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quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Eleições 2018 - Lições aprendidas

Passado o "calor" das eleições de 28.10.2018 e restabelecidas partes das relações de amizade e familiares, resolvi publicar algumas "coisas" que observei durante os últimos três meses que acredito terem ficado como aprendizado.



Fakes news

Fakes news sempre fez parte da vida da humanidade, sempre estivemos vulneráveis. Sempre houve este artifício para a conquista de adeptos, fãs, uma paquera, uma paixão ou para conquista de consumidores.

Sempre houve como instrumento de publicidade, para despertar interesses, valorizar ou desvalorizar algo.

A diferença do passado para os tempos de hoje (digitais) é que agora os consumidores, clientes e eleitores, tem instrumentos de identificar mais rápidos o que é ou não verdade.

Os registros (rastros) digitais que a sociedade deixa ao longo da história estão, e cada dia estarão mais, disponíveis para revelar os fatos, as verdades.

Agora as verdades são reveladas antes que as fakes news consigam provocar o mal irreversível ou que vire uma verdade. No passado as fakes news até serem desmascaradas (levava tempo) provocavam destruição, muitas vezes irreparáveis.

História vs Estória

A sociedade deve ter aprendido muito da história do país, foram colocadas lado a lado as versões da história do período da ditadura militar e do período pós ditadura até hoje.

O brasileiro foi estimulado a pesquisar e passou conhecer mais a sua própria história ocorrida do que a história contada, não apenas as versões "oficiais", que demonizam uns ou endeusam outros da era da ditadura e da era pôs ditadura.

A sociedade aprendeu que o passado é relativo e depende de quem conta o fato é de quem viveu o fato.

Aprendeu que o passado pode ser mudado com os fatos do presente.

Quem viveu a história não engole as estórias contadas!

Fadiga de notícias - O menos é mais.

O excesso de notícias ruins (banalização da falta de segurança, mortes por falta de saúde, roubalheiras, etc) tinha deixado a sociedade anestesiada.

60 mil mortes e notícias diárias de assassinatos sendo dadas como normal, não eram nem mais ouvidas, mesmo que exibidas diariamente.

Ninguém se impressiona mais com os "Datenas" do dia a dia.

Apesar desta fadiga e banalização, a abordagem dada durante a campanha foi uma tapa na "cara da sociedade" para acordar para a realidade, para o que é normal e para o que é uma sociedade doente e em guerra para a sobrevivência.

A sociedade voltou a ficar atenta para as notícias, mesmo aquelas que já não despertavam interesses que não passavam de meras repetições diária na grade da mídia dominante.

Mas, passados os dias do calor das eleições, as notícias alarmantes voltaram a não dispensar os mesmos interesses de quanto estava em disputa eleitoral, o interesse é apenas pelas notícias que dão a expetativa das mudanças esperadas pelos vencedores e a torcida pelo do fracasso daqueles recolhidos nas trincheiras da "resistência insana" dos perdedores.

A fadiga também acontece nas mídias sociais, os "influenciadores digitais" precisam ficar atentos para não passarem a ser mais um monte de conteúdo que se tornam invisível por excesso de exposição.

Fica a dica de que "o menos é mais", o menos desperta a expectativa por novos conteúdos, desperta interesse, deixa o gostinho de quero mais.

Reputação

Quantos artistas, jornalistas e profissionais da comunicação foram desnudados?

Independente da opção de lado que tomaram, foram colocados à prova diante de sua própria "Estória", dos seus contos de fada, a reputação de muitos nunca mais será a mesma, seus passados foram alterados como numa volta ao tempo.

Ficou como aprendizado que a falta de coerência destrói uma reputação criada ao longo da existência, da mesma forma que pode tirar um produto de circulação, seja por desgaste, por deterioração ou por qualidade duvidosa.

Manter a coerência aos valores que forjam a reputação é a garantia de um produtos sustentável e de longevidade.

O ganho financeiro imediato não pode desprezar a reputação que é visível aos olhos dos consumidores.

Quem manda é o freguês

Este bordão é um ensinamento antigo das Casas José Araujo - Tradicional loja pernambucana de tecidos e confecções desde 1890, um mantra que fez história em Pernambuco.

