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Mostrando postagens com marcador Transformação Digital. Mostrar todas as postagens
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sexta-feira, 8 de março de 2019

Fintech vs Banco - Quem são os culpados pelo fracasso?

Vocês viram isso que foi publicado por Forbes?

O ranking brasileiro de melhor instituição financeira do Brasil, brasileira, World's Best Banks 2019, elaborado pela Forbes é dominado por "bancos digitais" que em até pouco tempo não existiam ou eram desconhecidos.

O ranking dos melhores bancos do mundo a liderança é ocupada por tradicionais e gigantes ING e Citibank.

Enquanto que no Brasil, o tamanho não é garantia de liderança quando se faz uma abordagem centrada no cliente, critério de satisfação geral e atributos-chave como confiança, honorários, serviços digitais e consultoria financeira.

No ranking do Brasil no 1º lugar vem o Nubank, que deve esta deixando os tradicionais bancos roxos de vergonha, seguido na 2ª e 3ª posição pelo Banco Inter e Banco Neon respectivamente, outros dois Bancos Digitais. Só na 4ª posição aparece a Caixa Econômica Federal seguido em 5º pelo Itaú. 


Este ranking pode não significar nada, mas deve deixar a cúpula dos tradicionais banco de orelhas em pé.

Pode não significar, mas poderá levar alguns "papas de Bancos Digitais" dos bancos tradicionais para um aposentadoria precoce ou uma promoção para conselheiro, abrindo espaço para uma oxigenação digital dos bancos tradicionais.

Também não me surpreenderá os movimentos de aquisições, afinal, quem tem grana e não sabe fazer, compra pronto, não é mesmo?

Ou até mesmo para "segurar a velocidade" da concorrência enquanto enquanto seu "transatlântico" muda de rota de transformação digital. Quem não viu da história recente, bancos comprando Financeiras de sucesso e "matando o negócio" para continuar dominando com serviços bancários tradicionais?

Será que a estratégia de transformação digital dos bancos tradicionais é um fracasso?

Será que os bancos tradicionais não estão enxergam que apenas uma "roupagem nova" não encantam os clientes?

Será que os bancos tradicionais sobrevivem a era digital com engrenagem analógica?

Será que os Bancos ainda não acordaram que estão no "momento Kodak", preconizado por Antony Jenkins ex-CEO do Barclays?

Será que os bancos deixarão de existir?

Imagino que este notícia, para alguns no alto de seus pedestais, é uma "tapa na cara" que poderão levá-los ao nocaute.

Mas afinal, nesta disputa pelo mercado entre Fintech e Bancos, quem são os culpados pelo fracasso do Bancos Digitais?

Segue algumas publicações dentro deste contexto, acesse, você vai gostar:


Quem tiver interesse nas matérias produzidas pela Forbes neste contexto, acesse o dois links abaixo:


By IDFM

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Fake News - Idosos: vítima ou vilão?

Vocês viram isso que a BBC publicou?

Segundo a BBC, os Idosos são mais propensos a espalhar notícias falsas, de acordo com estudo publicado por revista científica Science Advances.

O curioso é que a pesquisa concluiu que, de forma geral, o "compartilhamento de artigos de sites de notícias falsas foi uma atividade rara" durante a campanha presidencial americana, em 2016. "A ampla maioria dos usuários do Facebook no nosso banco de dados (91,5%) não divulgou nenhum artigo de portais de notícias falsas em 2016".

Mas o estudo identificou (em um universo de 8,5%) que os usuários na faixa etária mais velha, acima dos 65 anos, compartilharam sete vezes mais artigos de portais de notícias falsas do que o grupo etário mais jovem (18 a 29 anos).

Como assim?

Sem desmerecer o estudo realizado, mas para provocar e refletirmos quanto ao que é real ou falso, inclusive esta pesquisa, listo alguns pontos para nossa reflexão:

  • É uma forçada de barra essa tentativa de atribuir aos mais velhos a "responsabilidade" pelas notícias falsas, usando apenas um universo de 8,5%, não é verdade?
  • Quantos eram idosos (acima de 65 anos), dentro do universo dos 91,5% que não divulgaram notícias falsas?
  • Qual a faixa etárias dos acima de 65 que mais concentram os que são propensos a espalhar notícias falsas? Quanto maior a idade mais propenso?
  • Será porque os idosos geralmente acreditam em tudo que dizem e dificilmente vão procurar a fonte?
  • Será que os idosos que repassam notícias falsas, fazem 7 vezes mais que os os mais jovens porque eles tendem a ser mais "protetores" e querem protegem os seus mais próximos?
  • Será porque os idosos, os mais velhos, tem mais respeito às relações de confiança e familiares, repassa acreditando nesta relação de confiança?
  • Uma mãe, a moda antiga, jamais imaginaria que sua filha está passando uma "mentira" para ela, não é verdade?
  • Será que esta pesquisa é mais uma notícia falsa? 😂
  • Será que está pesquisa não está mostrando outra coisa, que os idosos são as maiores vítimas e não os maiors culpados?
Vale a pena rever o que já publiquei sobre este tema. Acesse clicando nos links abaixo. Vai lá, você vai gostar!




Caso tenha interesse na matéria completa do CNN, acesse o link abaixo:



By IDFM

domingo, 30 de dezembro de 2018

Retrospectiva 2018 Transformação Digital - Você faz parte dos que estão construindo ou dos que estão barrigando?

Esta é a última publicação da séria  retrospectivas, nela eu faço um provocação contra o preconceito das grandes corporações (pública e privada) com produtos nacionais, soluções de Startup  ou qualquer solução nova ou negócio de pequenos empreendedores.

A provocação é no contexto de quem promove este preconceito nas corporações presas na mentalidade do "ser", do "ter" e "tirar vantagem em tudo", ao invés do "usar", "compartilhar" e "ganhar juntos". 

Se você gosta de provocação e não leu na época, agora tem uma nova oportunidade de vê se  é um dos que estão barrigando a transformação digital. 

Aproveite e tenha uma excelente leitura!

Transformação Digital - Você faz parte dos que estão construindo ou dos que estão barrigando?



Nos últimos dias estive visitando e fazendo contato com algumas Startups com escritório em São Paulo, mesmo não sendo originalmente de SP. 

Estes contatos  me levaram a lembrar de  como o André Ferraz - CEO In Loco Media foi cirúrgico na analise que fez em seu artigo "O lado B de ser startup no Brasil". 

Segundo ele, "grandes corporações acreditam que estão fazendo um favor ao contratar uma Startup." 

Mas porque isso acontece, se as corporações "correm" para serem inovadoras, disruptivas e não conseguem realizar a transformação digital de seus negócios?

Me arrisco a dizer que parte disso ocorre pelo modelo mental (que chamo de analógico) de parte dos profissionais que fazem estas corporações, ainda presas na mentalidade do "ser", do "ter" e "tirar vantagem em tudo", ao invés do "usar", "compartilhar" e "ganhar juntos".

Realmente é necessário derrubar o "preconceito" de alguns profissionais que ficam resistentes diante da inovação promovida por uma Startup. 

