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sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

E se...

Vocês viram isso que foi publicado por Reuters?

Segundo a Reuters, duas ações movidas nesta semana acusaram a diretoria do Google, a Alphabet, de ter um papel direto em encobrir acusações de má conduta sexual contra dois ex-executivos nos últimos cinco anos.

O que aconteceria aqui no Brasil se uma das gigantes brasileira tivesse envolvida numa situação como esta do Google e sua controladora? 

Será que vão boicotar e iniciar uma campanha #GoogleNão?

Duvido muito....

Antes que me apedrejem, Eu entendo que o assunto é grave e deve ser tratado com muito rigor. (Não podia deixar de fazer uma provocação😂 )

Vale a pena rever o que já publiquei sobre este tema. Acesse clicando nos links abaixo. Vai lá, vc vai gostar.


Caso tenha interesse na matéria original do Reuters, acesse o link abaixo: 

 👉 https://reut.rs/2QDgix7

By IDFM

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Qual o ponto de equilíbrio entre a privacidade individual e segurança coletiva?

Vocês viram isso que foi publicado por CanalTech?

Encabeçado pelo ministro Dias Toffoli, um grupo de trabalho voltado para propor reformas à área da segurança pública apresentou 11 propostas de melhorias para o setor, sendo que uma delas é voltada especialmente para os aplicativos de troca de mensagens pela internet, como Messenger, WhatsApp e Telegram.

A proposta de reforma quer obrigar o WhatsApp, por exemplo, revelar conteúdo de mensagens.

Para isso, quer obrigar que as empresas que ofereça aplicativos para envios de mensagens no Brasil possua uma sede no país e armazenem as mensagens que ocorre no país no solo brasileiro, como se isso fosse realmente resolver.

Este tema vem desde, pelo menos, 2016, vira e mexe volta à tona e, desta vez, pelo que parece está tomando força.

Em 2016, fiz um post sobre o tema onde deixei no ar, para reflexão, alguns questionamento:
  • Será que a segurança de várias pessoas não é mais importante do que a privacidade de alguns? 
  • A tecnologia deve está a serviço da sociedade?
  • Até onde vai o direito de manter a inviolabilidade dos aplicativos de comunicação e a privacidade dos seus usuários?
  • Até onde vai o direito da privacidade de criminosos?
Afinal, qual o ponto de equilíbrio entre a privacidade individual e segurança coletiva?

Já fiz algumas publicações abordando este contexto, selecionei 2 que você pode acessar clicando nos links abaixo. Vai lá, você vai gostar!



Caso tenha interesse na matéria completa do CanalTech, acesse o link abaixo:



By IDFM

terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Será que Zuckerberg vai conseguir limpar as cagadas do Facebook?

Vocês viram isso que foi publicado pelo Reuters?

A Reuters publicou que Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, planeja realizar debates públicos sobre tecnologia como desafio pessoal em 2019

Minha leitura é que está iniciativa é um movimento estratégico do Facebook e não pessoal do Zuckerberg.

É um movimento para "limpar as cagadas" que o Facebook vem fazendo nos últimos anos e vem afetando a reputação desde que veio à tona o escândalo envolvendo uma empresa britânica que colocou a rede social sob suspeita em todo o mundo.

A Reuters finaliza dizendo que no ano passado Zuckerberg disse que resolveria muitos dos problemas do Facebook, no entanto, ainda enfrenta críticas de reguladores e legisladores por não fazer o suficiente.

Talvez seja a última cartada de Zuckerberg até que a legislação de proteção de dados pessoais comecem a ter efeito reais pelo mundo afora.

Será que Zuckerberg vai conseguir limpar as cagadas do Facebook?

Quem tiver interesse, segue link com uma publicação que fiz no último final do ano com a minha visão de futuro para as redes sociais. Vai lá, vc vai gostar:

👉 https://avisara.blogspot.com/2018/12/2019-redes-sociais-e-influenciadores.html?m=1

Quem tiver interesse na materia original da Reuters, acesse o link abaixo:

👉 https://reut.rs/2sfK5Cc




By IDFM

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Não tem nada de graça no mundo digital.

Não tem nada de graça no mundo digital.

Atenção se você tem App de previsão de tempo tais como, Weather Forecast - World Weather Accurate Radar ou Weather Channel precisa lê esta notícia.

O Leonardo Müller publicou no Tecmundo, que os apps de previsão do tempo estão minerando dados de usuários sem permissão e facilitando fraudes.

Um deles, o "Weather Forecast - World Weather Accurate Radar" é acusado de inscrever usuários em serviços pagos sem suas autorizações. Esse app é desenvolvido pela chinesa TCL, que é dona das marcas de smartphone Alcatel e BlackBerry.

Segundo Leonardo Müller, só no Brasil, mais de 2,5 milhões de tentativas de transações suspeitas foram feitas entre julho e agosto de 2018 por meio de smartphones Alcatel.

