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quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Estamos dispostos a pagar o preço da transformação digital?

Você viram isso? O G1 Publicou matéria que poderia ser um dos episódio de Black Mirror, mas é real.

Segundo a matéria, com o objetivo de promover a saúde, a segurança e o bem-estar dos funcionários, a Ford mantinha um programa que tornava a vida dos funcionário em um experimento de laboratório, onde tudo era monitorado, pontuado, passando pelo simples fato de sua casa ser limpa, situação da conta bancária, comportamento na sociedade ou até as suas já usadas postagens nas redes.

"Se você parasse para beber no caminho, brigasse com sua esposa ou fizesse qualquer coisa que o marcasse como um funcionário problemático, seu chefe ficaria sabendo disso no dia seguinte."

Ainda segundo a matéria, "Um grande objetivo da coleta de dados é fazer previsões sobre quanto tempo um funcionário ficará no cargo, o que pode influenciar contratações, demissões ou retenção de empregados".

Continuando, "a coleção de dados está mudando relações de empregabilidade, a forma como as pessoas trabalham e as expectativas de como poderia ser".

🤔 Será que estamos preparados para a transformação digital que estará no encalço de nosso rastro digital, de sua vida real, na sua mente ou até mesmo de seus sonhos?

🤔 Você estaria disposto a compartilhar toda sua vida, sua alma, para a empresa em troca do emprego?

Concordo com a matéria quando sugere que isso não tem nenhuma novidade. As empresas sempre estão tentando controlar a vida dos funcionários além do local de trabalho. As ferramentas digitais vem facilitando essa prática mais do que nunca.

Quem garante que nosso "histórico médico" não estão sendo monitorado através do uso do benefício do convênio médico por empresa?

Quem garante se nosso rastro fisico, digital, nossa localização, as imagens e sons por onde passamos, não estão sendo monitorado através de seu smartphone corporativo oferecido por nossos empregadores?

Certamente já vivenciamos situação deste tipo, ou não?

Imagine, se ou quando as empresas tiverem acesso a tecnologia como a apresentada no filme Anon no Netflix, que mostra um futuro onde a privacidade é um conceito obsoleto e a tecnologia possibilita um outros possam acessar as imagens vista pelas pessoas. Uma tecnologia que seus olhos revelam de sua vida e de quem esteja por perto.

A China já iniciou a monitorar e pontuar seus cidadãos, algo que só era imaginado em filme.

Será que chegaremos a viver a realidade mostrada no episódio Queda Livre do Black Mirror?

Não está longe que esta prática seja corriqueira, mas a ética do ser humano é a principal variável da equação que irá determinar se será ou não uma arma de extinção daquele que tenha baixa pontuação, ou para as pessoas serem Banida para uma terra de ninguém, no meio de um deserto, como mostra o filme Amores Canibais.

É por isso que adoro os filmes de ficção, eles revelam para nós o esboço do que está sendo construído para o futuro.



Será que temos como nos proteger? 

Acredito que não! Mas precaução é como caldo de galinha, sempre é adequado, não é mesmo? 

A legislação pelo mundo afora está sendo atualizada para proteção do dados, isto será suficiente para nos proteger, ou apenas um obstáculo a ser superado pela tecnologia?

Estamos dispostos a pagar o preço da privacidade para ter em troca a evolução da transformação digital?

Caso tenha interesse, reproduzo abaixo o link da matéria onde o G1 mostra como o uso de dados de funcionários pelas empresas esta mudando o mercado de trabalho.


Caso não tenha assistido os filmes do Netflix que foram mencionados, seguem os links:


IDFM

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