Alguns ficam com "cara de Bunda" como se estivesse pensando, "como não tive a capacidade de fazer, mesmo estando nesta Big Mega Blast corporação?" 

Às vezes este preconceito é alimentado por fornecedores tradicionais, que não querem correr risco com Startups ocupando seu mercado, seus domínios, invadindo seus feudos.

🤔 Será que isso faz parte realmente do pensamentos das corporações, ou  são fruto de pensamentos de profissionais que tem o "poder", que estão mais preocupado, e se articulam, em se manter no poder do que realizar a transformação que as corporações precisam?

🤔 Será que eles são incentivados ou "patrocinados" para propagar o preconceito?

Quem não viu alguém endeusando algum fornecedor "até rezam por eles diariamente😂" e demonizando outros, ateando mais fogo diariamente? 

Muitas vezes essas inseguranças são provocadas por eles mesmo, por falhas deles, mas alimentam o fantasma e discurso de que "se temos problemas com empresas sólidas, com passado e muito tempo de estrada, imaginem como seria com estes pequenos novatos?"

Eles tiram o sono dos executivos, que morrem de medo da indisponibilidade, tornam-se "os frouxos da inovação" e correm para longe de novas e pequenas empresas. 

Para estes executivos, os grandes fornecedores dão uma "falsa" segurança e dão a "sustentação" para o discurso de auto preservação e preconceito aos pequenos. 

Esta postura consegue mobilizar seguidores, dentro do modelo de gestão do "manda quem pode, obedece quem tem juízo". E ganham  espaço facilmente,  um batalhão de medíocres que seguram, empurram com a barriga e criam dificuldades, dispostos a fazer tudo para a impedir que riscos impeçam deles se manterem no poder.... é o que chamo de "cultura analógica".

Imagine as Startups ou pequenas no meio destas briga de poder corporativo?... 

São rotuladas rapidamente de aspirantes do "capeta", que tornará um inferno a vida na corporação e "levará risco ao negócio da corporação".

Enquanto isso, fornecedores alimentam, insegurança técnica, incapacidade econômica e de continuidade, para proteger-se da concorrência contra sua incompetência para inovar "rapidamente".

Na verdade elas ganham tempo se capacitando para atenderem as provocações de invocação propostas pelas Startups.

Não é difícil  observar que, quando fornecedores tradicionais sentem que a ameaça de perder o espaço está se tornando realidade, elas se aproximam das startups, se apoderam das soluções como sendo suas, se apresentam ao mercado como "a solução", ou quando não, conseguem "tirar" as Startups do cenário das corporações até chegarem com solução própria.

🤔 Quem nunca viu a tolerância zero para ajuste de soluções ou pequenas falhas de Startups, que são toleradas a anos quando do outro lado estão  fornecedores tradicional?  

🤔 Quem nunca viu grandes fornecedores fazendo acordos operacionais com Startups com o apelo de terem a solidez que as corporações desejam, mas não fazem nenhum esforço para a venda e deixam no final as Startups fora do negócio, agindo como qualquer predador?

Nas minhas andanças pelo mercado, os relatos demonstram como está realidade é presente, seja por serem pequenas, Startups, de São Paulo ou não. 

Mas nem por isso elas perdem o pique, o propósito é maior que qualquer dificuldades que lhe são impostas! Ainda bem !

Mas acreditem, estes paradigmas estão com dias contados. 

Existe luz no lado escuro corporativo, existem aqueles preocupados com a extinção e estão mantendo os predadores sobre controle. 

Existe a resistência a "mesmice", que estão sabendo orquestrar ações nas grandes corporações e criando outros tipos de seguidores. 

Seguidores  que fazem tudo para  acontecer, aqueles que estão adotando ou utilizando dos modelos de Hub de startups e espaços de coworking para contaminar as corporações como um vírus do novo modelo mental.

Modelo que  "Usar", "compartilhar", "criar juntos", "ganhar juntos", "rápido" , "fácil" e "resiliente" são palavras chaves.

Enquanto isso não acontece, as corporações estão perdendo tempo na transformação, e elas sabem disso. 

Enquanto ficam  alimentando seus fantasmas, estão dormindo.

Será que quando acordarem será tarde e terão perdido a oportunidade de se diferenciarem e saírem na frente?🤔

 Ou será que despertarão antes do pesadelo, eliminando quem alimenta os fantasmas?🤔

Enquanto alguns ficam adiando, "empurrando com a barriga", outros estão construindo o futuro. Estão eliminando as barreiras e criando pontes. 

Iniciativas  como o CUBO e HABITAT (onde estive esta semana) estão realizando estas transformação e vão aos poucos fazendo o novo modelo acontecer e encontrando seguidores dispostos a promover a mudança que nossa mercado precisa.

E vocês, fazem parte dos que estão construindo ou barrigando a transformação digital? 🤔

Quem tiver interesse em conhecer as publicações mencionadas, seguem os links:


👉Transformação digital - Cultura analógica. 


👉 O lado B de ser Startup no Brasil


IDFM

sábado, 29 de dezembro de 2018

Retrospectiva 2018 - Viva a Transformação Digital!

Como observar é aprender, esta publicação foi resultado de mais uma observação do comportamento da sociedade, desmitificando que a transformação digital é coisa para a  geração milênios em diante.

Foi uma experiência muito boa, revigorante, que me deu conforto de que não existe um abismo tão grande como imaginava entre a gerações quando se fala em engajamento digital.

Se você não leu na época, agora é o momento de aproveitar a oportunidade. Vai lá e aproveite!

Acredite, você vai gostar. 


Boa leitura.


Viva a Transformação Digital!


Esta semana tive a oportunidade de ver algumas situações do cotidiano que me deram a certeza que a transformação Digital já está acontecendo em todos os lados.


Está acontecendo independente das empresas, de nível social, intelectual, poder econômico e idade!


Já não é novidade que os nossos bebês estão vindo ao mundo como se estivessem plugados na tecnologia digital.


Tinha a percepção que muitos outros estavam engajados neste paradigma, mas o que me surpreendeu foi ver que os "velhinhos" estão cada dia mais engajado digitalmente.


No evento do eclipse da lua, no local que eu estava, tinham vários grupos (mesas) de pessoas idosas (estou falando de pessoas com mais de 75 anos seguramente) entusiasmadas para assistir o fenômeno, mas não desgrudavam de seus smartphones, certamente conversando no WhatsApp e compartilhando fotos como qualquer outro ser Digital.


É um engano pensar que o mercado digital é apenas para jovens e coisa do futuro.


A transformação digital das pessoas já é uma realidade independente da evolução que a tecnologia venha ter!

Minha mãe por exemplo, com 92 anos não dorme antes de se atualizar com as notícias que chegam até ela pelos grupos de WhatsApp, ela nunca usou um computador.


Minha sogra, 72 anos, engajada neste mundo desde os primeiros momentos da internet discada, não serve como exemplo, pois ela poderia se passar como suporte remoto do uso dos principais APPs sem qualquer dificuldade com os "velhinhos".