Ainda segundo Leonardo Müller, o Weather Channel (de propriedade da IBM) está sendo processado em Los Angeles. O mais popular app de previsão do tempo no EUA, foi acusado também de minerar dados dos usuários e fazer uso comercial disso sem nunca pedir autorização.

Quem tiver interesse na matéria completa, acesse o link abaixo:



IDFM

Será o fim das redes sociais?


Vocês viram isso no G1? 

É hora de dar um tempo nas redes sociais? Pioneiro do Vale do Silício cita 10 motivos para fazer isso.

Segundo G1, Jaron Lanier, um dos idealizadores da realidade virtual e que ajudou na expansão da internet, falou ao G1 sobre o livro 'Dez argumentos para você deletar agora suas redes sociais'

Os dez argumentos de Jaron Lanier para deletar as redes sociais:

  1. Você está perdendo seu livre-arbítrio.
  2. Sair das redes sociais é o jeito mais preciso de resistir à insanidade dos nossos tempos.
  3. As mídias sociais estão fazendo você se tornar um babaca.
  4. As mídias sociais estão desgastando a verdade.
  5. As mídias sociais estão deixando sem significado o que você diz.
  6. As mídias sociais estão destruindo sua capacidade de empatia.
  7. As mídias sociais estão te deixando feliz.
  8. As mídias sociais não querem que você tenha dignidade econômica.
  9. As mídias sociais estão tornando a política impossível.
  10. As mídias sociais odeiam sua alma.

Apesar de concordar que vem acontecendo cada vez mais um abandono das redes sociais, não acredito que seja o fim dela.

Eu não concordo com a maioria dos argumentos de Lanier e os poucos que concordo são com ressalvas.

Minha leitura é que Jaron Lanier aborda um assunto que chama atenção, aproveitando a onda de ceticismo em torno das redes sociais e principalmente o Facebook que meteu os pés pelas mãos nos últimos 2 anos, mas realmente soa estranho partindo de alguém que é "concorrente".

Este assunto, em livro, me faz pensar que é mais uma caça níquel no mundo dos "influenciadores digitais ".

Na verdade o que o Jaron Lanier quer é faturar alguns milhões de dólares pelo mundo à fora com este tema.

Ele sugere também que todos devem experimentar passar um tempo fora das redes sociais para descobrir se isso faz uma diferença na sua vida.

Eu já fiz esta experiência, alguns anos atrás, e passei 90 dias fora do Facebook.

Na época, minha conclusão era que quem estivesse fora, ficava vivendo um mundo paralelo sem saber o que estava "rolando" com as pessoas de seu convívio...

Quem tiver interesse, segue link com uma publicação que fiz no último final do ano com a minha visão de futuro para as redes sociais.

Modéstia à parte, acredito que minha visão é bem melhor que a preconizada pelo Jaron Lanier. Vai lá, vc vai gostar:


Quem tiver interesse na matéria completa do G1, acesse



IDFM

terça-feira, 1 de janeiro de 2019

10 Postagem Mais Populares em 2018


Será que dá para inovar esquecendo a tradição?

Este final de ano, como em todos os anos, fui atrás de um queijo do reino, que sempre foi transição nas ceias de final de ano quando morava aqui no Recife.

Minha memória gustativa me fazia lembrar de duas marcas (Borboleta e Jong), que eram as mais tradicionais e que eu tinha na minha memória como sendo as mais deliciosas.... 

Lembro-me de nos reunirmos, na casa dos meus pais, nos dias seguintes das ceias para beber e tendo como base de tira-gosto uma bola de queijo, que era devorado enquanto acabávamos cerveja que era bebida que consumia na época. O dia seguinte era um momento de confraternização fantástico!

Lembro-me que para consumir um queijo do reino, existiam  um "certo" ritual.

Na compra, como um expert, se pegava a bola de lata, balançava como que estivesse vendo a consistência, como se fosse uma fruta que estaria no ponto de ser consumida.

Na preparação para o consumo, era outro momento mágico, para descobri se aquilo que imaginou na compra correspondia a realidade.

Na primeira perfurada da lata com o abridor, escutávamos um chiado do gás represado vazando, acredito que este gás era produzido como resultado da maturação do queijo. O aroma deste gás já alimentava nosso imaginário, já nos deixava com água na boca para saborear aquele alimento dos Reis!

Depois de aberto, a bola de queijo toda envolta de uma "gosma melequenta", de óleo, Mantega, graxa, sei lá o que era aquilo...sei que dava trabalho deixar limpa e pronta para ser deliciada...

Para minha surpresa e decepção o queijo que comprei (Jong), apesar de seguir o ritual que conhecia, não me trouxe realização, nem me resgatou a  memória gustativa que tinha...

Ao furar a lata, a primeira perfuração não produziu o tradicional chiado, nem exalou qualquer aroma, depois, após abrir toda a lata, lá estava a bola de queijo embalada a vácuo, limpinha, sem nada para limpar, pronta para ser servido...

Olhando por esse lado, seria digno para um uau, quanta inovação ao longo do tempo deste tradicional queijo.

