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segunda-feira, 11 de setembro de 2023

Crédito Social: A distopia chinesa que pode se tornar realidade no Brasil.

Você já assistiu ao episódio “Queda Livre” da série Black Mirror? Se não, eu recomendo que você assista. Ele mostra um mundo onde as pessoas são avaliadas por um sistema de pontuação que determina o seu status social, as suas oportunidades e os seus direitos. Uma mulher obcecada por aumentar a sua pontuação acaba vivendo uma série de situações constrangedoras, humilhantes e trágicas, que revelam a crueldade e a superficialidade desse sistema.

Esse episódio é uma ficção, mas ele se inspira em uma realidade que já existe na China, onde o governo está implementando um sistema de crédito social que visa controlar e moldar o comportamento dos seus cidadãos. Esse sistema pode ser visto como uma forma de cancelamento institucionalizado, em que o Estado usa o seu poder e as suas tecnologias para monitorar, avaliar e punir os cidadãos que não se enquadram nos seus padrões de conduta.

Neste artigo, vamos explicar o que é o sistema de crédito social da China, como ele funciona, quais são os seus benefícios e riscos, como ele se relaciona com a cultura do cancelamento, como ele se compara com outros sistemas semelhantes ou inspirados no modelo chinês em outros países, e qual é o cenário brasileiro em relação ao uso de tecnologias de reconhecimento facial ou de análise de dados para fins de segurança ou de marketing. 

Vamos ver como que esse sistema representa um risco e um desafio para os direitos humanos, a privacidade e a liberdade dos cidadãos, e que ele pode levar a um cenário distópico e desumano, para que vocês tirem suas próprias conclusões.  

Como a China criou o seu Big Brother digital: a história, o funcionamento e o status do sistema de crédito social 

segunda-feira, 4 de setembro de 2023

Se liga nessa: Identidade centrada em documentos (DCIP)

Você sabia que a identidade centrada em documentos (DCIP) é uma tecnologia criada em 2020 pela empresa Evernym? 
Ela foi desenvolvida para solucionar a falta de privacidade e controle de dados pessoais que as pessoas enfrentam atualmente. A DCIP permite que as pessoas controlem suas informações pessoais em um documento criptografado, que pode ser compartilhado apenas com aqueles que elas autorizam. Uma curiosidade interessante é que a DCIP foi inspirada no modelo de identidade digital auto-soberana (SSDI), que é uma tecnologia semelhante que está em desenvolvimento desde 2016.

Sabia também que a DCIP ainda não foi amplamente adotada porque muitas pessoas ainda não conhecem essa tecnologia? Além disso, a implementação da DCIP também pode enfrentar algumas barreiras regulatórias e de privacidade. No entanto, a DCIP é considerada uma tecnologia promissora e já está sendo utilizada em alguns projetos pilotos ao redor do mundo.

Por isso devemos comemorar porque a DCIP pode promover uma mudança significativa na forma como as pessoas controlam suas informações pessoais, garantindo maior privacidade e segurança na era digital. Além disso, a DCIP pode ser precursora de outras tecnologias que utilizem o mesmo modelo de identidade digital auto-soberana, possibilitando o desenvolvimento de soluções cada vez mais avançadas para a gestão de dados pessoais.

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By IDFM

domingo, 3 de setembro de 2023

Se liga nessa: Identidade Descentralizada

Você sabia que a Identidade Descentralizada (DID) é um novo tipo de identidade digital que permite que as pessoas possuam e controlem suas informações de identidade pessoal, sem depender de terceiros como governos ou empresas? 
DID é baseado em tecnologias blockchain e criptografia avançada, permitindo que as pessoas mantenham a privacidade e a segurança de suas informações pessoais.

A DID foi criada para solucionar o problema da falta de controle e privacidade das informações pessoais dos usuários na internet. Com a maioria das plataformas digitais exigindo informações de identificação pessoal para uso de seus serviços, as pessoas muitas vezes perdem o controle sobre suas informações pessoais, o que pode levar a violações de privacidade e roubo de identidade.

