↖️  Experimente a Novidade, ative o menu de navegação e tenha o conteúdo completo do Avis Ara

Mostrando postagens com marcador #SegurançaDigital. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador #SegurançaDigital. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 15 de maio de 2023

#Notícias: O que você precisa saber sobre os perigos do TikTok: O verdadeiro problema por trás da popularidade do aplicativo

Você já se perguntou qual é o verdadeiro problema com o TikTok?

Mas será que você sabe tudo o que precisa saber sobre essa plataforma?

Você sabe o que o aplicativo faz com os seus dados pessoais?

Neste artigo, vamos falar sobre o assunto abordado no artigo do WSJ: TikTok Feeds Teens a Diet of Darkness, que traz uma análise aprofundada sobre os desafios e os riscos que o TikTok representa para a sociedade, a cultura e a democracia.

Para que não conhece, vamos entender o cenário: o TikTok é um aplicativo que não faz parte do "clubinho do vale do silício, ele é de origem chinesa, pertence à empresa ByteDance sediada em Pequim e tem laços estreitos como o governo e o partido comunista chinês.

O aplicativo é um fenômeno entre os jovens e os famosos, que usam a plataforma para mostrar seus talentos, humor e opiniões.

Ele é usado por mais de 1,5 bilhão de usuários. Mesmo não sendo parte do "clubinho", são cerca de 30% do usuários da internet que usam o TikTok. O Brasil é o terceiro país com o maior número de usuários do TikTok no mundo, estima-se serem 85 milhões de usuários em 2023, ficando atrás apenas dos Estados Unidos (117 milhões) e da Indonésia (113 milhões).

Mas o TikTok também tem sido alvo de polêmicas e críticas por parte de autoridades e especialistas em segurança digital, como mostra o artigo WSJ, que assinala vários pontos de atenção que vamos abordar aqui.

O aplicativo coleta dados sensíveis dos usuários, como localização, mensagens, câmera e microfone, e que esses dados podem ser usados pelo governo chinês para fins de espionagem, influência ou chantagem.

Além disso, ele também é acusado de censurar conteúdos que desagradam ao regime chinês, como críticas aos direitos humanos, à democracia ou ao Tibete. E ainda, de que ele seja usado para disseminar desinformação ou manipular a opinião pública ou ocultar informações sobre assuntos importantes ou controversos.

O TikTok também favorece ou desfavorece certos criadores de conteúdo com base em critérios arbitrários ou discriminatórios, como aparência física, orientação sexual, identidade de gênero, etc.

O TikTok cria uma bolha de informação para cada usuário, mostrando apenas o conteúdo que ele ou ela gosta ou concorda. Isso pode reforçar os vieses e as crenças existentes dos usuários, ou criar novos.

O TikTok estimula os usuários a imitar ou copiar os vídeos populares ou virais, criando uma cultura de massificação e conformismo.

O TikTok também pode causar dependência nos usuários, que passam horas assistindo ou criando vídeos sem parar e pode gerar ansiedade, estresse, depressão ou baixa autoestima nos usuários, que se comparam com os outros ou se sentem pressionados a seguir padrões inatingíveis de beleza, sucesso ou felicidade.

Ele pode também expor os usuários a conteúdos nocivos ou falsos, como violência, ódio, extremismo, desinformação e que promovem distúrbios alimentares, automutilação ou suicídio

Essas questões levaram alguns países, como a Índia e a Austrália, a banir ou restringir o uso do TikTok.

Nos Estados Unidos, o ex-presidente Donald Trump tentou proibir o aplicativo, mas a medida foi bloqueada pela Justiça. O atual presidente Joe Biden está preparando novas ações para limitar o acesso das empresas chinesas aos dados dos cidadãos americanos.

Mas será que essas medidas são suficientes para resolver o problema do TikTok?

Será que o TikTok é o único aplicativo que representa uma ameaça à privacidade e à segurança dos usuários?

A resposta é não. O problema do TikTok é apenas um sintoma de um problema maior: a falta de regulação e transparência sobre o uso dos dados pessoais na internet.

Todos os dias, somos monitorados por diversos aplicativos, plataformas, anunciantes e corretores de dados que coletam, vendem e exploram as nossas informações sem o nosso consentimento ou conhecimento. E esses dados podem cair nas mãos de hackers, criminosos ou governos autoritários.
"Os seus dados são o seu bem mais valioso. Não deixe que eles sejam usados contra você."
Por isso, é preciso que haja uma conscientização e uma mobilização dos usuários para exigir mais controle e proteção sobre os seus dados.

É preciso também que haja uma legislação mais rigorosa e efetiva para garantir os direitos e as responsabilidades dos envolvidos no ecossistema digital, sem que está legislação seja utilizada para restringir a liberdade ou impor limites.
"A liberdade é indivisível.
Se você acredita que é livre para escolher apenas alguns assuntos, você não é livre."
É preciso ainda que haja uma cooperação internacional para estabelecer padrões éticos e técnicos para o uso dos dados na era digital.