Tantos outros exemplo temos, vc que esta lendo certamente tem alguns!


Muitos destes "velhinhos" ainda tem muita vitalidade e o meio digital está dando outra oportunidade de estarem ativos e presentes, de uma forma que a tecnologia anterior não conseguiu conquistar.


Muitos deles nunca sentiram atraídos pelos PCs e a internet, mas hoje estão com o mundo na ponta dos dedos!


O advento do smartphone resgatou uma geração que não tinham atração por tecnologia, aqueles que usar o computador e internet era coisa do outro mundo, achavam-se velhos para aprender.


Observem nos seus círculos de amizade, por onde vc viaje, esta é a realidade!


Seja rico, seja pobre, seja nas metrópoles ou até mesmo em vilarejos com realidades muito diferentes, a transformação Digital é uma realidade!


O engajamento desta "turma de velhinhos" está acontecendo sem a presença de qualquer "guru de tecnologia", ou "campanha de marketing" para aumentar o mercado, senão, teria tido sucesso na época do desktop com internet.


Minha leitura é que este movimento está relacionado as definições da Hierarquia de necessidades de Maslow (Pirâmide de Maslow), este movimento acontece como um processo natural, para atender as 5 camadas da pirâmide.


Vejamos:

  • Necessidades fisiológicas (básicas) - Preenche o vazio deixado pela ausência de sono  por exemplo.
  • Necessidades de segurança - a facilidade de pedir socorro, ser monitorado e todas as facilidade que podem dar mais segurança.
  • Necessidades sociais ou de amor, afeto, afeição e sentimentos - A participação de redes sociais e grupos de WhatsApp, preenche esta necessidade, ou não?
  • Necessidades de estima - mais uma vez, as rede sociais e grupos de WhatsApp permite a eles ("velhinhos") serem reconhecidos e procurados pelo que são e não pela idade que tem;
  • Necessidades de auto realização, só pelo fato de estarem engajados no novo mundo digital, traz a satisfação de realização.

Será que esta população nova, de velhinhos, estão sendo percebidas pelas empresas?


A transformação Digital precisa enxergar esta turma, suas dificuldades, suas ansiedades.


Quem desenvolve novos negócios tem que "se ligar" neste aspecto, para não ficarem obsoletos com seus APPs ultra-mega-modernos se não consideram a Experiência dos Velhinhos.


Afinal, todos vamos ficar velhinhos!

E você, qual sua opinião?


IDFM

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Retrospectiva 2018 - Aldeia Global, porque não?

Tenho a impressão que, mais importante que uma imersão no Vale do silício ou na Singularity, talvez seja fazer uma imersão nos vilarejos e aldeias indígenas para transformar o mundo num lugar melhor para se viver.  Pelo menos foi como senti em  julho de 2018,  quando estive em uma praia  no Rio Grande do Norte.

Nesta publicação faço uma avaliação da chegada da "vida digital" onde menos se imagina e o quanto pode ser libertador com muito pouco para quem não tem nada. Mas também como o "não ter nada"  pode ser transformador para uma vida melhor.

Desafio experimentar este tipo de experiência, será libertador e repleto de insights!

Aproveite a oportunidade, Se você não leu na época, agora é um momento oportuno.

Acredite, você vai gostar. 


Boa leitura.


Aldeia Global, porque não?

Estive nos últimos dias num local isolado de tudo, a 1 km de um vilarejo com cerca de 800 habitantes onde, em duas idas até lá, me deparei com as tradicionais cadeiras na frente das portas das casas, como que estivessem colocadas ali a anos para as conversas intermináveis das comadres e amigos.

Já tive experiências semelhante em outro local, mas a muito tempo atrás, 40 anos, quando TV era artigo restrito a poucos e quando tinham acesso, faziam através das janelas entreabertas das casas dos "barões" do vilarejo ou de veranistas ocasionais.

Desta vez o que me chamou atenção era a pouca audiência das cadeiras, muitas delas abandonadas sem qualquer ser vivo por perto, além de cachorros e crianças brincando na rua, elas não tinham mais de 5 anos, como se estivessem na sala ou playground de nossas casas, sem qualquer adulto ou câmeras vigiando.

Talvez este abandono das cadeiras se justifica pelo horário que passamos por lá, era no horário das telenovelas e telejornais.

Mas outra curiosidade que me chamou muito atenção, foi ver alguns adolescentes isolados individualmente, sem companhia, sem compartilhar, sentados no chão, meio fio, calçada, como qualquer adolescente dos grandes centros urbanos, equipados com smartphone (pelo brilho da tela não da para confundir) com a tradicional cabeça baixa de zumbi digital.

Certamente, apesar de estarem fisicamente num povoado desprovido de qualquer outra alternativa de entretenimento típica da idade, estavam vivendo uma realidade muito longe dali, através das redes sociais e WhatsApp. Consumindo conhecimento! O mais curioso é  que o sinal por lá é muito ruim, mas deve ser libertador para eles!

- Como assim, num lugar como esse?

- Isso mesmo... Se liga! Eles estão criando o contexto das próximas transformações...

Para alguns este local pode parecer um paraíso, longe das loucuras de cidades como Rio e São Paulo, talvez até seja para passar uns dias, para desintoxicação urbana, experimentar e conhecer.

É preciso estar muito preparado para o desapego para se isolar no "paraíso" como esse! Algo que só os nativos estão preparados por falta de opção ou não conhecer outro mundo.

Mas me parece está longe disso, a falta de infraestrutura básica e de saúde é explícita e talvez seja o preço que eles estão pagando para manter este isolamento paradisíaco.

Duvido muito que este paraíso continue sendo preservado e resista a exploração imobiliária e de turismo, que são predadores impiedosos dos paraísos.

O mundo digital já chegou por lá com seus vícios e suas facilidades!

Nosso cozinheiro (nativo do vilarejo) nos consultava do que desejávamos, quando não sabia, acessava a internet e estava lá nos servindo, como nos revelou. Peguei ele algumas vezes tirando fotos dos pratos e da mesa servida antes que ocupássemos nossos lugares, como qualquer outro ser digital.

Outra curiosidade foi saber que, apesar de ser um população de 800 pessoas, o poder econômico de poucos, explora os empreendedores individuais com a mesma agressividade devastadora das localidades de grandes economias, os pequenos empreendedores informais são covardemente explorados num efeito cascata dos grandes e formais.

Uma coisa é certa, a transformação digital está acontecendo como uma contaminação de vírus.

Guardadas as proporções, a "Uberização" das atividades econômicas existentes em paraísos como estes será libertador para os nativos da exploração que são "obrigados" à sujeitar.

Fico imaginando como estão sendo nas tribos indígenas que ainda resistem...Devem estar seguindo o mesmo caminho e expandido suas fronteiras do mundo físico para o mundo digital!

Nossos vilarejos e tribos nunca mais serão as mesmos, estão em transformação numa única Aldeia Global como definida pelo canadense Herbert Marshall McLuhan.

Apesar de apenas duas visitas rápidas ao vilarejos, foram repletas de aprendizagem e insights.