Sabia também que a adoção da Identidade Descentralizada enfrenta desafios significativos, como falta de padrões e infraestrutura para suportar sistemas de identidade distribuídos? Além disso, há preocupações com a segurança e proteção de dados pessoais em ambientes descentralizados.

Mas devemos comemorar o potencial da Identidade Descentralizada para ajudar a resolver o problema da falta de controle e privacidade das informações pessoais na internet. Com a DID, as pessoas podem ter controle total sobre suas informações de identidade pessoal e decidir com quem compartilhá-las, melhorando significativamente a privacidade e a segurança na internet.

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By IDFM

quinta-feira, 24 de agosto de 2023

O rastro digital: o que é, como é gerado e por que importa

Descubra como os dados que você deixa na internet podem revelar informações sobre você e como você pode proteger a sua privacidade e segurança.

Você já parou para pensar em quantos dados você deixa na internet todos os dias? Cada vez que você usa uma rede social, um aplicativo, um e-mail, uma compra online, uma pesquisa, etc., você está gerando um rastro digital. 

Esse rastro digital pode revelar informações sobre seus hábitos, preferências, opiniões, sentimentos e comportamentos. Mas será que ele representa quem você é de verdade? Será que ele reflete a sua essência, a sua identidade, a sua personalidade?


terça-feira, 8 de agosto de 2023

Se liga nessa: Telegram

Você sabia que o Telegram é um aplicativo de mensagens instantâneas criado em 2013 pelos irmãos russos Pavel e Nikolai Durov? Inspirado no WhatsApp e no Facebook Messenger, o Telegram foi criado para oferecer mais privacidade e segurança aos seus usuários. Curiosamente, Pavel Durov também é fundador da rede social VK, conhecida como "Facebook russo".

Sabia também que, apesar de ter sido criado como uma alternativa ao WhatsApp, o Telegram enfrentou barreiras para se popularizar no início? Isso aconteceu porque muitas pessoas já estavam acostumadas com o WhatsApp e não viam necessidade de mudar para outro aplicativo de mensagens. Porém, o Telegram acabou ganhando destaque por oferecer recursos como a possibilidade de enviar arquivos grandes e uma maior segurança e privacidade nas conversas.

O Telegram foi precursor em oferecer uma criptografia mais avançada e permitir a autodestruição das mensagens, que são apagadas automaticamente após um determinado tempo. Além disso, o aplicativo não possui anúncios e não utiliza dados pessoais dos usuários para fins publicitários, o que o torna uma opção mais atrativa para quem valoriza a privacidade.

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By IDFM

quinta-feira, 29 de junho de 2023

#30 Vazamento de dados pessoais em empresas: como se proteger e quais…

Você já parou para pensar na quantidade de dados pessoais que você fornece todos os dias para empresas e órgãos públicos?  Seu nome, CPF, endereço, telefone, e-mail, hábitos de consumo, preferências, localização, entre outros.

Essas informações são valiosas e podem ser usadas para diversos fins, desde a oferta de produtos e serviços personalizados até a realização de pesquisas e políticas públicas.

Mas o que acontece quando esses dados caem em mãos erradas? Quando são acessados, coletados ou divulgados sem a sua autorização ou conhecimento? Quando são usados para fins ilícitos, como fraudes, extorsões ou chantagens? Esse é o cenário do vazamento de dados pessoais, uma ameaça cada vez mais frequente e perigosa na era digital.

Neste artigo, vamos explicar o que é o vazamento de dados pessoais, quais são as suas implicações, legislações existentes, prejuízos causados e punições aplicáveis. Também vamos mostrar se as empresas são vítimas ou cúmplices dos vazamentos e quais são as técnicas e tecnologias para prevenir e identificar a origem do problema. Acompanhe!

O que é o vazamento de dados pessoais?

O vazamento de dados pessoais é quando se expõe algum tipo de informação considerada privada e/ou confidencial de pessoas jurídicas ou físicas. Ou seja, quando há a divulgação de informações que estariam armazenadas em um ambiente virtual que só pessoas autorizadas teriam acesso.