Mas pra mim foi lamentável, o queijo não resgatou nenhuma experiência de momento ou sabor marcante daquelas épocas do passado, continuei com meu "saudosismo alimentar".  Até parece que o ritual fazia parte do sabor!

Mas isso não acontece apenas com o que escolhi, perguntando por aí, os testemunhos foram que todos os queijos do reino (lata) atualmente estão sendo embalados desta maneira.

Mudaram o Produto ou estou enganado?

Por isso que tenho experimentado tudo que é tipo de queijo do reino e nunca encontro um que tenha o sabor dos de antigamente, pior, todos têm o mesmo sabor de nada, não tem diferença.

Mas eu imaginava que eram queijos "diferente" porque não passavam pelo mesmo processo de maturação dentro da lata e isso seria o diferencial.

Será que é por isso que os queijos do reino, embalados a vácuo, não tem os mesmo sabor que tinham antigamente?

Os fabricantes certamente ganharam com esta inovação, imagino que passaram a ter os produtos com data de validade ampliada (perda menor), tiveram uma boa redução de custo, eliminando a "gosma melequenta". 

Mas porque ainda manter a lata? Desconfio que seja apenas uma "enganação" para ter um produto com a imagem Tradicional e cobrar mais caro.

Para nós cliente, consumidores, só perdemos...perdemos nossa memória gustativa que conseguia nos levar para os momentos felizes pelo paladar!

Não me supreenderá, daqui mais uns anos, o lançamento de outros queijo, como apelo de ser o verdadeiro queijo do reino como sabor da época dos seu antepassado.

Imagino o apelo publicitário que será usado: "Queijo vintage" ou "Queijo Retrô".

🤔 Será que dá para inovar esquecendo a tradição?




IDFM

segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

A forca de uma marca.



Hoje estava dentro d'Aqua, pedi a minha neta ir até o guarda-sol pegar uma cerveja no cooler, chegando lá ela grita "vô a cerveja acabou, só tem isso...." segurando uma latinha de outra cerveja que não era Heineken e que estavam vazias...


IDFM

domingo, 30 de dezembro de 2018

Inconsciente coletivo do canudinho plástico.

Quanto tempo leva para que uma mudança de comportamento seja incorporada no cotidiano da sociedade? 


Arrisco a dizer que é muito rápido, quando ela vem incubada no inconsciente coletivo.



Hoje na praia, estava tomando banho de mar com minhas netas (4 e 8 anos) tive uma aula de consciência ecológica de preservação da natureza e da vida. 

Acidentalmente, minha esposa pisou em um canudinho enterrado na areia, mergulhou, pegou para levar para o lixo quando fosse para casa. 



Até aí tudo bem, já passou a ser natural recolher o "lixo" ecológico deixado por outros que ainda não tem o mesmo zelo. 

Mas, o simples gesto de minha esposa de levantar o canudo e nos mostrar acendeu uma revoltas nas duas pequenas... "que absurdo" esbravejavam as duas... a mais nova apelava pela vida dos animais que podiam morrer, a mais velha comentava que não acreditava que ainda existem pessoas que usam esses canudinho e questionava, porque não usam canudos de papel, de metal ou os reutilizáveis? 

Depois, comentando com a mãe da neta mais velha, ela falou que a filha tem em casa um saco cheio de canudinho, daquele que se comprava para festas infantis, que ela que não usa, não deixa ser usado e diz que não joga fora por ser perigoso se outros usarem.🤔 

Pois é... apesar de não fazer parte de nosso discurso no dia a dia, pelo jeito as campanha dos canudinhos deu certo, já formou um inconsciente coletivo criando uma geração consciente, ou talvez seja uma consciência que vem no DNA desde o bisavô delas (ver EXECUTA-SE MAIS UM HERÓI

Arrisco a dizer daqui mais uns 10 anos, quando elas estiverem na faixa etária de consumo, será um geração de consumo muito mais consciente ecologicamente. 

Também arrisco a dizer que seremos  rotulados, nós "pobre mortais", de criminosos, mal educados, blá blá blá, ou não?

Sem duvida, banir os canudos plásticos foi um fato marcante de 2018. 

Que vcs acham? 


IDFM


Retrospectiva 2018 Transformação Digital - Você faz parte dos que estão construindo ou dos que estão barrigando?

Esta é a última publicação da séria  retrospectivas, nela eu faço um provocação contra o preconceito das grandes corporações (pública e privada) com produtos nacionais, soluções de Startup  ou qualquer solução nova ou negócio de pequenos empreendedores.

A provocação é no contexto de quem promove este preconceito nas corporações presas na mentalidade do "ser", do "ter" e "tirar vantagem em tudo", ao invés do "usar", "compartilhar" e "ganhar juntos". 

Se você gosta de provocação e não leu na época, agora tem uma nova oportunidade de vê se  é um dos que estão barrigando a transformação digital. 

Aproveite e tenha uma excelente leitura!

Transformação Digital - Você faz parte dos que estão construindo ou dos que estão barrigando?



