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sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Retrospectiva 2018 - Banco Digital x Fintech

Avis Ara: Banco Digital - R$ 27 Bilhões por ano é quanto vale a migração.

Esta é mais uma das publicações que gostei ter escrito em 2018. 


Esta foi feita duramente um dos períodos de férias e publicada em 24.02.2018.


Nela eu exponho minha leitura em relação ao Bancos Digitais, tendo como contexto a corrida pela transformação digital dos Bancos tradicionais com as ameaças das Fintechs.


Banco Digital - R$ 27 Bilhões por ano é quanto vale a migração 

http://avisara.blogspot.com/2018/02/banco-digital-r-27-bilhoes-por-ano-e.html?m=1

Enquanto contemplava a paisagem da praia de Cabedelo na Paraíba, duas notícias da semana não me saiam da cabeça, então resolvi publicar no Blog para deixar o registro e levar ao conhecimento de quem me acompanha, quem sabe isso ajuda na decisão de alguém.


Vamos lá...


A InfoMoney publicou matéria que mostra que o Brasileiros pagaram R$ 27 bilhões em tarifas bancárias em 2017 e apresenta alternativas de como os correntistas podem fazer para se livrar destes gastos exorbitantes e desnecessários.

Para se ter ideia da quantidade de dinheiro que representa R$ 27 Bilhões, este valor corresponde a 529 vezes os R$ 51 milhões que PF apreendeu no apartamento de Geddel.


Em outra matéria também nesta semana, a Veja repercutiu matéria da Reuters que destaca que os americanos ainda preferem bancos tradicionais aos Bancos Digitais.


Mas será que no Brasil é diferente?


Arrisco a responder que SIM, no Brasil é diferente.


As dificuldades econômicas das décadas de 70 a 90 levaram os bancos brasileiros a serem diferentes e os clientes mais engajados nas soluções digitais para se livrarem das péssimas experiências que era ir a uma agência bancária. 


Mas, por outro lado, por aqui as dificuldades dos bancos em gerar lucro, sem a corrida inflacionária, fez com que eles partissem para gerar receita com outros meios além dos Spreads das operações bancárias e passaram a taxar tudo de todos (tudo é caro e tudo é cobrado). Quem nunca foi surpreendido por cobrança de alguma taxa que é extornada depois que se reclama? Imagine sendo feito numa virada de ano quanto representava em Resultado?


Os clientes já estão "cheios" de tantas taxas em troca de nada. Hoje os clientes são outros, nada tradicional, que não aceita qualquer argumentação. Isso levará os clientes para soluções mais baratas e será aí onde estarão as soluções digitais, as fintechs. Google, Apple, Facebook e Amazon estão chegando, logo logo estaremos sendo bombardeados por ofertas deles.


Pois bem, R$ 27 Bilhões é o tamanho do argumento que deverá forçar os clientes dos Bancos tradicionais migrarem para as #Fintechs e Bancos Digitais que são #FreedeTaxas


🤔 Se existem versões Digitais de Bancos Tradicionais que deixam os clientes livres das cobranças de taxas para a utilização dos serviços via App, não existe qualquer argumento para a cobrança de taxas nos Bancos Tradicionais quando a transação é feita através dos seus App digitais, não acha?


A tecnologia é a mesma, a rede é a mesma e infraestrutura é a mesma!

Não é criando dificuldades e gerando custos para os clientes que impedem eles operarem com outros!


Todos os bancos estão na corrida da Transformação Digital, como alternativa de sobrevivência, todos com o mesmo discurso de ser um Banco Digital, para combater a concorrência que estão chegando.


Os bancos tradicionais não estão enxergando que a "roupagem nova" não segura cliente. O segura cliente são coisas simples: 

  1. Disponibilidade de acesso (seja a presença física ou digital).
  2. Ausência de taxas e mensalidade anuidades. Os clientes querem gratuidade nos serviços e nos acessos.
  3. Crédito com Juros baixos e alta rentabilidade dos investimentos. O cliente quer ganha-ganha, se o juros anuais são na ordem de 300%, a rentabilidade no investimento não pode ser na ordem de 6%, não acha?
  4. Qualidade no Atendimento para solução de problemas - atendimento deixa de ser importante no mundo self-service Digital, as pessoas às vezes atrapalham!