O vazamento pode acontecer por diversos motivos, como falhas técnicas, humanas ou de segurança; ataques de hackers ou softwares maliciosos; ou até mesmo por ação deliberada das empresas que detêm os dados. Em qualquer caso, o resultado é o mesmo: a violação da privacidade e da intimidade dos titulares dos dados.

Quais são as implicações do vazamento de dados pessoais?

O vazamento de dados pessoais pode trazer sérias consequências para os indivíduos e para as empresas envolvidas. Para os indivíduos, os riscos vão desde a exposição indevida da sua identidade, opiniões, gostos e comportamentos até a possibilidade de sofrer golpes financeiros, extorsões, chantagens, discriminações ou perseguições.

Para as empresas, os danos podem ser tanto financeiros quanto reputacionais. Financeiros porque podem envolver multas, indenizações ou perda de receita. Reputacionais porque podem afetar a confiança dos clientes, parceiros e fornecedores, além de gerar uma imagem negativa no mercado.

Segundo o relatório "Prejuízo de um vazamento de dados", realizado pelo Ponemon Institute em parceria com IBM Security, o prejuízo total médio de um vazamento de dados aumentou 10% desde 2014, sendo o tempo médio para detectar e conter um vazamento de dados é de 280 dias e 315 dias quando for por um ataque mal-intencionado.

Quais são as legislações existentes sobre o tema?

No Brasil, a principal legislação que trata da proteção dos dados pessoais é a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), que entrou em vigor em setembro de 2020. A LGPD estabelece direitos aos titulares dos dados pessoais e deveres aos agentes de tratamento (controladores e operadores) que manipulam esses dados nas suas atividades.

A LGPD prevê que o tratamento dos dados pessoais deve ser baseado em uma das hipóteses previstas na lei (como consentimento do titular ou cumprimento de obrigação legal) e deve respeitar os princípios da finalidade, adequação, necessidade, transparência, segurança, prevenção, não discriminação e responsabilização.

A LGPD também determina que os agentes de tratamento devem adotar medidas técnicas e administrativas aptas a proteger os dados pessoais contra acessos não autorizados ou situações acidentais ou ilícitas. Além disso, devem comunicar aos titulares e à ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados) em caso de incidente de segurança que possa acarretar risco ou dano aos titulares.

A LGPD prevê ainda sanções administrativas para os agentes de tratamento que violarem a lei. As sanções podem variar desde advertências até multas (de até 2% do faturamento da empresa limitado a R$ 50 milhões por infração), bloqueio ou eliminação dos dados pessoais envolvidos no incidente ou suspensão ou proibição do exercício da atividade relacionada ao tratamento dos dados.

As sanções administrativas passaram a valer em agosto deste ano (2021), mas ainda dependem da regulamentação da ANPD. Além disso, os titulares dos dados podem buscar reparação por danos morais ou materiais na esfera judicial ou extrajudicial.

As empresas são vítimas ou cúmplices dos vazamentos?

Não há uma resposta única para essa questão. Cada caso deve ser analisado individualmente para verificar se houve culpa ou dolo por parte das empresas envolvidas nos vazamentos. De modo geral, podemos dizer que as empresas podem ser tanto vítimas quanto cúmplices dos vazamentos.

Elas podem ser vítimas quando sofrem ataques cibernéticos ou falhas técnicas que fogem do seu controle razoável. Nesses casos, elas devem demonstrar que adotaram medidas preventivas adequadas para garantir a segurança dos dados e que agiram rapidamente para mitigar os danos causados pelo incidente.

Elas podem ser cúmplices quando negligenciam as boas práticas de segurança da informação ou quando compartilham ou vendem os dados sem o consentimento dos titulares. Nesses casos, elas devem responder pelos prejuízos causados aos titulares dos dados e às autoridades competentes.

Quais são as técnicas e tecnologias para prevenir e identificar a origem do vazamento?

Para prevenir e identificar a origem do vazamento de dados pessoais nas empresas é preciso adotar uma série de medidas técnicas e organizacionais que envolvem desde a conscientização dos colaboradores até a implementação de ferramentas tecnológicas específicas.

