei....

Agora só falta eles  revelarem que já vem sendo feito a muito tempo... 

Vejam o artigo abaixo: 

NSA wants to Exploit Internet of Things and Biomedical Devices

nsa-internet-of-things
The cyber attack vectors available to hackers will continue to grow as the Internet of Things (IoTs) become more commonplace, making valuable data accessible through an ever-widening selection of entry points.

Although it's not the hackers alone, the NSA is also behind the Internet of Things.

We already know the United States National Security Agency's (NSA) power to spy on American as well as foreign people – thanks to the revelations made by whistleblower Edward Snowden in 2013.

But, now the agency is looking for new ways to collect even more data on foreign intelligence, and for this, the NSA is researching the possibilities of exploiting internet-connected biomedical devices ranging from thermostats to pacemakers.

During a military technology conference in Washington D.C. on Friday, NSA deputy director Richard Ledgett said his agency officials are "looking at it sort of theoretically from a research point of view right now."

Ledgett totally agreed on the fact that there are easier ways to track terrorists and foreign intelligence spies than to hack any biomedical devices they might have, but believed that these devices could be a source of information for the agency, reports the Intercept.

When the deputy director was asked whether the entire scope of the IoTs, i.e. Billions of interconnected devices from toy's Wi-Fi to medical devices, would be a bonanza for the agency or just a security nightmare, Ledgett replied, "Both."
"As my job is to penetrate other people's networks, complexity is my friend," Ledgett said. "The first time you update the software, you introduce vulnerabilities, or variables rather. It's a good place to be in a penetration point of view."
Ledgett also explained that why the NSA was not able to help the FBI hack into iPhone belonged to the San Bernardino shooter, which was accessed by the FBI after buying an exploit from a group of hackers for a large sum of cash.


It's because the agency had not exploited that particular model of iPhone, as the NSA has to prioritize its resources, which are not focussed on popular gadgets, rather on the bad guys' technology of choice.
"We do not do every phone, every variation of the phone," Ledgett said. "If we don't have a bad guy who's using it, we don't do that."
Ledgett is not the only intelligence official who sees the growing IoT devices as a possible way for global spying.

During a Senate hearing in February, the Director of National Intelligence James Clapper also said that internet-connected devices could be useful "identification, surveillance, monitoring, location tracking, and targeting for recruitment, or to gain access to networks or user credentials."


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