O cliente é o dono de qualquer negócio, não adianta ser "substrato do pó de peido", a soberba e prepotências de impor produto ao cliente não tem sustentabilidade.

Se os valores que você entrega não é aderente aos valores do cliente, o cliente abandona e fecha o negócio.

Se você for considerado o melhor em qualquer coisa, a melhor Chef mulher do mundo por exemplo, lembre-se que no próximo dia vc pode perder a posição, perder seu pedestal, perder sua reputação se seus valores não forem os mesmos de quem te pagam o salário. (Será conhecido pelo efeito Manioca).

Maioria Silenciosa

O resultado do 1º turno mostrou uma face das eleições que poucos estavam percebendo. Com pouca manifestação favorável, a maioria silenciosa se revelou diante das urnas. De nada adiantou os alardes "o falatório de alguns" para "carimbar" alguns rótulos negativos no candidato que saiu vencedor no final.
Ficou o aprendizado de que não se deve menosprezar o silêncio da maioria.

Não deve se impressionar como o que é alarmado, propagado ou rotulado se não for uma maioria.

Se a maioria está silenciosa é sinal que "o falatório" não representa o que ela acredita, deseja ou espera.

A sociedade não é binária

Nenhum dos candidatos reuniam todas as qualidade e habilidades esperada por cada um dos eleitores, para definir que um é certo e o outro é errado.

Não é apenas uma questão de esquerda e direita, pobre e rico, hétero e homo, branco e preto, ou qualquer forma de dividir em dois lados ou fazer uma relação direta entre elas.

Ficou como aprendizado que a sociedade não é binária, qualquer tentativa de enxergar como binária é uma decisão equivocada.

Rejeição/Recall

No início do 1º turno, as pesquisas mostravam uma alta rejeição de Lula(59%), principalmente, pela possibilidade dele sair da cadeia livre. Insistiram com Haddad, ignorando esta rejeição e os sinais de que Ciro era melhor na chegada no 2º turno.

Ficou como aprendizado a importância de se conhecer a rejeição para se atingir os objetivos no mercado.

Não adianta insistir em lançar um novo produto, se sua marca tem uma alta rejeição por causa, por exemplo, de um produto anterior com defeitos percebidos pelo seu cliente e que não é reconhecido com defeito nem retirado de circulação pelo fabricante.

O produto pode ser novo, ter uma nova roupagem, mas não adianta, a marca vai falar sublinarmente contra seu novo produto, vai ser visto como sendo o mesmo que não foi retirado de circulação, que nem ao menos reconheceu a existência do defeito e não fez recall.

Ficou como aprendizado:

  • A leitura e entendimento correto dos indicadores de qualidade são instrumentos que os clientes tem no seu inconsciente e revelam a verdade como é percebida por ele.
  • Recolha e destrua o produto anterior e transforme a marca, o produto pode ter os mesmos defeitos, uma marca nova pode dar "maior" aceitação que o produto velho, com os mesmos vícios e defeitos, como se fosse novo e inovador, mas não dará sustentação se não for a verdade reconhecida pelo cliente.
  • Abandone sua marca, quando você for rejeitado ou estiver estagnado, antes que o mercado destrua naturalmente.

Efeito Denorex

Tanto o Ciro como o Alckmin entraram na disputa apresentando um perfil que não correspondem ao "DNA" deles, os eleitores já conheciam suas "artimanhas", já sabiam quem era quem, como resultado, foram deixado de lado.

Ficou como aprendizado que mudar o discurso sem ter as atitudes não significa ter resultado. Discurso e atitude devem ser coerentes. Atitude vem antes do discurso. O que vale mesmo é o "DNA", a essência, a alma.

Não adianta querer vender um refrigerante de uva, como sendo um vinho.

Você também pode até beber uma garapa com álcool como se fosse um legítimo doze anos, a diferença você sentirá no dia seguinte.

Não é mesmo?

O Ótimo é inimigo do Bom.

O Amoedo se apresentou com o apelo de ser o "efeito novo", ficou mais para um "Cachorro novo que não entrou no mato".

A sociedade com medo do que é "novo", desconhecido, preferiu apoiar sem correr risco.

Foi o candidato "café com leite" (newbie), entre os eleitores havia uma neutralidade sem hostilidade.