É importante que os cidadãos também tomem algumas medidas para se proteger do vazamento de dados pessoais em empresas. Monitore constantemente o seu CPF e verifique se há alguma movimentação financeira ou cadastral suspeita em seu nome. Você pode usar serviços como o Registrato, do Banco Central, ou o Serasa Antifraude.

O vazamento de dados pessoais é um problema grave que pode afetar milhões de pessoas e empresas no mundo todo. Por isso, é fundamental conhecer os seus direitos como titular dos seus próprios dados e exigir das empresas que tratam esses dados o cumprimento da legislação vigente. Também é importante se proteger contra possíveis fraudes decorrentes do vazamento.

Perspectivas para o futuro da proteção de dados pessoais no Brasil

O Brasil está passando por um momento de transição e de consolidação da sua legislação e da sua cultura de proteção de dados pessoais. A LGPD é um marco histórico nesse sentido, mas ainda há muitos desafios e oportunidades pela frente.

Um dos desafios é a efetiva implementação e fiscalização da LGPD, que depende da atuação da ANPD, órgão responsável por zelar pelo cumprimento da lei, editar normas e orientações, aplicar sanções e promover a educação sobre o tema. A ANPD foi criada em 2020 e ainda está em processo de estruturação e consolidação.

Outro desafio é a conscientização e a capacitação dos agentes de tratamento e dos titulares dos dados sobre os seus direitos e deveres em relação à proteção de dados pessoais. É preciso que as empresas e organizações adotem uma cultura de privacidade e segurança da informação, que envolve não apenas medidas técnicas, mas também éticas e jurídicas. E é preciso que os cidadãos conheçam os seus direitos e saibam como exercê-los.

Uma das oportunidades é a harmonização da legislação brasileira com as normas internacionais de proteção de dados pessoais, especialmente com o GDPR, que é considerado um modelo global nessa área. Isso pode facilitar o fluxo de dados entre o Brasil e outros países, bem como aumentar a confiança e a credibilidade das empresas brasileiras no mercado internacional.

Outra oportunidade é a inovação e o desenvolvimento de novas tecnologias e soluções que possam contribuir para a proteção de dados pessoais no Brasil. Por exemplo, ferramentas de criptografia, anonimização, pseudonimização, consentimento digital, entre outras. Essas tecnologias podem ajudar a garantir a privacidade e a segurança dos dados, bem como a transparência e o controle dos titulares sobre os seus dados.

A proteção de dados pessoais é um tema cada vez mais relevante e estratégico para o Brasil e para o mundo. Ela envolve não apenas questões jurídicas, mas também sociais, econômicas e políticas. Ela reflete os valores e os princípios de uma sociedade democrática e respeitosa dos direitos fundamentais. E ela representa um desafio e uma oportunidade para o futuro do país.

"Os seus dados são a sua identidade. Proteja-os como se fossem a sua vida."

Esperamos que você tenha gostado deste artigo sobre o vazamento de dados pessoais em empresas. Se você gostou, curta, comente e compartilhe com os seus amigos. Para ter acesso a outros artigos, 👉Click aqui👈 

Não seja deixado pra trás! Na vibe de Prometeu, o conhecimento te liberta! Até a próxima!

By IDFM

segunda-feira, 15 de maio de 2023

#Notícias: O que você precisa saber sobre os perigos do TikTok: O verdadeiro problema por trás da popularidade do aplicativo

Você já se perguntou qual é o verdadeiro problema com o TikTok?

Mas será que você sabe tudo o que precisa saber sobre essa plataforma?

Você sabe o que o aplicativo faz com os seus dados pessoais?

Neste artigo, vamos falar sobre o assunto abordado no artigo do WSJ: TikTok Feeds Teens a Diet of Darkness, que traz uma análise aprofundada sobre os desafios e os riscos que o TikTok representa para a sociedade, a cultura e a democracia.

Para que não conhece, vamos entender o cenário: o TikTok é um aplicativo que não faz parte do "clubinho do vale do silício, ele é de origem chinesa, pertence à empresa ByteDance sediada em Pequim e tem laços estreitos como o governo e o partido comunista chinês.