IDFM

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Transformação Digital - Aprendendo com as Eleições de 2018

Inegavelmente a transformação digital da sociedade brasileira já vem em curso. As  eleições de 2018 mostrou o quanto tem força as redes sociais, o quanto estão empoderada.

Já não se aceita as “verdades absolutas”,  o poder solitário não tem espaço.

Reunidos por um único  propósito, a mobilização de cidadãos comuns conseguiu mostrar o poder das mídias sociais diante as empresas de pesquisas e  as mídias tradicionais de grandes penetração, as TVs, imprensa tradicional e digital ficaram cegos.


Cada cidadão tem seu próprio jornal, sua própria TV e seus próprios institutos de pesquisas. Cada qual com suas próprias fontes e suas próprias relações de confiança.

O poder do voto é do povo! O voto certo ou errado tem suas próprias verdades e convicções! É assim que funciona!


A limpeza poderia ter sido maior, mas foi feita!


Se não houvesse o mesmo propósito,  os pedidos de eliminar algumas "figurinhas carimbadas", "raposas velhas"  e "antas"  não teriam acontecido como aconteceu aqui em São Paulo, no Rio, Ceará, Maranhão e  Minas!



Foram vários os casos que houveram  pedidos, uma estratégia  e a "inteligência comum" fez seu papel.


Já se foi o tempo de quem tinha a informações tinha  o poder e conseguia direcionar movimento.


2018 definitivamente mostrou que a informação compartilhada é o poder,  é ela que direciona o movimento.

As empresas que estão “transformando-se digitalmente”, precisam tirar o aprendizado que estas eleições deixaram. 

Ou não tem o que aprender? 

Quem tiver interesse, recomendo a leitura de outras postagem dentro deste contexto, fora no cenário de eleições, segue:







quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Seu rastro digital representa o que vc é hoje?


Ao longo de nossa existência, expirementamos experiencias diferentes, momentos diferentes, contexto diferente.

Estamos constantemente aprendendo, desaprendendo, corrigindo, arrependendo, decepcionado.

Mas graça a Deus, ele nos deu capacidade de recomeçar, mudar, evoluir é assim vamos preservando a espécie.

Quem entre nós nunca errou nas nossas escolhas, nas nossas formas de pensar agir e tratar as coisas, ao chegar ao momento atual, no contexto que está vivendo agora?

Quem não achava que estava certo (e estava considerando o contexto em que se encontrava) e depois, hoje, em outro contexto da vida reconhece que aquilo que era certo já não é hoje?

A evolução, o aprendizado, o conhecimento nos leva a outro nível de consciência.

Pois é... tudo muda o tempo todo...e nada será do mesmo jeito que já foi um dia...

Antes da existência das redes sociais e da transformação digital, pouco tínhamos registrados do nosso rastro pela jornada da vida, nossos pensamentos era coisa abstrata como o vento, estava lá, sentíamos e mudavam com o tempo sem serem percebidos.

No pós rede sociais, tudo se materializa-se, o abstrato torna-se real em mensagens digitais, como aquelas pinturas das cavernas.

Não é por isso (pelas pinturas) que se pode dizer como o  homo sapiens é hoje, não é mesmo? No máximo pode retratar o quanto ele evoluiu e era primitivo.

Da mesma forma, nosso rastro digital não diz o quem somos, no máximo pode dizer como chegamos até aqui, nossa evolução, o nosso personagem no enredo diante dos contextos onde eles foram vividos, produzido mas não quem vc é hoje, pq o hoje já pode ter mudado!

Um rastro digital representa um momento, um contexto. Um rastro digital aos olhos de um contexto diferente no qual foi produzido, pode não representar nada, pode retratar coisas completamentos diferentes

Seria o mesmo de querer entender as imagens nas caversas sem considerar a epoca que elas foram produzidas.  Estes sinais de sabedoria, poderiam ter a leitura de desenhos infantis no contexto de hoje.
 
Seu rastro digital representa quem vc é hoje?

O vídeo abaixo é um chamado para esta consciência, foi assistindo ele que tive a motivação para escrever este rastro digital.

Assista é bom proveito!

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Transformação Digital - Você faz parte dos que estão construindo ou dos que estão barrigando?

Nos últimos dias estive visitando e fazendo contato com algumas Startups com escritório em São Paulo, mesmo não sendo originalmente de SP. 

Estes contatos  me levaram a lembrar de  como o André Ferraz - CEO In Loco Media foi cirúrgico na analise que fez em seu artigo "O lado B de ser startup no Brasil". 

Segundo ele, "grandes corporações acreditam que estão fazendo um favor ao contratar uma Startup."

Mas porque isso acontece, se as corporações "correm" para serem inovadoras, disruptivas e não conseguem realizar a transformação digital de seus negócios?

Me arrisco a dizer que parte disso ocorre pelo modelo mental (que chamo de analógico) de parte dos profissionais que fazem estas corporações, ainda presas na mentalidade do "ser", do "ter" e "tirar vantagem em tudo", ao invés do "usar", "compartilhar" e "ganhar juntos".

Realmente é necessário derrubar o "preconceito" de alguns profissionais que ficam resistentes diante da inovação promovida por uma Startup. 

Alguns ficam com "cara de Bunda" como se estivesse pensando, "como não tive a capacidade de fazer, mesmo estando nesta Big Mega Blast corporação?"

Às vezes este preconceito é alimentado por fornecedores tradicionais, que não querem correr risco com Startups ocupando seu mercado, seus domínios, invadindo seus feudos.

🤔 Será que isso faz parte realmente do pensamentos das corporações, ou  são fruto de pensamentos de profissionais que tem o "poder", que estão mais preocupado, e se articulam, em se manter no poder do que realizar a transformação que as corporações precisam?

🤔 Será que eles são incentivados ou "patrocinados" para propagar o preconceito?

Quem não viu alguém endeusando algum fornecedor "até rezam por eles diariamente😂" e demonizando outros, ateando mais fogo diariamente? 

Muitas vezes essas inseguranças são provocadas por eles mesmo, por falhas deles, mas alimentam o fantasma e discurso de que "se temos problemas com empresas sólidas, com passado e muito tempo de estrada, imaginem como seria com estes pequenos novatos?"

Eles tiram o sono dos executivos, que morrem de medo da indisponibilidade, tornam-se "os frouxos da inovação" e correm para longe de novas e pequenas empresas. 

Para estes executivos, os grandes fornecedores dão uma "falsa" segurança e dão a "sustentação" para o discurso de auto preservação e preconceito aos pequenos. 

Esta postura consegue mobilizar seguidores, dentro do modelo de gestão do "manda quem pode, obedece quem tem juízo". E ganham  espaço facilmente,  um batalhão de medíocres que seguram, empurram com a barriga e criam dificuldades, dispostos a fazer tudo para a impedir que riscos impeçam deles se manterem no poder.... é o que chamo de "cultura analógica".

Imagine as Startups ou pequenas no meio destas briga de poder corporativo?... 

São rotuladas rapidamente de aspirantes do "capeta", que tornará um inferno a vida na corporação e "levará risco ao negócio da corporação".