Muitos que estavam decididos em ir com o Novo desde o primeiro momento por considerar um ótimo , fez outra opção para não correr o risco de não ter pelo menos o Bom.

O aprendizado que ficou:

  • Quem vai para uma guerra, tem que atirar, não pode esperar levar um tiro depois atirar.
  • O inimigo vai atirar, não tenha dúvida!
  • Sem avançar contra o inimigo, não se conquista território.
  • Você não vai para uma guerra para perder, para ganhar troféu FairPlay! Você vai para vencer!

Efeito Kodak

A Marina entrou na disputa com a imagem de um produto que era desejo de consumo a 4 anos atrás, mas que se manteve com histórico fraco, sem novidades e ajustes para os dias atuais, restou a imagem de fantasma de 4 anos.

Sem entusiasmo e sem energia fizeram ruir o batalhão de antigos seguidores, que desejavam muito mais no contexto atual.

Sem energia, sem firmeza e sem entender o que a sociedade queria, foi levada ao fracasso, saiu de um produto que era desejado a 4 anos atrás, para um produto sem consumidor no mercado de hoje, tornou-se obsoleto e foi retirado do mercado.

O início do fim do monopólio da Informação.

A sociedade em geral é desinformada no dia a dia por desinteresse, por falta de estímulo e atratividade, mas estar armada com os smartphones que fizeram a diferença desta vez por ter acesso fácil e rápido a informação, por múltiplos canais de divulgação e não apenas pelo monopólio da TV (Globo principalmente).

A sociedade estimulada pela polarização da disputa, como de campeonato de futebol ou de escolas de sambas, fizeram uso de suas armas (smartphones) e foram a luta pelos seus interesses.

A "transformação digital" da notícia, self service, tornou cada cidadão uma própria fonte de notícias, de suas próprias notícias, suas próprias verdades, impossíveis de serem manipuladas por grupos.

As fakes news foram prontamente combatidas, colaborativamente e de forma pulverizada na sociedade.

Fatos e versões dos fatos "impediram" estragos maiores para a desinformação de fatos fora de contexto.

Ficou como aprendizado que a sociedade não pode confiar nas informações sem que elas sejam validadas, conferidas as fontes e versões das informações, bem como os contextos que elas estão inseridas.

Ficou como aprendizado a importância do contexto de um fato. A informação sem Contexto é apenas dados que pode distorcer a informação.

Ficou como aprendizado que o smartphone nas mãos é uma arma que pode ser usada no combate da desinformação e da manipulação das notícias.

Empatia

Fazer a leitura correta, do tempo correto e do contexto que a sociedade se encontra mostrou ser o segredo do sucesso. A Experiência do Cliente levado ao nível do comportamento e do inconsciente coletivo fez a diferença nos discursos.

O poder da informação e da empatia, e saber usá-la, fez a diferença. O resultado foi um "produto" mais aderente os anseios da sociedade. Veja o vídeo https://youtu.be/d9oq8w4OLqM

Ficou como aprendizado que o importante para ser maioria é ter alguns requisitos "Chaves" (mesmo que diferentes) que atenda individualmente cada consumidor.

Cada consumidor se sentirá impactado por motivação específica, individual, como que exclusiva. O importante para o sucesso de uma disputa é que se tenham a maior quantidade de pessoas impactadas, mesmo que parcialmente do que totalmente.

Imprensa e veículos tradicionais de noticiais

A imprensa deverá rever seus comportamentos para terem autoridade de continuar a defender a liberdade de imprensa e não seus próprios valores de liberdade.

Nos tempos de redes sociais, a imprensa não tem enxergado que a sociedade não aceita que os grandes grupos que controlam as mídias se comportem como um poder supremo acima dos três poderes constituídos da república.

Usando a "bandeira" da liberdade de imprensa, abusaram da prepotência.

A sociedade aprendeu a não tolerar este comportamento impositivo e tem procurado outras alternativas, deixando para trás os tradicionais grupos da imprensa.

Grupos WhatsApp

Os grupos de família fizeram a diferença na propagação de conteúdo e nos debates que antes era restritos aos encontros em almoços e jantares semanais ou eventuais.