O aplicativo é um fenômeno entre os jovens e os famosos, que usam a plataforma para mostrar seus talentos, humor e opiniões.

Ele é usado por mais de 1,5 bilhão de usuários. Mesmo não sendo parte do "clubinho", são cerca de 30% do usuários da internet que usam o TikTok. O Brasil é o terceiro país com o maior número de usuários do TikTok no mundo, estima-se serem 85 milhões de usuários em 2023, ficando atrás apenas dos Estados Unidos (117 milhões) e da Indonésia (113 milhões).

Mas o TikTok também tem sido alvo de polêmicas e críticas por parte de autoridades e especialistas em segurança digital, como mostra o artigo WSJ, que assinala vários pontos de atenção que vamos abordar aqui.

O aplicativo coleta dados sensíveis dos usuários, como localização, mensagens, câmera e microfone, e que esses dados podem ser usados pelo governo chinês para fins de espionagem, influência ou chantagem.

Além disso, ele também é acusado de censurar conteúdos que desagradam ao regime chinês, como críticas aos direitos humanos, à democracia ou ao Tibete. E ainda, de que ele seja usado para disseminar desinformação ou manipular a opinião pública ou ocultar informações sobre assuntos importantes ou controversos.

O TikTok também favorece ou desfavorece certos criadores de conteúdo com base em critérios arbitrários ou discriminatórios, como aparência física, orientação sexual, identidade de gênero, etc.

O TikTok cria uma bolha de informação para cada usuário, mostrando apenas o conteúdo que ele ou ela gosta ou concorda. Isso pode reforçar os vieses e as crenças existentes dos usuários, ou criar novos.

O TikTok estimula os usuários a imitar ou copiar os vídeos populares ou virais, criando uma cultura de massificação e conformismo.

O TikTok também pode causar dependência nos usuários, que passam horas assistindo ou criando vídeos sem parar e pode gerar ansiedade, estresse, depressão ou baixa autoestima nos usuários, que se comparam com os outros ou se sentem pressionados a seguir padrões inatingíveis de beleza, sucesso ou felicidade.

Ele pode também expor os usuários a conteúdos nocivos ou falsos, como violência, ódio, extremismo, desinformação e que promovem distúrbios alimentares, automutilação ou suicídio

Essas questões levaram alguns países, como a Índia e a Austrália, a banir ou restringir o uso do TikTok.

Nos Estados Unidos, o ex-presidente Donald Trump tentou proibir o aplicativo, mas a medida foi bloqueada pela Justiça. O atual presidente Joe Biden está preparando novas ações para limitar o acesso das empresas chinesas aos dados dos cidadãos americanos.

Mas será que essas medidas são suficientes para resolver o problema do TikTok?

Será que o TikTok é o único aplicativo que representa uma ameaça à privacidade e à segurança dos usuários?

A resposta é não. O problema do TikTok é apenas um sintoma de um problema maior: a falta de regulação e transparência sobre o uso dos dados pessoais na internet.

Todos os dias, somos monitorados por diversos aplicativos, plataformas, anunciantes e corretores de dados que coletam, vendem e exploram as nossas informações sem o nosso consentimento ou conhecimento. E esses dados podem cair nas mãos de hackers, criminosos ou governos autoritários.
"Os seus dados são o seu bem mais valioso. Não deixe que eles sejam usados contra você."
Por isso, é preciso que haja uma conscientização e uma mobilização dos usuários para exigir mais controle e proteção sobre os seus dados.

É preciso também que haja uma legislação mais rigorosa e efetiva para garantir os direitos e as responsabilidades dos envolvidos no ecossistema digital, sem que está legislação seja utilizada para restringir a liberdade ou impor limites.
"A liberdade é indivisível.
Se você acredita que é livre para escolher apenas alguns assuntos, você não é livre."
É preciso ainda que haja uma cooperação internacional para estabelecer padrões éticos e técnicos para o uso dos dados na era digital.