🤔 Não será que seja esta a transformação que os clientes desejam?


Caso não exista esta transformação, os balanços dos bancos começarão a registrar o início da queda do número de Clientes! Com a facilidade da tecnologia, o efeito manada poderá surpreender...


Resultado é o principal dilema para a transformação dos Bancos.


🤔 Será que os bancos estarão dispostos de abrir mão de receitas anuais de R$ 27 bilhões de tarifas, que são proibidas no modelo mental dos clientes Digitais? 


Para os bancos, não será fácil, mas para os clientes  as facilidades digitais, trocar de banco já é tão simples como trocar de roupa, ou estou enganado?

Já para quem está entrando agora (Fintechs, Google, Apple, Facebook , Amazon etc) as isenções das taxas serão o maior atrativo para os clientes migrarem.


Que vcs acham?


Vocês estão pensando em migrar para um Banco Digital?


Se não está, deveria, pelo menos para reduzir seus custo com os Bancos!


Faça a leitura das matéria abaixo e tire suas próprias conclusões.




IDFM

quarta-feira, 7 de março de 2018

Banco Digital - Os Bancos deixarão de existir?

A CNN publicou matéria dando conta que Amazon quer ser um Banco também.

Isso me fez lembrar que 2013/2014, se não falha à memória, quase fui "apedrejado" por bancários tradicionais quando participei de treinamento interno de empreendendorismo na Unibrad - Bradesco.

Na ocasião, na abertura do curso, Solange Mata solicitou a participação do grupo para falarem sobre o que achavam do futuro dos Bancos, com o contexto de identificar soluções para Bradesco. Naquela ocasião, fiz uma provocação e afirmei que o Os Bancos deixariam de existir. Que os Banco deveriam buscar outro negócio, porque os serviços bancários seriam prestados por empresas de Software... "quando Google, Facebook e Apple resolverem entrar neste negócio, banco deixa de existir", Reforçava como argumento da provocação.

Esta provocação não foi à toa, tenho acompanhado esta movimentação, às Fintech cada vez mais ganhando força, os grande players Globais, comendo pelas bordas e os Banco reagindo agora se aproximando das Statups para criar um futuro diferente.

As diversas notícias do mercado só vem confirmando o Porto de Destino do negócio bancário.

Provavelmente os bancos tradicionais deixarão de existir sim. Com a transformação Digital os Bancos se assemelharão mais com as empresas de Software, Redes Sociais e marketplace, explorando aquilo que faz a diferença deles das demais, pela reputação de um lugar seguro, de empresas com credibilidade e serão os guardiões do legado das identidades e autenticações da pessoas e suas reputações, que serão substituídos por blockchain.

Mas a Amazon está seguindo um caminho diferente, com uma estratégia tipo "se não pode vencer o inimigo, alie-se a ele", não haverá muita resistência dos grandes competidores americanos e reguladores, já que, a Amazon diz estar em negociações com a JPMorgan Chase, a Capital One e outros bancos e empresas de serviços financeiros sobre a criação de uma conta corrente da marca da Amazon para seus clientes, de acordo com The Wall Street Journal.

Depois que a base de cliente estiver estabelecida sob o guarda chuva da marca Amazon estará estabelecida a Nuvem de Serviços Financeiros, Amazon Multi Bank, ou não?

Seguem algumas publicações abordando o assunto que vc vai gostar:


IDFM

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Visionários - Banco Digital

O que tem haver os conceitos e modelos de negócios de 30 anos atrás com os conceitos atuais de Transformação Digital e Banco Digital ?

Na semana passada, em alguns almoços de negócio, enquanto fazíamos uma retrospectiva do mercado, me vieram lembranças alguns pontos que hoje são considerados como “modismo”, “padrão”, “tendência “, etc, que mostra o quanto éramos visionários há 20, 30 anos.

Fizemos uma publicação abordando sobre Coworking e HUB de Statups, em uma época que este conceito existia.

Agora retomaremos há 30 anos. Leia e tire suas próprias   conclusões.

Vamos lá.