As famílias estiveram conectadas, com suas diferenças, 24 horas por dia, diante de um palanque (virtual), divulgando informações, desmentindo outras, defendendo posições, em fim, como uma família tradicionais e democráticas, os grupos refletiram as disputas e polarização da sociedade. Nos grupos era possível identificar como a sociedade estava se comportando, até mesmo a regionalização era visível.

Definitivamente os grupos de WhatsApp tornaram-se os principais meios de comunicação e influência.

O Facebook acertou na aquisição do WhatsApp. Esta plataforma de comunicação é que tornará o Facebook obsoleto, que vai tirá-lo do mercado. É um novo conceito de rede social que estará surgindo.

O Medo como fator de equilíbrio

Me chamou atenção como a propagação do medo foi usado por todos os candidatos.

Particularmente eu acredito que o medo nos faz mais criativos para sermos corajosos, afinal Coragem é fazer mesmo com medo!

O medo fez despertar valores morais e cívicos que estavam adormecidos.

Da mesma forma que o medo de cair, impede uma criança de se jogar e tentar voar como super-homem, o medo de fazer a escolha errada fez a sociedade ser mais criteriosa na avaliação é decisão.

O medo é bom, nos provoca para soluções!

Foi essa a opção que a sociedade fez, independente dos lados e dos medos, de outra forma as urnas teriam nos dado números bem altos de nulos e branco desde o 1º turno.

Pesquisas

As pesquisas é intensão de voto realizadas pelos diversos institutos, foram desmoralizadas.

A impressão que dava, dependendo de quem era o patrono, era usada para direcionar tendências que pode ter influenciado na transferência de votos para Haddad e para Bolsonaro.

No modelo atual, as pesquisas estão prestando um desserviço à democracia e, para a sociedade, caem no descrédito.

Os Institutos de pesquisa precisam se reinventar para sobreviverem.

As pesquisas precisam passar pelo processo de transformação digital que elimine do processo as diversas etapas que "podem" permitir direcionamento ou fraude na coleta, segmentação e publicação. Transformar Pesquisas de um processo analógico em Enquetes do mundo digital

E você, o que aprendeu?

IDFM

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Vida longa aos Profissionais de TI

Resolvi republicar o post abaixo, divulgado  originalmente em maio de 2018, para  comemorar O Dia do Profissional da Informática ou Tecnologia da Informação (TI).

Os profissionais que dão inteligência ao mundo digital, os profissionais que tornam qualquer mortal um dependente digital, os profissionais que transformam a vida da sociedade.  

Desejo vida longa para  todos os profissionais de TI, para que possam ver suas criações obsoletas.

Para nós, nada é impossível, pode levar mais tempo!

Boa leitura:

Segue:

Não precisa luz no fim do túnel para inovar 

No início de minha jornada profissional, passei por um período que me questionava se fazia sentido trabalhar com TI (computação naquela época).
Aos 20 anos, o conflito estava basicamente em não enxergar os benefícios da profissão para a sociedade, enquanto meus irmãos engenheiros estavam envolvidos na construção de prédios, vilas e cidade e o médico salvando vidas e trazendo ao mundo novas pessoas, eu estava lá criando algo que não era visto, sentido, pegado, entendido e nem acessado pela sociedade.

Era muito difícil explicar para meu pai o que eu fazia. Eu costumava dizer para ele que eu cuidava da alma dos computadores para ele fazer as "coisas", eu era suporte técnico de mainframe. Era difícil de explicar numa época que computador era restrito, não era qualquer empresa que tinha, muito menos qualquer pessoa. Éramos invisíveis por trás de algoritmos e linguagem dos zeros e uns, dando a inteligência para equipamentos executar tarefas.

Não desisti apesar do conflito, apesar de invisíveis, enxergava que com o passar do tempo a importância do que estávamos fazendo, "construindo", e que continuaríamos invisivelmente inseridos no dia a dia da sociedade.

Quem nunca esteve diante de conflitos desta natureza? Sem medo de errar, muitos nativos digitais, devem passar por conflitos semelhantes por estarem desbravando novas tecnologias e novos mundos inimagináveis atualmente. Para eles o que tenho a dizer é, não desista, não precisa ter uma luz no final do túnel para fazer sentido. Um dia vai fazer sentido!