Espero que você tenha gostado deste texto e que ele tenha te ajudado a entender melhor o problema do TikTok.

Se você gostou, curta e compartilhe com os seus amigos. E se você tem alguma opinião ou dúvida sobre o assunto, deixe um comentário abaixo. Eu adoraria saber o que você pensa.


By IDFM

sexta-feira, 12 de maio de 2023

#Notícias: STF julga futuro da internet no Brasil: Comitê Gestor da Internet alerta contra a censura

A regulação das plataformas digitais tem sido um tema cada vez mais debatido em todo o mundo, e o Brasil não está isento desse debate.

O STF marcou para a próxima semana (17.05.23) o julgamento de ações que podem definir o futuro da internet e as regras definidas no marco civil da internet (lei 12.965/14).

Nos últimos dias, a discussão se intensificou com a divulgação de uma nota pública do Comitê Gestor da Internet, que alertou o Supremo Tribunal Federal a não modificar o Marco Civil da Internet e declarou apoio ao projeto de lei 2630/20, conhecido como PL das Fake News.

O ponto central dessa discussão é o artigo 19 da Lei 12.965/14, que estabelece que os provedores de aplicação não podem ser responsabilizados pelo conteúdo gerado por terceiros. O comitê gestor, assim como outras entidades e especialistas, argumenta que essa norma é fundamental para garantir a liberdade de expressão na Internet e evitar a censura prévia.

A liberdade de expressão é um dos pilares da democracia e uma das principais garantias individuais previstas na Constituição brasileira.

Infelizmente, há uma crescente pressão por parte de grupos políticos e sociais para restringir essa liberdade em nome de supostas preocupações com a disseminação de informações falsas e ofensivas.

É preciso ter cuidado para não cair na armadilha da censura em nome da proteção da verdade.

Em países, como a Cuba, Venezuela, China, Nicarágua e a Coreia do Norte, a censura é uma prática comum, e a liberdade de expressão é amplamente reprimida em nome da estabilidade política e social. Isso é uma clara violação dos direitos humanos e uma ameaça à democracia.

Embora a disseminação de informações falsas possa ser prejudicial em certos casos, é importante lembrar que a censura não é a solução.

Já se tentou recentemente a aprovação do PL das Fake News, também chamada de PL da censura, projeto que muitas das medidas propostas podem ter efeitos colaterais indesejados, como a restrição da liberdade de expressão e a ampliação do poder do Estado para monitorar e controlar a internet.

Além disso, é improvável que essas medidas proposta no PL sejam eficazes na prevenção da disseminação de informações falsas, já que muitas vezes é difícil determinar o que é verdade e o que é mentira em meio a um mar de informações contraditórias.

O que está em jogo é muito mais que notícias falsas, o que está em jogo é o controle do estado, é a liberdade de expressão, o que está em jogo é o seu direito fundamental que deve ser protegido a todo custo.

Qualquer tentativa de restringir a liberdade de expressão em nome da proteção da verdade é uma ameaça à democracia e aos direitos humanos.
"… não se pode permitir a volta de censura sob qualquer argumento no Brasil"
Tentaram uma vez e vão tentar novamente.

E agora a batalha será no campo que já sabemos como funciona, estamos afundados até o pescoço de lama. é nele que corremos um sério risco de mais uma vez, uma situação excepcionalíssima, os direitos fundamentais assegurado pela constituição sejam deixados de lado, "só desta vez".

Apesar da lama no pescoço, ainda estamos respirando e acredito que "Eles vão perder. Não sei se amanhã ou semana que vem, mas perderão."

terça-feira, 2 de maio de 2023

#Notícias: PL das Fake News ou da Censura? Será que a liberdade de expressão está em risco?

Entenda a polêmica em torno da PL das Fake News e suas implicações para a liberdade de expressão

A discussão em torno da PL das Fake News tem gerado muita polêmica e levantado questões importantes sobre a liberdade de expressão e a democracia no Brasil.

Você já se perguntou como essa proposta pode afetar o seu direito de se expressar livremente na internet?