Enquanto isso, fornecedores alimentam, insegurança técnica, incapacidade econômica e de continuidade, para proteger-se da concorrência contra sua incompetência para inovar "rapidamente".

Na verdade elas ganham tempo se capacitando para atenderem as provocações de invocação propostas pelas Startups.

Não é difícil  observar que, quando fornecedores tradicionais sentem que a ameaça de perder o espaço está se tornando realidade, elas se aproximam das startups, se apoderam das soluções como sendo suas, se apresentam ao mercado como "a solução", ou quando não, conseguem "tirar" as Startups do cenário das corporações até chegarem com solução própria.

🤔 Quem nunca viu a tolerância zero para ajuste de soluções ou pequenas falhas de Startups, que são toleradas a anos quando do outro lado estão  fornecedores tradicional?  

🤔 Quem nunca viu grandes fornecedores fazendo acordos operacionais com Startups com o apelo de terem a solidez que as corporações desejam, mas não fazem nenhum esforço para a venda e deixam no final as Startups fora do negócio, agindo como qualquer predador?

Nas minhas andanças pelo mercado, os relatos demonstram como está realidade é presente, seja por serem pequenas, Startups, de São Paulo ou não. 

Mas nem por isso elas perdem o pique, o propósito é maior que qualquer dificuldades que lhe são impostas! Ainda bem !

Mas acreditem, estes paradigmas estão com dias contados. 

Existe luz no lado escuro corporativo, existem aqueles preocupados com a extinção e estão mantendo os predadores sobre controle. 

Existe a resistência a "mesmice", que estão sabendo orquestrar ações nas grandes corporações e criando outros tipos de seguidores. 

Seguidores  que fazem tudo para  acontecer, aqueles que estão adotando ou utilizando dos modelos de Hub de startups e espaços de coworking para contaminar as corporações como um vírus do novo modelo mental.

Modelo que  "Usar", "compartilhar", "criar juntos", "ganhar juntos", "rápido" , "fácil" e "resiliente" são palavras chaves.

Enquanto isso não acontece, as corporações estão perdendo tempo na transformação, e elas sabem disso. 

Enquanto ficam  alimentando seus fantasmas, estão dormindo.

Será que quando acordarem será tarde e terão perdido a oportunidade de se diferenciarem e saírem na frente?🤔

 Ou será que despertarão antes do pesadelo, eliminando quem alimenta os fantasmas?🤔

Enquanto alguns ficam adiando, "empurrando com a barriga", outros estão construindo o futuro. Estão eliminando as barreiras e criando pontes. 

Iniciativas  como o CUBO e HABITAT (onde estive esta semana) estão realizando estas transformação e vão aos poucos fazendo o novo modelo acontecer e encontrando seguidores dispostos a promover a mudança que nossa mercado precisa.

E vocês, fazem parte dos que estão construindo ou barrigando a transformação digital? 🤔

Quem tiver interesse em conhecer as publicações mencionadas, seguem os links:


👉Transformação digital - Cultura analógica.


👉 O lado B de ser Startup no Brasil





IDFM

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Estamos dispostos a pagar o preço da transformação digital?

Você viram isso? O G1 Publicou matéria que poderia ser um dos episódio de Black Mirror, mas é real.

Segundo a matéria, com o objetivo de promover a saúde, a segurança e o bem-estar dos funcionários, a Ford mantinha um programa que tornava a vida dos funcionário em um experimento de laboratório, onde tudo era monitorado, pontuado, passando pelo simples fato de sua casa ser limpa, situação da conta bancária, comportamento na sociedade ou até as suas já usadas postagens nas redes.

"Se você parasse para beber no caminho, brigasse com sua esposa ou fizesse qualquer coisa que o marcasse como um funcionário problemático, seu chefe ficaria sabendo disso no dia seguinte."

Ainda segundo a matéria, "Um grande objetivo da coleta de dados é fazer previsões sobre quanto tempo um funcionário ficará no cargo, o que pode influenciar contratações, demissões ou retenção de empregados".

Continuando, "a coleção de dados está mudando relações de empregabilidade, a forma como as pessoas trabalham e as expectativas de como poderia ser".

🤔 Será que estamos preparados para a transformação digital que estará no encalço de nosso rastro digital, de sua vida real, na sua mente ou até mesmo de seus sonhos?

🤔 Você estaria disposto a compartilhar toda sua vida, sua alma, para a empresa em troca do emprego?

Concordo com a matéria quando sugere que isso não tem nenhuma novidade. As empresas sempre estão tentando controlar a vida dos funcionários além do local de trabalho. As ferramentas digitais vem facilitando essa prática mais do que nunca.

Quem garante que nosso "histórico médico" não estão sendo monitorado através do uso do benefício do convênio médico por empresa?

Quem garante se nosso rastro fisico, digital, nossa localização, as imagens e sons por onde passamos, não estão sendo monitorado através de seu smartphone corporativo oferecido por nossos empregadores?

Certamente já vivenciamos situação deste tipo, ou não?

Imagine, se ou quando as empresas tiverem acesso a tecnologia como a apresentada no filme Anon no Netflix, que mostra um futuro onde a privacidade é um conceito obsoleto e a tecnologia possibilita um outros possam acessar as imagens vista pelas pessoas. Uma tecnologia que seus olhos revelam de sua vida e de quem esteja por perto.

A China já iniciou a monitorar e pontuar seus cidadãos, algo que só era imaginado em filme.

Será que chegaremos a viver a realidade mostrada no episódio Queda Livre do Black Mirror?

Não está longe que esta prática seja corriqueira, mas a ética do ser humano é a principal variável da equação que irá determinar se será ou não uma arma de extinção daquele que tenha baixa pontuação, ou para as pessoas serem Banida para uma terra de ninguém, no meio de um deserto, como mostra o filme Amores Canibais.

É por isso que adoro os filmes de ficção, eles revelam para nós o esboço do que está sendo construído para o futuro.



Será que temos como nos proteger? 

Acredito que não! Mas precaução é como caldo de galinha, sempre é adequado, não é mesmo? 

A legislação pelo mundo afora está sendo atualizada para proteção do dados, isto será suficiente para nos proteger, ou apenas um obstáculo a ser superado pela tecnologia?

Estamos dispostos a pagar o preço da privacidade para ter em troca a evolução da transformação digital?

Caso tenha interesse, reproduzo abaixo o link da matéria onde o G1 mostra como o uso de dados de funcionários pelas empresas esta mudando o mercado de trabalho.


Caso não tenha assistido os filmes do Netflix que foram mencionados, seguem os links:


IDFM

terça-feira, 7 de agosto de 2018

Será que a humanidade é imune aos riscos das tecnologias?

Muitos estão apostando que a solução para suas incompetências serão resolvidas com o uso da tecnologia. 

Muitos apostam que a utilização de inteligência artificial vai ser arrebatador, o salto exponencial para o seu negócio. Que a transformação Digital é o caminho.  