Nos últimos dias estive visitando e fazendo contato com algumas Startups com escritório em São Paulo, mesmo não sendo originalmente de SP. 

Estes contatos  me levaram a lembrar de  como o André Ferraz - CEO In Loco Media foi cirúrgico na analise que fez em seu artigo "O lado B de ser startup no Brasil". 

Segundo ele, "grandes corporações acreditam que estão fazendo um favor ao contratar uma Startup." 

Mas porque isso acontece, se as corporações "correm" para serem inovadoras, disruptivas e não conseguem realizar a transformação digital de seus negócios?

Me arrisco a dizer que parte disso ocorre pelo modelo mental (que chamo de analógico) de parte dos profissionais que fazem estas corporações, ainda presas na mentalidade do "ser", do "ter" e "tirar vantagem em tudo", ao invés do "usar", "compartilhar" e "ganhar juntos".

Realmente é necessário derrubar o "preconceito" de alguns profissionais que ficam resistentes diante da inovação promovida por uma Startup. 

Alguns ficam com "cara de Bunda" como se estivesse pensando, "como não tive a capacidade de fazer, mesmo estando nesta Big Mega Blast corporação?" 

Às vezes este preconceito é alimentado por fornecedores tradicionais, que não querem correr risco com Startups ocupando seu mercado, seus domínios, invadindo seus feudos.

🤔 Será que isso faz parte realmente do pensamentos das corporações, ou  são fruto de pensamentos de profissionais que tem o "poder", que estão mais preocupado, e se articulam, em se manter no poder do que realizar a transformação que as corporações precisam?

🤔 Será que eles são incentivados ou "patrocinados" para propagar o preconceito?

Quem não viu alguém endeusando algum fornecedor "até rezam por eles diariamente😂" e demonizando outros, ateando mais fogo diariamente? 

Muitas vezes essas inseguranças são provocadas por eles mesmo, por falhas deles, mas alimentam o fantasma e discurso de que "se temos problemas com empresas sólidas, com passado e muito tempo de estrada, imaginem como seria com estes pequenos novatos?"

Eles tiram o sono dos executivos, que morrem de medo da indisponibilidade, tornam-se "os frouxos da inovação" e correm para longe de novas e pequenas empresas. 

Para estes executivos, os grandes fornecedores dão uma "falsa" segurança e dão a "sustentação" para o discurso de auto preservação e preconceito aos pequenos. 

Esta postura consegue mobilizar seguidores, dentro do modelo de gestão do "manda quem pode, obedece quem tem juízo". E ganham  espaço facilmente,  um batalhão de medíocres que seguram, empurram com a barriga e criam dificuldades, dispostos a fazer tudo para a impedir que riscos impeçam deles se manterem no poder.... é o que chamo de "cultura analógica".

Imagine as Startups ou pequenas no meio destas briga de poder corporativo?... 

São rotuladas rapidamente de aspirantes do "capeta", que tornará um inferno a vida na corporação e "levará risco ao negócio da corporação".

Enquanto isso, fornecedores alimentam, insegurança técnica, incapacidade econômica e de continuidade, para proteger-se da concorrência contra sua incompetência para inovar "rapidamente".

Na verdade elas ganham tempo se capacitando para atenderem as provocações de invocação propostas pelas Startups.

Não é difícil  observar que, quando fornecedores tradicionais sentem que a ameaça de perder o espaço está se tornando realidade, elas se aproximam das startups, se apoderam das soluções como sendo suas, se apresentam ao mercado como "a solução", ou quando não, conseguem "tirar" as Startups do cenário das corporações até chegarem com solução própria.

🤔 Quem nunca viu a tolerância zero para ajuste de soluções ou pequenas falhas de Startups, que são toleradas a anos quando do outro lado estão  fornecedores tradicional?  

🤔 Quem nunca viu grandes fornecedores fazendo acordos operacionais com Startups com o apelo de terem a solidez que as corporações desejam, mas não fazem nenhum esforço para a venda e deixam no final as Startups fora do negócio, agindo como qualquer predador?

Nas minhas andanças pelo mercado, os relatos demonstram como está realidade é presente, seja por serem pequenas, Startups, de São Paulo ou não. 

Mas nem por isso elas perdem o pique, o propósito é maior que qualquer dificuldades que lhe são impostas! Ainda bem !

Mas acreditem, estes paradigmas estão com dias contados. 

Existe luz no lado escuro corporativo, existem aqueles preocupados com a extinção e estão mantendo os predadores sobre controle. 

Existe a resistência a "mesmice", que estão sabendo orquestrar ações nas grandes corporações e criando outros tipos de seguidores. 

Seguidores  que fazem tudo para  acontecer, aqueles que estão adotando ou utilizando dos modelos de Hub de startups e espaços de coworking para contaminar as corporações como um vírus do novo modelo mental.

Modelo que  "Usar", "compartilhar", "criar juntos", "ganhar juntos", "rápido" , "fácil" e "resiliente" são palavras chaves.

Enquanto isso não acontece, as corporações estão perdendo tempo na transformação, e elas sabem disso. 