Na escuridão, desenvolvemos habilidade de enxergar, de encontrar o que a luz ofusca e esconde.

Para embarcar no mundinho das novas tecnologias, não espere que ela faça sentindo para entrar, talvez este tempo de espera seja tarde demais depois.

Hoje enxergamos em tudo o poder da TI. 

Diferente daquela época, é inimaginável construir cidades, salvar vidas ou qualquer outra coisa sem ter TI e seus algoritmos invisíveis por trás.

Ou não ?

IDFM

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Transformação Digital - Aprendendo com as Eleições de 2018

Inegavelmente a transformação digital da sociedade brasileira já vem em curso. As  eleições de 2018 mostrou o quanto tem força as redes sociais, o quanto estão empoderada.

Já não se aceita as “verdades absolutas”,  o poder solitário não tem espaço.

Reunidos por um único  propósito, a mobilização de cidadãos comuns conseguiu mostrar o poder das mídias sociais diante as empresas de pesquisas e  as mídias tradicionais de grandes penetração, as TVs, imprensa tradicional e digital ficaram cegos.


Cada cidadão tem seu próprio jornal, sua própria TV e seus próprios institutos de pesquisas. Cada qual com suas próprias fontes e suas próprias relações de confiança.

O poder do voto é do povo! O voto certo ou errado tem suas próprias verdades e convicções! É assim que funciona!


A limpeza poderia ter sido maior, mas foi feita!


Se não houvesse o mesmo propósito,  os pedidos de eliminar algumas "figurinhas carimbadas", "raposas velhas"  e "antas"  não teriam acontecido como aconteceu aqui em São Paulo, no Rio, Ceará, Maranhão e  Minas!



Foram vários os casos que houveram  pedidos, uma estratégia  e a "inteligência comum" fez seu papel.


Já se foi o tempo de quem tinha a informações tinha  o poder e conseguia direcionar movimento.


2018 definitivamente mostrou que a informação compartilhada é o poder,  é ela que direciona o movimento.

As empresas que estão “transformando-se digitalmente”, precisam tirar o aprendizado que estas eleições deixaram. 

Ou não tem o que aprender? 

Quem tiver interesse, recomendo a leitura de outras postagem dentro deste contexto, fora no cenário de eleições, segue:







sábado, 6 de outubro de 2018

Brasil - Passando a limpo

Amanhã o brasileiro vai ter a oportunidade de passar o país a limpo.

07 de outubro de 2017 é o momento esperado por muitos. 

Todos, independente das preferências partidárias, estamos com esperança de está contribuindo com a mudança para um país melhor, um país mais justo!

Vamos fazer nossa parte!

Vamos passar este país à limpo!


quinta-feira, 4 de outubro de 2018

O Brasil parou?

Pelo menos é a impressão que estou tendo nos últimos 15 dias.

Todas as movimentações estão centradas nos discursos #Elenao, #elesim, o país parou na expectativas das notícias das TV e mídias sociais a partir das 17 horas do próximo domingo, 07 de outubro de 2018.

Hoje à noite, teremos um duelo final na TV.

De um lado a corrente do #elenao, desencadeará uma caça final de vaga para a disputa com o #elesim e garantir a possibilidade do duelo final ser adiado para um 2° turno.

Será uma tentativa de massacre, um salve-se quem puder, imaginando que suas atuações serão decisivas para sobreviver o duelo e sair vencedor da disputa.

Não é por menos, cada um irá tentar representar o melhor papel na "dança dos hipócritas", imaginando ser o suficiente!

Será um teatro, inclusive com fantoche, com uma narrativa que mais se assemelhará a uma estória de terror de Chapeuzinho vermelho e o Lobo Mal, com direito aos caçadores e vovozinha.

Imaginado eles que a população continuam sem acesso as histórias reais. 

A população sabe que existem "bonecas assassinas" que antes de se revelarem, são inocentes e belas!

O Brasil precisa voltar a movimentar, precisa acabar de contar estórias e voltar a fazer a história!


IDFM

terça-feira, 2 de outubro de 2018

#Elesim é o consciente coletivo

Estava tentando passar este período eleitoral sem publicar algo diretamente ligada à campanha, nem mesmos ligadas diretamente as disputas...massss

Mas não me contive e resolvi escrever a minha leitura do que vem acontecendo e os efeitos dos ânimos inflados nos últimos dias e os efeitos produzidos no contexto. Então, vamos lá!