Não há dúvida que a evolução do ser humano tem sido atrelada a evolução da tecnologia, basta olhar para trás, 5, 50 ou 100 anos e veremos o quanto éramos primitivos a tão pouco tempo. A novela da Globo, O Tempo não para, é boa referência para nos fazer refletir.

A evolução das tecnologias sempre são  bem-vindas, mesmo com as perdas que elas deixam pelo meio do caminho, elas tem nos levado para uma  melhor qualidade de vida.

O fogo, a pólvora, transformaram a forma como eram feitas as caças para manter as famílias agasalhadas e alimentadas, mas também criou artefatos que passaram a ser instrumentos para a morte de indivíduos.

A energia nuclear, permitiu uma fonte para manter cidades aquecidas, vivas, mas também criou armas de destruições em massa, capaz de destruir o planeta.

A tecnologia biológica e médica, nos levou a outra condições para preservar a vida, mas também levou à criação de armas de químicas e biológicas, capazes de exterminar civilizações.

A aviação e telecomunicaçöes diminuíram a distância entre as pessoas, mas também possibilitou exterminar vidas transportando ou acionando bombas guiadas para extermínio "cirúrgico". Que o diga o Japão e os B52 e as bombas no Iraque que viajaram kilometros até atingir seu alvo.

A tecnologia da informação, vem facilitando a vida de todos, tem tornado o acesso às informações e conhecimento a todos os níveis da sociedade, mas também tem sido utilizadas para a manipulação, criando "zumbis digitais" seguidores, sem livre arbítrio, caminhando pelos labirintos "virtuais", como gados a caminho do abate.

Em todos os saltos que passamos, lá estava o ser humano distorcendo o uso da tecnologia.

A ética do ser humano é a principal variável da equação para a evolução exponencial no ser humano.

Será que a "falta de ética" será o elemento principal da fórmula que levará ao extermínio do ser humano? 🤔

A existência de vida na terra tem seu propósito, todos os sobressaltos decorrentes da tecnologia não foram por acaso. Até mesmo este desvios do uso da tecnologia existiram para o ser humano chegar até onde chegou e onde chegará. 

Não existem atalhos ou caminhos mais longos, existe a jornada que a humanidade segue!

Então, será que a humanidade é imunes aos riscos das novas tecnologias?🤔

Sim, estamos imunes! A capacidade humana de realizar é superior à de destruir, até mesmo por instinto de preservação e de sobrevivência, nata do ser humano primitivo, desvios serão criados e sobressaltos superados, mas a jornada continuará!

Durante esta jornada, vamos enfrentando nosso medos. Medos estes que nos fazem criativos para super as adversidades que a vida nos impõe e criando um mundo melhor a cada dia!

Uma certeza é que nunca veremos a manchete abaixo nas mídias: "Os seres humanos foram exterminados pelos seres humanos."

Assistam o vídeo, será que corremos este risco?

Se acontecer, dependendo como seja usado, será apenas mais um sobressalto para a preservação da humanidade!


E vc, que acha ?



IDFM

sábado, 4 de agosto de 2018

Nacionalização das nuvens na Índia.

A tendência para manter em seu território os dados armazenados nas nuvem vem sendo consolidada pelo mundo afora. Agora chegou a vez da Índia.

É uma questão de soberania?

Talvez sim, fruto da desconfiança de como são tratadas as informações de seus cidadãos.

Mas também porque abre oportunidades para empresas locais que ofertam os mesmos serviços, sujeitando os grandes players globais (da terra de Trump) as mesmas dificuldades e condições locais na disputa do mercado.

Em outro post fiz, defendo que a "nacionalização dos dados" é de questão econômica, fiscal. É uma "estimulação forçada" para que os grandes player se instalem no país, gerem atividade econômica e principalmente Impostos.
Veja o que escrevi sobre soberania de dados no link abaixo, vc vai gostar:


Caso tenha interesse, reproduzo na íntregra a versão traduzida da matéria publicado hoje - 04.08.2018 por Reuters, que aponta a Índia seguindo o mesmo caminho que outras nações já tomaram.



India panel wants localization of cloud storage data in possible blow to big tech firms 


NOVA DÉLHI (Reuters) - Um painel que trabalha na política de computação em nuvem do governo indiano quer que dados gerados na Índia sejam armazenados dentro do país, segundo um relatório apresentado pela Reuters, uma proposta que poderia desferir um golpe nos gigantes globais da tecnologia. Amazon e Microsoft que oferecem esses serviços.

Isso não só aumentaria seus custos porque eles precisariam aumentar o número e o tamanho dos centros de armazenamento de dados na Índia, onde os custos de energia continuam altos, mas pelo menos alguns desses aumentos provavelmente serão repassados para clientes que incluem todos de pequenas empresas. start-ups para grandes corporações indianas.

A política será a mais recente de uma série de propostas que buscam estimular a localização de dados na Índia, pois o governo finaliza uma lei abrangente de proteção de dados. Os requisitos de armazenamento de dados locais para pagamentos digitais e setores de e-commerce também estão sendo planejados.

As autoridades querem que as informações sejam armazenadas localmente, para que possam ter acesso a elas com mais facilidade na condução de investigações.

O impulso da Índia para a localização ocorre em um momento de maior escrutínio global de como as empresas armazenam dados de usuários. Em julho, a Índia disse que a polícia federal começou a sondar o uso indevido de dados de usuários do Facebook pela Cambridge Analytica, que segundo suspeitos de Nova Delhi incluíam informações sobre usuários indianos.

RELATÓRIO A SER SUBMETIDO EM BREVE

O relatório preliminar do painel de políticas da nuvem, liderado pelo co-fundador da gigante de tecnologia indiana Infosys, Kris Gopalakrishnan, disse que um regime de proteção de dados "prospectivo" é necessário, já que a estrutura de leis de TI da Índia não é suficiente para computação em nuvem.

"Recomendamos a localização de dados na nuvem e quaisquer dados armazenados sobre entidades indianas ou dados gerados na Índia", afirmou, acrescentando que esses dados "devem estar disponíveis para agências de investigação e agências de segurança nacional".

Gopalakrishnan não quis comentar o rascunho do relatório, mas disse que espera enviá-lo ao Ministério da Tecnologia da Informação antes do final do mês ou pelo menos até 15 de setembro. Um porta-voz do ministério de TI disse que o departamento revisaria o relatório não vai comentar antes disso.

Computação em nuvem refere-se ao fornecimento de software, armazenamento e outros serviços a clientes de data centers remotos. Ele permite que as empresas usem programas com custos operacionais mais baixos, pois os programas e os dados não são armazenados nos centros de dados do cliente nem em seus desktops.

Executivos do setor disseram que muitas empresas indianas armazenam seus dados em servidores de nuvem localizados fora do país e que um mandato de localização poderia forçá-los a migrar dados para a Índia.

"A localização de dados aumentará os custos para empresas de nuvem pública, pois podem precisar expandir a capacidade do data center para atender aos dados de clientes atualmente hospedados fora da Índia", disse Santanu Patro, diretor de pesquisa da Gartner na Índia. Ele disse que eles poderiam repassar o aumento para os clientes.