Enquanto ficam  alimentando seus fantasmas, estão dormindo.

Será que quando acordarem será tarde e terão perdido a oportunidade de se diferenciarem e saírem na frente?🤔

 Ou será que despertarão antes do pesadelo, eliminando quem alimenta os fantasmas?🤔

Enquanto alguns ficam adiando, "empurrando com a barriga", outros estão construindo o futuro. Estão eliminando as barreiras e criando pontes. 

Iniciativas  como o CUBO e HABITAT (onde estive esta semana) estão realizando estas transformação e vão aos poucos fazendo o novo modelo acontecer e encontrando seguidores dispostos a promover a mudança que nossa mercado precisa.

E vocês, fazem parte dos que estão construindo ou barrigando a transformação digital? 🤔

Quem tiver interesse em conhecer as publicações mencionadas, seguem os links:


👉Transformação digital - Cultura analógica. 


👉 O lado B de ser Startup no Brasil


IDFM

sábado, 29 de dezembro de 2018

Retrospectiva 2018 - Viva a Transformação Digital!

Como observar é aprender, esta publicação foi resultado de mais uma observação do comportamento da sociedade, desmitificando que a transformação digital é coisa para a  geração milênios em diante.

Foi uma experiência muito boa, revigorante, que me deu conforto de que não existe um abismo tão grande como imaginava entre a gerações quando se fala em engajamento digital.

Se você não leu na época, agora é o momento de aproveitar a oportunidade. Vai lá e aproveite!

Acredite, você vai gostar. 


Boa leitura.


Viva a Transformação Digital!


Esta semana tive a oportunidade de ver algumas situações do cotidiano que me deram a certeza que a transformação Digital já está acontecendo em todos os lados.


Está acontecendo independente das empresas, de nível social, intelectual, poder econômico e idade!


Já não é novidade que os nossos bebês estão vindo ao mundo como se estivessem plugados na tecnologia digital.


Tinha a percepção que muitos outros estavam engajados neste paradigma, mas o que me surpreendeu foi ver que os "velhinhos" estão cada dia mais engajado digitalmente.


No evento do eclipse da lua, no local que eu estava, tinham vários grupos (mesas) de pessoas idosas (estou falando de pessoas com mais de 75 anos seguramente) entusiasmadas para assistir o fenômeno, mas não desgrudavam de seus smartphones, certamente conversando no WhatsApp e compartilhando fotos como qualquer outro ser Digital.


É um engano pensar que o mercado digital é apenas para jovens e coisa do futuro.


A transformação digital das pessoas já é uma realidade independente da evolução que a tecnologia venha ter!

Minha mãe por exemplo, com 92 anos não dorme antes de se atualizar com as notícias que chegam até ela pelos grupos de WhatsApp, ela nunca usou um computador.


Minha sogra, 72 anos, engajada neste mundo desde os primeiros momentos da internet discada, não serve como exemplo, pois ela poderia se passar como suporte remoto do uso dos principais APPs sem qualquer dificuldade com os "velhinhos".

Tantos outros exemplo temos, vc que esta lendo certamente tem alguns!


Muitos destes "velhinhos" ainda tem muita vitalidade e o meio digital está dando outra oportunidade de estarem ativos e presentes, de uma forma que a tecnologia anterior não conseguiu conquistar.


Muitos deles nunca sentiram atraídos pelos PCs e a internet, mas hoje estão com o mundo na ponta dos dedos!


O advento do smartphone resgatou uma geração que não tinham atração por tecnologia, aqueles que usar o computador e internet era coisa do outro mundo, achavam-se velhos para aprender.


Observem nos seus círculos de amizade, por onde vc viaje, esta é a realidade!


Seja rico, seja pobre, seja nas metrópoles ou até mesmo em vilarejos com realidades muito diferentes, a transformação Digital é uma realidade!


O engajamento desta "turma de velhinhos" está acontecendo sem a presença de qualquer "guru de tecnologia", ou "campanha de marketing" para aumentar o mercado, senão, teria tido sucesso na época do desktop com internet.


Minha leitura é que este movimento está relacionado as definições da Hierarquia de necessidades de Maslow (Pirâmide de Maslow), este movimento acontece como um processo natural, para atender as 5 camadas da pirâmide.


Vejamos:

  • Necessidades fisiológicas (básicas) - Preenche o vazio deixado pela ausência de sono  por exemplo.
  • Necessidades de segurança - a facilidade de pedir socorro, ser monitorado e todas as facilidade que podem dar mais segurança.
  • Necessidades sociais ou de amor, afeto, afeição e sentimentos - A participação de redes sociais e grupos de WhatsApp, preenche esta necessidade, ou não?
  • Necessidades de estima - mais uma vez, as rede sociais e grupos de WhatsApp permite a eles ("velhinhos") serem reconhecidos e procurados pelo que são e não pela idade que tem;
  • Necessidades de auto realização, só pelo fato de estarem engajados no novo mundo digital, traz a satisfação de realização.

Será que esta população nova, de velhinhos, estão sendo percebidas pelas empresas?