#Elesim, sabe porque?

Porque cada um tem seus próprios motivos, simples assim...mas...

Foi assim que aconteceu aquela mobilização em 2013, lembra?

Em 2013, o movimento originalmente começou contra os vinte centavos de aumento da tarifa de ônibus.

O movimento só ganhou a grandeza que tomou porque o "burro" do   Alckmin fez a repressão e a mídia tradicional, principalmente a TV, insistiu em veicular notícias com a intenção de transformar os manifestantes em bandidos. Sendo desmascarados nas redes sociais, pela própria população que desmentiam as notícias, com evidências, fotos, vídeos e vítimas.

Dessa vez, "os burros" da esquerda começaram a tentar desconstruir a imagem do Bolsonaro com as acusações de homofobia, machismos, racismo e tudo que é preconceito.

Isto fez a população querer conhecer quem era aquele "monstro" que estava sendo pintado, o que era aquilo que estavam falando dele.

Aos poucos descobriram que muitas das coisa que o "monstro" defende também é defendido pelo cidadão comum. Se ele é um monstro eu também sou, começou a ser a questão que fez desmascarar e derrubar subliminarmente a narrativa de "monstro" no inconsciente de cada um de nós.

A burrice maior desta vez foi tornar Bolsonaro um inimigo comum do País, patrocinado por diversos partidos e usando das mulheres para personificar nele "um monstro", responsabilizando e acusando-o de todos os tipos de atrocidades.

Acreditando na desinformação da população, menosprezando que muitos da população brasileira, e das mulheres, já tinham conhecimento das diversas versões e que se identificam com algo que ele defende ou representa ou que se assemelha com suas crenças e convicções.

Até mesmo quem não tinha interesse por ele, passou a conhecer e ser solidário a ele...

Quem nunca se sentiu injustiçado por algo neste mundo do "politicamente correto"?

Ele passou a ser uma referência para quem não aguenta mais!

Isso foi o suficiente para desencadear uma autocrítica cívica em cada um de nós!

Certamente muitos tiveram um momento de reflexão do tipo:
"Putz, esse cara vem lutando por coisas que eu acredito, leva facada, vem sendo caluniado e eu, o que  estou fazendo aqui?"

Cada um com suas próprias motivações começaram a
se juntar com um mesmo objetivo, num movimento involuntário!

Cada um tem suas próprias prioridades e valores, para alguns é mais importante a educação, outros a saúde, o uso correto de bem publico, a impunidade, a roubalheira publica entre outros.

Foi assim que este movimento chegou a onde chegou e vai resgatar a cidadania!

Quem mandou alimentar o monstro que estava adormecido no inconsciente coletivo dentro de nós?

Agora Sim! Agora o monstro despertou!

#Elesim, ele passou a representar o soldado de cada um de nós nesta batalha!

Agora ele representa o conjunto de crenças e sentimentos comuns daqueles que despertaram!

Agora não tem mais jeito #Elesim é o consciente coletivo da nossa sociedade que clama por mudança!

IDFM

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Seu rastro digital representa o que vc é hoje?


Ao longo de nossa existência, expirementamos experiencias diferentes, momentos diferentes, contexto diferente.

Estamos constantemente aprendendo, desaprendendo, corrigindo, arrependendo, decepcionado.

Mas graça a Deus, ele nos deu capacidade de recomeçar, mudar, evoluir é assim vamos preservando a espécie.

Quem entre nós nunca errou nas nossas escolhas, nas nossas formas de pensar agir e tratar as coisas, ao chegar ao momento atual, no contexto que está vivendo agora?

Quem não achava que estava certo (e estava considerando o contexto em que se encontrava) e depois, hoje, em outro contexto da vida reconhece que aquilo que era certo já não é hoje?

A evolução, o aprendizado, o conhecimento nos leva a outro nível de consciência.

Pois é... tudo muda o tempo todo...e nada será do mesmo jeito que já foi um dia...