As recomendações preliminares do painel disseram que a Índia deve considerar a importância de garantir a "soberania dos dados, especialmente no contexto dos fluxos de dados transfronteiriços".

"As estruturas jurídicas e políticas indianas devem se concentrar em garantir que os dados gerados da Índia possam ser utilizados para o benefício de cidadãos indianos, governos e atores privados", afirmou.

Um executivo de uma empresa global de tecnologia que oferece serviços em nuvem na Índia descreveu as recomendações da política como "protecionistas".

"Parece que voltamos o relógio à globalização", disse o executivo.

(Pimenta no dos outro é refresco, né Trump? - Comentário meu)

DESAFIOS DE INFRAESTRUTURA

O mercado indiano de serviços em nuvem pública deverá aumentar para mais de US $ 7 bilhões até 2022, segundo o relatório preliminar. Os gastos das empresas com software de infraestrutura de data center subirão 10%, para US $ 3,6 bilhões em 2018, estima a empresa de pesquisas Gartner.

O esboço do painel do governo listou Amazon, IBM e Microsoft entre as principais empresas já registradas sob uma iniciativa governamental sobre computação em nuvem. Ele também listou o Google, Oracle e Salesforce, como aqueles com "presença significativa".

A Amazon, por exemplo, diz que "dezenas de milhares de clientes" na Índia usam sua plataforma de serviços em nuvem da AWS.

"Devido aos crescentes requisitos de hospedagem de dados, a Índia precisaria de um rápido estabelecimento de centros de dados", disse o relatório.

O relatório, no entanto, destacou os desafios de infraestrutura e conectividade enfrentados pelos provedores de serviços em nuvem na Índia - como os altos custos de energia e a necessidade de obter várias permissões - que aumentam o custo da operação de data centers.

Mais de 80% da oferta de data center na Índia estava concentrada em cinco cidades, segundo o painel. Recomendou a realização de um estudo para identificar 20 locais propícios para essa infraestrutura, além de buscar incentivos e uma estrutura tributária simplificada para o crescimento da indústria.

O painel também planeja recomendar o desenvolvimento de uma "estratégia nacional de nuvem" que possa levar os provedores de serviços de nuvem a uma única estrutura de regulamentação e política.

O esforço de localização de dados do governo indiano já deixou as empresas americanas com medo de aumentar os custos e desestabilizar as empresas. Um painel do governo divulgou na semana passada um projeto de lei que propõe que todos os dados pessoais críticos sejam processados na Índia.

O grupo de lobby US-India Business Council disse que o projeto levantou algumas preocupações e buscará trabalhar com o governo indiano para melhorá-lo antes de sua aprovação.

Reportagem de Aditya Kalra; Reportagem adicional de Sankalp Phartiyal e Sanjeev Miglani; Edição de Euan Rocha e Martin Howell


IDFM

domingo, 29 de julho de 2018

Viva a Transformação Digital!


Esta semana tive a oportunidade de ver algumas situações do cotidiano que me deram a certeza que a transformação Digital já está acontecendo em todos os lados.

Está acontecendo independente das empresas, de nível social, intelectual, poder econômico e idade!

Já não é novidade que os nossos bebês estão vindo ao mundo como se estivessem plugados na tecnologia digital.

Tinha a percepção que muitos outros estavam engajados neste paradigma, mas o que me surpreendeu foi ver que os "velhinhos" estão cada dia mais engajado digitalmente.

No evento do eclipse da lua, no local que eu estava, tinham vários grupos (mesas) de pessoas idosas (estou falando de pessoas com mais de 75 anos seguramente) entusiasmadas para assistir o fenômeno, mas não desgrudavam de seus smartphones, certamente conversando no WhatsApp e compartilhando fotos como qualquer outro ser Digital.

É um engano pensar que o mercado digital é apenas para jovens e coisa do futuro.

A transformação digital das pessoas já é uma realidade independente da evolução que a tecnologia venha ter!

Minha mãe por exemplo, com 92 anos não dorme antes de se atualizar com as notícias que chegam até ela pelos grupos de WhatsApp, ela nunca usou um computador.

Minha sogra, 72 anos, engajada neste mundo desde os primeiros momentos da internet discada, não serve como exemplo, pois ela poderia se passar como suporte remoto do uso dos principais APPs sem qualquer dificuldade com os "velhinhos".

Tantos outros exemplo temos, vc que esta lendo certamente tem alguns!

Muitos destes "velhinhos" ainda tem muita vitalidade e o meio digital está dando outra oportunidade de estarem ativos e presentes, de uma forma que a tecnologia anterior não conseguiu conquistar.

Muitos deles nunca sentiram atraídos pelos PCs e a internet, mas hoje estão com o mundo na ponta dos dedos!

O advento do smartphone resgatou uma geração que não tinham atração por tecnologia, aqueles que usar o computador e internet era coisa do outro mundo, achavam-se velhos para aprender.

Observem nos seus círculos de amizade, por onde vc viaje, esta é a realidade!

Seja rico, seja pobre, seja nas metrópoles ou até mesmo em vilarejos com realidades muito diferentes, a transformação Digital é uma realidade!

O engajamento desta "turma de velhinhos" está acontecendo sem a presença de qualquer "guru de tecnologia", ou "campanha de marketing" para aumentar o mercado, senão, teria tido sucesso na época do desktop com internet.

Minha leitura é que este movimento está relacionado as definições da Hierarquia de necessidades de Maslow (Pirâmide de Maslow), este movimento acontece como um processo natural, para atender as 5 camadas da pirâmide.



Vejamos:

  • Necessidades fisiológicas (básicas) - Preenche o vazio deixado pela ausência de sono  por exemplo.
  • Necessidades de segurança - a facilidade de pedir socorro, ser monitorado e todas as facilidade que podem dar mais segurança.
  • Necessidades sociais ou de amor, afeto, afeição e sentimentos - A participação de redes sociais e grupos de WhatsApp, preenche esta necessidade, ou não?
  • Necessidades de estima - mais uma vez, as rede sociais e grupos de WhatsApp permite a eles ("velhinhos") serem reconhecidos e procurados pelo que são e não pela idade que tem;
  • Necessidades de auto realização, só pelo fato de estarem engajados no novo mundo digital, traz a satisfação de realização.
Será que esta população nova, de velhinhos, estão sendo percebidas pelas empresas?

A transformação Digital precisa enxergar esta turma, suas dificuldades, suas ansiedades.

Quem desenvolve novos negócios tem que "se ligar" neste aspecto, para não ficarem obsoletos com seus APPs ultra-mega-modernos se não consideram a Experiência dos Velhinhos.

Afinal, todos vamos ficar velhinhos!

E você, qual sua opinião?


IDFM

quinta-feira, 26 de julho de 2018

Aldeia Global, porque não?



Estive nos últimos dias num local isolado de tudo, a 1 km de um vilarejo com cerca de 800 habitantes onde, em duas idas até lá, me deparei com as tradicionais cadeiras na frente das portas das casas, como que estivessem colocadas ali a anos para as conversas intermináveis das comadres e amigos.