A transformação Digital precisa enxergar esta turma, suas dificuldades, suas ansiedades.


Quem desenvolve novos negócios tem que "se ligar" neste aspecto, para não ficarem obsoletos com seus APPs ultra-mega-modernos se não consideram a Experiência dos Velhinhos.


Afinal, todos vamos ficar velhinhos!

E você, qual sua opinião?


IDFM

Retrospectiva 2018 - Seu rastro digital representa o que vc é hoje?

Tive a motivação para escreve este post, em pleno calor da campanha política no final de setembro de 2018, após assistir um vídeo do Rafinha Basto.

Nele faço uma leitura do que realmente representa o rastro de informações que o ser humano vem deixando ao longo de sua existência e quanto este representa nos dias atuais.

Informação sem contexto ou em contextos ultrapassados não serve para definir quem vc é, não é verdade?

Quem entre nós nunca errou nas escolhas, nas formas de pensar, agir e tratar as coisas considerando contexto que está vivendo agora?

Seu rastro digital representa o que vc é hoje?


Ao longo de nossa existência, expirementamos experiencias diferentes, momentos diferentes, contexto diferente.

Estamos constantemente aprendendo, desaprendendo, corrigindo, arrependendo, decepcionado.

Mas graça a Deus, ele nos deu capacidade de recomeçar, mudar, evoluir é assim vamos preservando a espécie.

Quem entre nós nunca errou nas nossas escolhas, nas nossas formas de pensar agir e tratar as coisas, ao chegar ao momento atual, no contexto que está vivendo agora?

Quem não achava que estava certo (e estava considerando o contexto em que se encontrava) e depois, hoje, em outro contexto da vida reconhece que aquilo que era certo já não é hoje?

A evolução, o aprendizado, o conhecimento nos leva a outro nível de consciência.

Pois é... tudo muda o tempo todo...e nada será do mesmo jeito que já foi um dia...

Antes da existência das redes sociais e da transformação digital, pouco tínhamos registrados do nosso rastro pela jornada da vida, nossos pensamentos era coisa abstrata como o vento, estava lá, sentíamos e mudavam com o tempo sem serem percebidos.

No pós rede sociais, tudo se materializa-se, o abstrato torna-se real em mensagens digitais, como aquelas pinturas das cavernas.

Não é por isso (pelas pinturas) que se pode dizer como o  homo sapiens é hoje, não é mesmo? No máximo pode retratar o quanto ele evoluiu e era primitivo.

Da mesma forma, nosso rastro digital não diz o quem somos, no máximo pode dizer como chegamos até aqui, nossa evolução, o nosso personagem no enredo diante dos contextos onde eles foram vividos, produzido mas não quem vc é hoje, pq o hoje já pode ter mudado!

Um rastro digital representa um momento, um contexto. Um rastro digital aos olhos de um contexto diferente no qual foi produzido, pode não representar nada, pode retratar coisas completamentos diferentes

Seria o mesmo de querer entender as imagens nas caversas sem considerar a epoca que elas foram produzidas.  Estes sinais de sabedoria, poderiam ter a leitura de desenhos infantis no contexto de hoje. 
 
Seu rastro digital representa quem vc é hoje?

O vídeo abaixo é um chamado para esta consciência, foi assistindo ele que tive a motivação para escrever este rastro digital.

Assista é bom proveito!


IDFM

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Retrospectiva 2018 - Aldeia Global, porque não?

Tenho a impressão que, mais importante que uma imersão no Vale do silício ou na Singularity, talvez seja fazer uma imersão nos vilarejos e aldeias indígenas para transformar o mundo num lugar melhor para se viver.  Pelo menos foi como senti em  julho de 2018,  quando estive em uma praia  no Rio Grande do Norte.

Nesta publicação faço uma avaliação da chegada da "vida digital" onde menos se imagina e o quanto pode ser libertador com muito pouco para quem não tem nada. Mas também como o "não ter nada"  pode ser transformador para uma vida melhor.

Desafio experimentar este tipo de experiência, será libertador e repleto de insights!

Aproveite a oportunidade, Se você não leu na época, agora é um momento oportuno.

Acredite, você vai gostar. 


Boa leitura.


Aldeia Global, porque não?

Estive nos últimos dias num local isolado de tudo, a 1 km de um vilarejo com cerca de 800 habitantes onde, em duas idas até lá, me deparei com as tradicionais cadeiras na frente das portas das casas, como que estivessem colocadas ali a anos para as conversas intermináveis das comadres e amigos.

Já tive experiências semelhante em outro local, mas a muito tempo atrás, 40 anos, quando TV era artigo restrito a poucos e quando tinham acesso, faziam através das janelas entreabertas das casas dos "barões" do vilarejo ou de veranistas ocasionais.

Desta vez o que me chamou atenção era a pouca audiência das cadeiras, muitas delas abandonadas sem qualquer ser vivo por perto, além de cachorros e crianças brincando na rua, elas não tinham mais de 5 anos, como se estivessem na sala ou playground de nossas casas, sem qualquer adulto ou câmeras vigiando.