Antes da existência das redes sociais e da transformação digital, pouco tínhamos registrados do nosso rastro pela jornada da vida, nossos pensamentos era coisa abstrata como o vento, estava lá, sentíamos e mudavam com o tempo sem serem percebidos.

No pós rede sociais, tudo se materializa-se, o abstrato torna-se real em mensagens digitais, como aquelas pinturas das cavernas.

Não é por isso (pelas pinturas) que se pode dizer como o  homo sapiens é hoje, não é mesmo? No máximo pode retratar o quanto ele evoluiu e era primitivo.

Da mesma forma, nosso rastro digital não diz o quem somos, no máximo pode dizer como chegamos até aqui, nossa evolução, o nosso personagem no enredo diante dos contextos onde eles foram vividos, produzido mas não quem vc é hoje, pq o hoje já pode ter mudado!

Um rastro digital representa um momento, um contexto. Um rastro digital aos olhos de um contexto diferente no qual foi produzido, pode não representar nada, pode retratar coisas completamentos diferentes

Seria o mesmo de querer entender as imagens nas caversas sem considerar a epoca que elas foram produzidas.  Estes sinais de sabedoria, poderiam ter a leitura de desenhos infantis no contexto de hoje.
 
Seu rastro digital representa quem vc é hoje?

O vídeo abaixo é um chamado para esta consciência, foi assistindo ele que tive a motivação para escrever este rastro digital.

Assista é bom proveito!

terça-feira, 11 de setembro de 2018

11 de setembro vs Nossa memória


Na nossa vida temos muitos momentos que passamos no "automático" até parece que não vivemos. 

É bem possível que alguns de nós não lembramos o que almoçamos ontem, ou por onde passamos hoje, mas, curiosamente, somos capaz de lembrar de outros momentos "no detalhe".

Na política, em épocas de eleições, muitos são capazes de esquecer as frustrações e traições de seus políticos, mas também recorda de detalhes  daquilo que possa satisfazer o ego, em detrimento daquilo que possa admitir um erro.

Mudar de posição, admitir que errou, custa muito caro socialmente, significa muitas vezes desistir de uma vida que teve, desistir de tudo que acreditava e lembrava, apagar toda uma memória de vida.

Não mudar quando reconhece que está errado é muito conveniente, mas nutre uma monstro interior que irá alimentar um conflito mental do seu ser consciente e do seu ser inconsciente.

Somos capaz de reconhecer que algo é errado, mas continuamos agindo errado, "no automático", porque sempre acreditou que era certo. É assim que acontece, ou não?

Arrisco a dizer que todos nós sabemos exatamente o que estávamos fazendo em 11 de setembro de 2001, durante o ataque terrorista às torres gêmeas do World Trade Center de Nova Iorque e ao Pentágono em Washington.

Mas somos incapazes de lembrar dos malfeitos de nossos políticos, como pode?

Convido vcs para o seguinte exercício:
  • Sem muito esforço lembre-se dos malfeitos de seus políticos.
  • Imagine o que vc esperava deles
  • O que vc teria feito se soubesse que seria como aconteceu?
  • Você faria o mesmo? Então siga em frente...
  • Se não faria o mesmo, é hora de seguir sua consciência(a razão). Mudar não vai fazer vc mais fraco, pelo contrário, vai fortalecer seu ego! Vai te fazer mais leve, mais feliz!
Voltando a 11 de setembro, quando tomei conhecimento do ataque no rádio, eu estava me deslocando para o trabalho na rua da passagem no Rio de Janeiro, parado exatamente numa esquina com o semáforo 🚦 fechado. Naquele dia praticamente não trabalhamos acompanhando as notícias.

E vc, lembra o que estava fazendo?


IDFM

domingo, 9 de setembro de 2018

A Intolerância é a solução para o Brasil


Resolvi republicar um artigo que fiz em abril de 2014, intitulado "A solução para o Brasil é a intolerância" por considerar oportuno para o momento que estamos passando.

Estamos sempre agindo no automático, reagindo ao contexto de um momento sem consideramos o contexto de nossa vida.

Este artigo é um um chamado a consciência, pelo menos foi assim que me motivei para escrevê-lo.

Talvez possa servir par nos ajudar a refletir enquanto há tempo.

Leia, não vai ser perda de tempo.



A solução para o Brasil é a intolerância.