Já tive experiências semelhante em outro local, mas a muito tempo atrás, 40 anos, quando TV era artigo restrito a poucos e quando tinham acesso, faziam através das janelas entreabertas das casas dos "barões" do vilarejo ou de veranistas ocasionais.

Desta vez o que me chamou atenção era a pouca audiência das cadeiras, muitas delas abandonadas sem qualquer ser vivo por perto, além de cachorros e crianças brincando na rua, elas não tinham mais de 5 anos, como se estivessem na sala ou playground de nossas casas, sem qualquer adulto ou câmeras vigiando.

Talvez este abandono das cadeiras se justifica pelo horário que passamos por lá, era no horário das telenovelas e telejornais.

Mas outra curiosidade que me chamou muito atenção, foi ver alguns adolescentes isolados individualmente, sem companhia, sem compartilhar, sentados no chão, meio fio, calçada, como qualquer adolescente dos grandes centros urbanos, equipados com smartphone (pelo brilho da tela não da para confundir) com a tradicional cabeça baixa de zumbi digital.

Certamente, apesar de estarem fisicamente num povoado desprovido de qualquer outra alternativa de entretenimento típica da idade, estavam vivendo uma realidade muito longe dali, através das redes sociais e WhatsApp. Consumindo conhecimento! O mais curioso é  que o sinal por lá é muito ruim, mas deve ser libertador para eles!
- Como assim, num lugar como esse?

- Isso mesmo... Se liga! Eles estão criando o contexto das próximas transformações...
Para alguns este local pode parecer um paraíso, longe das loucuras de cidades como Rio e São Paulo, talvez até seja para passar uns dias, para desintoxicação urbana, experimentar e conhecer.

É preciso estar muito preparado para o desapego para se isolar no "paraíso" como esse! Algo que só os nativos estão preparados por falta de opção ou não conhecer outro mundo.

Mas me parece está longe disso, a falta de infraestrutura básica e de saúde é explícita e talvez seja o preço que eles estão pagando para manter este isolamento paradisíaco.

Duvido muito que este paraíso continue sendo preservado e resista a exploração imobiliária e de turismo, que são predadores impiedosos dos paraísos.

O mundo digital já chegou por lá com seus vícios e suas facilidades!

Nosso cozinheiro (nativo do vilarejo) nos consultava do que desejávamos, quando não sabia, acessava a internet e estava lá nos servindo, como nos revelou. Peguei ele algumas vezes tirando fotos dos pratos e da mesa servida antes que ocupássemos nossos lugares, como qualquer outro ser digital.

Outra curiosidade foi saber que, apesar de ser um população de 800 pessoas, o poder econômico de poucos, explora os empreendedores individuais com a mesma agressividade devastadora das localidades de grandes economias, os pequenos empreendedores informais são covardemente explorados num efeito cascata dos grandes e formais.

Uma coisa é certa, a transformação digital está acontecendo como uma contaminação de vírus.

Guardadas as proporções, a "Uberização" das atividades econômicas existentes em paraísos como estes será libertador para os nativos da exploração que são "obrigados" à sujeitar.
Fico imaginando como estão sendo nas tribos indígenas que ainda resistem...Devem estar seguindo o mesmo caminho e expandido suas fronteiras do mundo físico para o mundo digital!

Nossos vilarejos e tribos nunca mais serão as mesmos, estão em transformação numa única Aldeia Global como definida pelo canadense Herbert Marshall McLuhan.

Apesar de apenas duas visitas rápidas ao vilarejos, foram repletas de aprendizagem e insights.

IDFM

quarta-feira, 25 de julho de 2018

A mutação do Homo Sapiens



Esta semana de férias, maravilhosa por sinal, passei acompanhado de meus netos de 2 e 4 anos, que me deram a oportunidade de observar o processo de aprendizagem natural que passamos desde os primeiros momentos de nossas vidas e resolvi compartilhar.

A simples observação do céu estrelado, da lua, do sol, da chuva, dos ventos fortes, das hélices das turbinas éolica, de rãs, sapo, gafanhotos, formigas, formigueiros, lagartas, lagartixa e outros pequenos insetos "em uma Floresta", os medos, as superações, a pipa, as musicas, a exploração do ambiente, a liberdade, etc, serão experiências levadas para toda a vida deles e nossa também.

"Aprender algo pode não fazer sentido agora, mas vai fazer a Diferença depois!"

O que aprendemos ou temos contatos ao logo de nossa vida e aparentemente não fazem sentido ou não são relevantes, são absorvidas e realizam conexões novas entre nossos neurônios que um dia serão usadas, involuntariamente, em nossos processos criativos, decisórios e na maneira de ser. Na idade deles este processo é muito mais intenso, pelo que pude observar.

Eu, na época de estudante, tinha um pensamento de que não fazia o menor sentido estudar algumas matérias para desempenhar determinadas profissões. Mas também acreditava que um dia tinha que fazer sentido estas informações absorvidas.

Com o passar do tempo os propósitos daquelas conexões passaram a fazer sentido.

Será que no processo de aprendizagem natural da geração destas crianças o "fazer sentido" é imediato?

Talvez não, mas que elas aprendem e fazem conexões rapidamente, não há dúvida que sim!😱

Hoje, costumo dizer que a reação química da conexão de neurônios desencadeia o vício de consumir "compulsivamente" cada vez mais conteúdo, tudo que é tipo de conhecimento. 

Acredito também que isso acontece deste que somos pequenos e torna-se um vicio independente de idade.

Será que esta reação química gera dependência, que nos faz querer aprender e conhecer mais e mais coisas?

Acredito que sim...

Com o tempo, conseguimos realizar "coisas" que não imaginávamos saber e nem sabemos porque sabemos! Quem não passou por este tipo de situação?

Os artefatos digitais, dispositivos, APPs, jogos, filmes, tutoriais, são estímulos naturais da mutação do Homo Sapiens das crianças atuais, tal como foram os artefatos produzidos pela máquina de impressão de Gutenberg que vinham estimulando a mutação na época de nossos pais e desde o século XV.

Quantas vezes nos surpreendemos com as "sacadas" destes pequeninos, sejam com ideias, formas de agir e superar as dificuldades. Até parecem ETs equipados com Chips 😂😂😂

Tudo que se aprende ajusta nosso modelo mental e influencia na nosso trajetória.

Mesmo que não seja percebido conscientemente no seu dia a dia, existe uma transformação, uma remodelagem, que passa subliminarmente a incorporar o nosso novo ser!

A jornada destas crianças seguem um mundo próprio "uma realidade paralela", que elas estão criando!

Somos Homo Sapiens mutantes, em constante processo de transformação.

Imagine daqui a 15 anos, 10 anos, quando estas crianças, que hoje ainda usam fraldas, começarem a influenciar na sociedade?

Imaginou?...

Sempre foi e será assim, olhem para seu passado, 5 anos, 10 anos, 15 anos, e veja o quanto criamos deste presente que era o futuro desconhecido!

Acesse o link abaixo, vc vai gostar:


IDFM