Talvez este abandono das cadeiras se justifica pelo horário que passamos por lá, era no horário das telenovelas e telejornais.

Mas outra curiosidade que me chamou muito atenção, foi ver alguns adolescentes isolados individualmente, sem companhia, sem compartilhar, sentados no chão, meio fio, calçada, como qualquer adolescente dos grandes centros urbanos, equipados com smartphone (pelo brilho da tela não da para confundir) com a tradicional cabeça baixa de zumbi digital.

Certamente, apesar de estarem fisicamente num povoado desprovido de qualquer outra alternativa de entretenimento típica da idade, estavam vivendo uma realidade muito longe dali, através das redes sociais e WhatsApp. Consumindo conhecimento! O mais curioso é  que o sinal por lá é muito ruim, mas deve ser libertador para eles!

- Como assim, num lugar como esse?

- Isso mesmo... Se liga! Eles estão criando o contexto das próximas transformações...

Para alguns este local pode parecer um paraíso, longe das loucuras de cidades como Rio e São Paulo, talvez até seja para passar uns dias, para desintoxicação urbana, experimentar e conhecer.

É preciso estar muito preparado para o desapego para se isolar no "paraíso" como esse! Algo que só os nativos estão preparados por falta de opção ou não conhecer outro mundo.

Mas me parece está longe disso, a falta de infraestrutura básica e de saúde é explícita e talvez seja o preço que eles estão pagando para manter este isolamento paradisíaco.

Duvido muito que este paraíso continue sendo preservado e resista a exploração imobiliária e de turismo, que são predadores impiedosos dos paraísos.

O mundo digital já chegou por lá com seus vícios e suas facilidades!

Nosso cozinheiro (nativo do vilarejo) nos consultava do que desejávamos, quando não sabia, acessava a internet e estava lá nos servindo, como nos revelou. Peguei ele algumas vezes tirando fotos dos pratos e da mesa servida antes que ocupássemos nossos lugares, como qualquer outro ser digital.

Outra curiosidade foi saber que, apesar de ser um população de 800 pessoas, o poder econômico de poucos, explora os empreendedores individuais com a mesma agressividade devastadora das localidades de grandes economias, os pequenos empreendedores informais são covardemente explorados num efeito cascata dos grandes e formais.

Uma coisa é certa, a transformação digital está acontecendo como uma contaminação de vírus.

Guardadas as proporções, a "Uberização" das atividades econômicas existentes em paraísos como estes será libertador para os nativos da exploração que são "obrigados" à sujeitar.

Fico imaginando como estão sendo nas tribos indígenas que ainda resistem...Devem estar seguindo o mesmo caminho e expandido suas fronteiras do mundo físico para o mundo digital!

Nossos vilarejos e tribos nunca mais serão as mesmos, estão em transformação numa única Aldeia Global como definida pelo canadense Herbert Marshall McLuhan.

Apesar de apenas duas visitas rápidas ao vilarejos, foram repletas de aprendizagem e insights.


IDFM

Retrospectiva 2018 - A mutação do Homo Sapiens

Esta eu considero uma das pérolas de minhas publicações, nem tanto pelo conteúdo em si, mas pelo contexto em que foi feito (memória afetiva), durante um período de férias com os netos, observando o processo de aprendizado pelo que passamos e não percebemos.

Explorando a forma mais primitiva do Aprender, que passa  por Observar e Absorver mesmo sem fazer sentido.

Esta semana por exemplo, meu neto caçula, 2 anos, mal acabou de começar falar e formular frase, já tem habilidades do mundo digital e consegue fazer pesquisa por comando de voz no seu próprio ID no YouTube Kids, para escolher o vídeo que deseja assistir.

Se você não leu na época, agora é um momento oportuno. Acredite, você vai gostar.


Boa leitura.


A mutação do Homo Sapiens

Esta semana de férias, maravilhosa por sinal, passei acompanhado de meus netos de 2 e 4 anos, que me deram a oportunidade de observar o processo de aprendizagem natural que passamos desde os primeiros momentos de nossas vidas e resolvi compartilhar.

A simples observação do céu estrelado, da lua, do sol, da chuva, dos ventos fortes, das hélices das turbinas éolica, de rãs, sapo, gafanhotos, formigas, formigueiros, lagartas, lagartixa e outros pequenos insetos "em uma Floresta", os medos, as superações, a pipa, as musicas, a exploração do ambiente, a liberdade, etc, serão experiências levadas para toda a vida deles e nossa também.

"Aprender algo pode não fazer sentido agora, mas vai fazer a Diferença depois!"

O que aprendemos ou temos contatos ao logo de nossa vida e aparentemente não fazem sentido ou não são relevantes, são absorvidas e realizam conexões novas entre nossos neurônios que um dia serão usadas, involuntariamente, em nossos processos criativos, decisórios e na maneira de ser. 

Na idade deles este processo é muito mais intenso, pelo que pude observar.