Será que o país está passando por um momento de ruptura cultural que vai transformar a sociedade ou é apenas mais um momento de crise que irá promover o aperfeiçoamento da sociedade para conviver com bandidagem mais aperfeiçoada, mais blindada ainda?

O contexto parece perfeito para a ruptura e transformação, exatamente nestes momentos que a "criatividade" emergem!

"Nunca na história do país" tanta sujeira tem sido jogada no ventilador... A sujeira vem de todas as partes do setor público, privados, grandes empresa, pequenas e dos mais frágeis dos cidadãos.

A insatisfação é geral, a sociedade culpando os políticos que ela mesmo colocou lá....

A sociedade cobra ética e honestidade, enquanto que é tolerante a seus pequenos delitos, desde a cervejinha do guarda, da rota alternativa para fugir de blitz da lei seca, andar pelo acostamento, parar em fila dupla ou em vagas de deficientes e idosos, do vício da cobrança com nota ou sem nota para sonegar imposto, ao demais deslizes e "vícios" na declaração do imposto de renda. Sempre justificando com um Mantra "não prejudica ninguém"...

Essa é a cultura que permeia e irriga toda a sociedade! Os honestos sendo omissos e os criminosos sendo ousados e sem escrúpulos capaz de tirar remédio dos enfermos ou até mesmo de roubar a merenda das crianças.

O que se esperar dos líderes que representam a sociedade, políticos juízes, sindicatos e empresários?...

O comportamento deles é reflexo da sociedade "tolerante" e que anos e anos vive no Faz de conta do "não é comigo"..... (Como não cara Pálida ?)

Por outro lado, a justiça em nome do "rito processual" promove inversão de valores e acoberta criminosos. Transforma os heróis, muitas vezes combatentes solitários, em vilões.

A justiça, com a "indústria dos acordos de leniência e da delação premiada", mais uma vez inverte os valores, os bandidos passa de violões para heróis, arregimentando ainda mais a legião de bandidos e passam a ter uma lógica de risco que lhes dá licença para cometer os crimes.

Além de que, esta indústria é um incentivo para crimes cada vez mais graves e com maiores impactos, coberto pela a lógica que passa na cabeça do bandido que é guiada por um "risco" menor e com menor consequências numa lógica simples do "se for pego, faço acordo e me dou bem"...

Numa análise crítica de causa raiz, iremos retorna ao tempo da chegada do portugueses, culpando-os pela chegada de batedores de carteiras, as putas e seus filhos.

Voltando mais ao tempo, iremos identificar personagem na época de Cristo que usou da delação premiada para não ser punido e preso.

Mas estas causas não justificam os efeitos na sociedade brasileira, afinal os portugueses também colonizaram outras terras e a influência dos romanos permeia outras nações até os dias de hoje.

O que tem de diferente nesse país gente ?...

Só pode ser culpa de Gerson e Caio Domingues & Associados (http://youtu.be/J6brObB-3Ow), com uma mensagem direta, nada subliminar, na década de 70 forjou a mentalidade de gerações, desde então, com a cultura do levar vantagem em tudo!...

Tanto é, que hoje é conhecida pela "lei de Gerson" veja a definição que o Wikipedia tem sobre o assunto: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Gérson e vem sendo usada de forma subliminar em tudo.

É desta forma que funciona para os bandidos na delação premiada, mesmo depois de pego, continua tirando vantagem do "sistema" (com sua incapacidade de investigar e fazer justiça), e dos compassas para dosar o quanto e quem será delatado vs por quanto será omisso. É um negócio, com um balcão de troca tradicional onde tudo tem seu preço.

Os judas de hoje não se enforcam, ao invés de cordas no pescoço, usam tornozeleiras eletrônicas para continuar levando vantagem e usufruindo de suas trintas moedas.

O momento é de ruptura cultural para transformar a sociedade e o caminho para isso acontecer passa por um #BASTA e #FORATODOS para um recomeço com outros sem estarem contaminados vírus do "levar vantagem"....mas isso é uma utopia, para ser vencida por cada um, em seu próprio micro universo.

Comece fazendo sua parte, seja intolerante e sem vergonha de agir.

Senão, qual o legado que será deixado para as próximas gerações ?


IDFM