Espero que você tenha gostado deste texto e que ele tenha te ajudado a entender melhor o problema do TikTok.

Se você gostou, curta e compartilhe com os seus amigos. E se você tem alguma opinião ou dúvida sobre o assunto, deixe um comentário abaixo. Eu adoraria saber o que você pensa.


By IDFM

sexta-feira, 12 de maio de 2023

#Notícias: STF julga futuro da internet no Brasil: Comitê Gestor da Internet alerta contra a censura

A regulação das plataformas digitais tem sido um tema cada vez mais debatido em todo o mundo, e o Brasil não está isento desse debate.

O STF marcou para a próxima semana (17.05.23) o julgamento de ações que podem definir o futuro da internet e as regras definidas no marco civil da internet (lei 12.965/14).

Nos últimos dias, a discussão se intensificou com a divulgação de uma nota pública do Comitê Gestor da Internet, que alertou o Supremo Tribunal Federal a não modificar o Marco Civil da Internet e declarou apoio ao projeto de lei 2630/20, conhecido como PL das Fake News.

O ponto central dessa discussão é o artigo 19 da Lei 12.965/14, que estabelece que os provedores de aplicação não podem ser responsabilizados pelo conteúdo gerado por terceiros. O comitê gestor, assim como outras entidades e especialistas, argumenta que essa norma é fundamental para garantir a liberdade de expressão na Internet e evitar a censura prévia.

A liberdade de expressão é um dos pilares da democracia e uma das principais garantias individuais previstas na Constituição brasileira.

Infelizmente, há uma crescente pressão por parte de grupos políticos e sociais para restringir essa liberdade em nome de supostas preocupações com a disseminação de informações falsas e ofensivas.

É preciso ter cuidado para não cair na armadilha da censura em nome da proteção da verdade.

Em países, como a Cuba, Venezuela, China, Nicarágua e a Coreia do Norte, a censura é uma prática comum, e a liberdade de expressão é amplamente reprimida em nome da estabilidade política e social. Isso é uma clara violação dos direitos humanos e uma ameaça à democracia.

Embora a disseminação de informações falsas possa ser prejudicial em certos casos, é importante lembrar que a censura não é a solução.

Já se tentou recentemente a aprovação do PL das Fake News, também chamada de PL da censura, projeto que muitas das medidas propostas podem ter efeitos colaterais indesejados, como a restrição da liberdade de expressão e a ampliação do poder do Estado para monitorar e controlar a internet.

Além disso, é improvável que essas medidas proposta no PL sejam eficazes na prevenção da disseminação de informações falsas, já que muitas vezes é difícil determinar o que é verdade e o que é mentira em meio a um mar de informações contraditórias.

O que está em jogo é muito mais que notícias falsas, o que está em jogo é o controle do estado, é a liberdade de expressão, o que está em jogo é o seu direito fundamental que deve ser protegido a todo custo.

Qualquer tentativa de restringir a liberdade de expressão em nome da proteção da verdade é uma ameaça à democracia e aos direitos humanos.
"… não se pode permitir a volta de censura sob qualquer argumento no Brasil"
Tentaram uma vez e vão tentar novamente.

E agora a batalha será no campo que já sabemos como funciona, estamos afundados até o pescoço de lama. é nele que corremos um sério risco de mais uma vez, uma situação excepcionalíssima, os direitos fundamentais assegurado pela constituição sejam deixados de lado, "só desta vez".

Apesar da lama no pescoço, ainda estamos respirando e acredito que "Eles vão perder. Não sei se amanhã ou semana que vem, mas perderão."

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Rússia ameaça bloquear Telegram


O regulador de comunicação da Rússia, Roskomnadzor, acusou nesta sexta-feira o aplicativo de mensagens da Telegram de violar a legislação russa e disse que poderia ser bloqueado se não lhe fornecer informações sobre a empresa que controla o Telegram.


O chefe de Roskomnadzor, Alexander Zharov, disse em uma carta publicada no site do regulador que o tempo estava acabando com Telegram para fornecer a informação necessária.


Pavel Durov, fundador da Telegram, disse que o aplicativo não foi bloqueado em nenhum outro país, acrescentando que, se o aplicativo for banido na Rússia, os funcionários do governo confiarão suas comunicações aos mensageiros de outros países.


"Assim que o Telegram estiver bloqueado, a correspondência das autoridades russas, sua comunicação com amigos e parentes, bem como outros dados sensíveis via WhatsApp / Viber, se moverão para as nuvens controladas pela América Apple iCloud / Google Drive", ele escreveu no seu VKontakte Página da rede social.


Fonte: Reuters (Reportagem de Alexander Winning; edição de Christian Lowe)