Eu, na época de estudante, tinha um pensamento de que não fazia o menor sentido estudar algumas matérias para desempenhar determinadas profissões. Mas também acreditava que um dia tinha que fazer sentido estas informações absorvidas.

Com o passar do tempo os propósitos daquelas conexões passaram a fazer sentido.

Será que no processo de aprendizagem natural da geração destas crianças o "fazer sentido" é imediato?

Talvez não, mas que elas aprendem e fazem conexões rapidamente, não há dúvida que sim!😱

Hoje, costumo dizer que a reação química da conexão de neurônios desencadeia o vício de consumir "compulsivamente" cada vez mais conteúdo, tudo que é tipo de conhecimento. 

Acredito também que isso acontece deste que somos pequenos e torna-se um vicio independente de idade.

Será que esta reação química gera dependência, que nos faz querer aprender e conhecer mais e mais coisas?

Acredito que sim...

Com o tempo, conseguimos realizar "coisas" que não imaginávamos saber e nem sabemos porque sabemos! Quem não passou por este tipo de situação?

Os artefatos digitais, dispositivos, APPs, jogos, filmes, tutoriais, são estímulos naturais da mutação do Homo Sapiens das crianças atuais, tal como foram os artefatos produzidos pela máquina de impressão de Gutenberg que vinham estimulando a mutação na época de nossos pais e desde o século XV.

Quantas vezes nos surpreendemos com as "sacadas" destes pequeninos, sejam com ideias, formas de agir e superar as dificuldades. Até parecem ETs equipados com Chips 😂😂😂

Tudo que se aprende ajusta nosso modelo mental e influencia na nosso trajetória.

Mesmo que não seja percebido conscientemente no seu dia a dia, existe uma transformação, uma remodelagem, que passa subliminarmente a incorporar o nosso novo ser!

A jornada destas crianças seguem um mundo próprio "uma realidade paralela", que elas estão criando!

Somos Homo Sapiens mutantes, em constante processo de transformação.

Imagine daqui a 15 anos, 10 anos, quando estas crianças, que hoje ainda usam fraldas, começarem a influenciar na sociedade?

Imaginou?...

Sempre foi e será assim, olhem para seu passado, 5 anos, 10 anos, 15 anos, e veja o quanto criamos deste presente que era o futuro desconhecido!

Acesse o link abaixo, vc vai gostar:



IDFM

Retrospectiva 2018 - Não precisa luz no fim do túnel para inovar.

Nesta postagem fiz uma reflexão de quando comecei minha história profissional, com direito a volta ao tempo, os "fantasmas", conflitos e o contrate do mundo da profissões tradicionais e o novo mundo da Computação.  

Uma reflexão que identifica premissas de meu modelo mental, que vem do meu legado e deixou uma aprendizado que tenho levado  na minha jornada. 

Para inovar não precisa ter uma luz no final do túnel, precisa acreditar e seguir!

Se você não leu na época, agora é um momento oportuno. Acredite, você vai gostar.


Boa leitura.


Não precisa luz no fim do túnel para inovar.
No início de minha jornada profissional, passei por um período que me questionava se fazia sentido trabalhar com TI (computação naquela época).

Aos 20 anos, o conflito estava basicamente em não enxergar os benefícios da profissão para a sociedade, enquanto meus irmãos engenheiros estavam envolvidos na construção de prédios, vilas e cidade e o médico salvando vidas e trazendo ao mundo novas pessoas, eu estava lá criando algo que não era visto, sentido, pegado, entendido e nem acessado pela sociedade.

Era muito difícil explicar para meu pai o que eu fazia. Eu costumava dizer para ele que eu cuidava da alma dos computadores para ele fazer as "coisas", eu era suporte técnico de mainframe. Era difícil de explicar numa época que computador era restrito, não era qualquer empresa que tinha, muito menos qualquer pessoa. Éramos invisíveis por trás de algoritmos e linguagem dos zeros e uns, dando a inteligência para equipamentos executar tarefas.

Não desisti apesar do conflito, apesar de invisíveis, enxergava que com o passar do tempo a importância do que estávamos fazendo, "construindo", e que continuaríamos invisivelmente inseridos no dia a dia da sociedade.

Quem nunca esteve diante de conflitos desta natureza? Sem medo de errar, muitos nativos digitais, devem passar por conflitos semelhantes por estarem desbravando novas tecnologias e novos mundos inimagináveis atualmente. Para eles o que tenho a dizer é, não desista, não precisa ter uma luz no final do túnel para fazer sentido. Um dia vai fazer sentido!

Na escuridão, desenvolvemos habilidade de enxergar, de encontrar o que a luz ofusca e esconde.

Para embarcar no mundinho das novas tecnologias, não espere que ela faça sentindo para entrar, talvez este tempo de espera seja tarde demais depois.

Hoje enxergamos em tudo o poder da TI. Diferente daquela época, é inimaginável construir cidades, salvar vidas ou qualquer outra coisa sem ter TI e seus algoritmos invisíveis por trás.

Ou não ?

IDFM