Até a década de oitenta os cliente Bancarios, correntistas como eram chamados, desejavam ter a facilidade de ser atendido em qualquer agência como se estivesse na sua própria agência. 

Era uma época que a troca de moeda na economia acontecia através de papel ou em espécie viva, dinheiro. 

Para sacar dinheiro de sua conta, era preciso ir fisicamente na agência trocar um cheque, ou  fazer com outros que estivessem dispostos a fazer este calvário de enfrentar “filas kilométricas” de horas. Quem viveu a experiência de um cliente de banco naquela época vai lembrar o quanto era traumática a ida a um banco, principalmente os grandes! Não tinha direito de escolha de ir em uma agência com filas menores, porque vc só realizava o saque na agência da sua conta. Sem falar dos “Oficeboy” que poderia representar uma simples visita a uma agência uma “experiência surrealista” com muitas e muitas horas de espera em fila.

Era uma época que seu saldo era mantido em “Listão“, como era chamados os relatórios de formulário continuo que eram recebido pelo malote que vinha da matriz, que, dependendo da cidade leva dias para serem substituídos e a atualização do saldo era feito no listão enquanto isso, imagine como ficava o listão da agência cheios de rabiscos. Toda a movimentação era enviada para a matriz, que, depois que de serem transcritos em cartões perfurados, processados e conferidos, geravam novas  versões atualizadas do listão, para serem enviadas por malotes para as agência por uma frota de heróis anônimos motoristas. Imagine a dificuldade de se chega a tempo para o processamento e retornar em tempo de abrir a agência ao público.

Os nativos digitais devem está se perguntando;  “como se vivia numa época como aquela?”.

Pois bem, diante deste cenário, o sonho de consumo dos “correntistas” das agência era de ser “clientes do Banco” independente da localização física da sua agência e o saldo ser algo atualizado em tempo real.

Estava ai semente do Banco funcionando com agências virtuais numa rede de agências Reais.

Naquela época, início da década de 80, a equipe do Banorte-Recife acreditou na capacidade de tornar realidade este sonho e foi lá e fez, criou o RTB - Real Time Banorte , depois batizado de Intelig.

O Intelig, na linguagem atual,  era uma plataforma de TIC em nuvem e neblinas, que disponibilizavam as aplicações de  atendimento Bancarios nas agências conectadas digitalmente entre ela, que requisitavam serviços na nuvem, tornando a experiência do cliente única, uma só agência do Banco.

Foi esta plataforma que tornou capaz uma agência atender cliente de qualquer outra agência, com o diferencial de que os clientes dos clientes também podiam ser atendidos da mesma forma, e o saldo estava  sempre atualizado em tempo real.

Este diferencial fortaleceu  a marca com seus cliente e para novos clientes. A plataforma permitia que um chegue passado de um cliente para um Lojista, por exemplo, pudesse  ser sacado pelo lojista em qualquer agência sem ter que enfrentar os prazos de compensação, quando em outras cidade poderia levar semanas.

Na minha leitura em relação contexto daquele época com hoje, o Intelig foi viabilizado porque  a equipe do Intelig funcionava como uma Startup incubada e outras empresas (startups), que se  complementavam nas tecnologias, estavam focadas com um único propósito de fazer  o sonho acontecer

Eu estava lá nesta época, dando suporte técnico no ambiente mainframe para viabilizar, dar sustentação,  à disponibilização do novo modelo de negócio, numa época que a capacidade de processamento ainda não era medida em Mips, nem a comunicação em Kbps. Época de muitas restrições tecnológicas que nos forçava à sermos criativos! Muito diferente da abundância tecnológica dos tempos atuais.

A partir do modelo de negócios que levava em conta a experiência do cliente; o direito de escolha e ter acesso ao banco; independente da localização física e geográfica, estava sendo dado o início a transformação digital que estamos chegando nos dias de hoje.

Romulo Guerra, Marcos Nazareno, Sérgio, Lula, Marcel, Edison e outros que me falha a memória, foram os visionários que acreditaram e foram lá e fizeram acontecer!

Na próxima publicação, abordaremos o que tem haver o conceito de Central B2B de Compras (Startup Mercatto - 1996) com Marketplace DigitalLeilões de Compras, Software as a Service  e Service as a e-Service.

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