Um dos pontos mais polêmicos da PL é a exigência de que as redes sociais e aplicativos de mensagens identifiquem todos os usuários, mantendo um banco de dados com informações pessoais como nome, CPF, endereço e telefone. Essa medida é vista por muitos como uma forma de censura, já que pode ser usada para monitorar a opinião dos usuários e punir aqueles que expressarem opiniões contrárias ao governo.

De acordo com a PL, empresas de tecnologia como Google e Facebook seriam obrigadas a pagar pelos conteúdos publicados em suas plataformas, inclusive as notícias. Isso significa que os jornais e sites de notícias poderiam receber remuneração por seu conteúdo, mas também poderia levar a uma seleção de notícias baseada no valor monetário, em vez da relevância para a sociedade.

Além disso, isso poderia restringir a circulação de informações, principalmente para as pessoas que não têm condições financeiras para pagar pelo acesso a notícias.

A proposta prevê também a criação de um Conselho de Transparência e Responsabilidade na Internet, com poder para fiscalizar conteúdos publicados na internet e remover conteúdos que considere inadequados. Esse órgão seria composto por membros indicados pelo governo, o que gera preocupações sobre a independência e imparcialidade das decisões.

Outro ponto que tem gerado polêmica é a definição de "conta inautêntica", que pode ser usada para punir usuários que usem pseudônimos ou nomes fictícios nas redes sociais. Essa medida pode afetar diretamente a privacidade e a segurança dos usuários, que muitas vezes utilizam pseudônimos para proteger sua identidade em situações de risco ou perseguição.

Do ponto de vista dos direitos fundamentais assegurados na Constituição Brasileira, a PL levanta questões importantes sobre a liberdade de expressão, a privacidade e o direito à informação.

A obrigatoriedade do pagamento pode levar à censura de notícias e opiniões divergentes. A seleção de notícias baseada em valores monetários pode prejudicar a pluralidade e a diversidade de opiniões na sociedade, o que é um princípio fundamental da democracia.

Além disso, a privacidade dos usuários é um direito fundamental que deve ser respeitado, e qualquer medida que vise coletar informações pessoais sem o consentimento dos usuários pode ser vista como uma violação desse direito.

Por fim, o direito à informação também é garantido pela Constituição, e qualquer medida que restrinja o acesso à informação deve ser avaliada com cuidado para garantir que não haja censura ou limitações indevidas.

Em resumo, a discussão em torno da PL é importante e deve ser acompanhada de perto pela sociedade. É preciso garantir a liberdade de expressão, a privacidade e o direito à informação dos usuários da internet, sem comprometer a democracia e o Estado de Direito.

Ficou curioso? Acesse 👉 5 pontos polêmicos do PL das Fake News

#Noticias #PLdasFakeNews #LiberdadeDeExpressão #Democracia #DireitosFundamentais #Privacidade #DireitoÀInformação #Noticias


By IDFM

terça-feira, 16 de julho de 2019

Arapucas digitais

Nos últimos dias estamos sendo invadidos nas nossas Timeline por um monte de pessoas velhas, como que um vírus tivesse contaminado todos os amigos em nova volta.

Pois é, uma febre que está atingindo todos e como um desses vírus que atingem crianças, tem curta duração e vai sair de cena tão rápido como apareceu.

Mas no mundo digital, estas "viroses" deixam sequelas que podem continuar "sugando" sua vida digital sem que você perceba. Isso é perigoso!

O FaceApp, da empresa russa Wireless Lab, que está liderando ranking de downloads, admite na sua política de privacidade que coleta informações dos usuários e constrói uma base de dados.

Não tem nada grátis, principalmente no mundo digital, onde existem cada dia mais Apps "grátis" que seguem o modelo mental e de negócio do Clubinho do Vale do silício.

Todo cuidado é pouco!

Apesar da legislação pelo mundo afora está sendo atualizada para proteção dos dados pessoais, isto não é suficiente para nos proteger, é apenas um obstáculo a ser superado pela tecnologia ou pelas simples artimanhas de modelos de negócio que sutilmente nos leva a autorizar sermos "roubados" de nossa privacidade.

Tem muito "espertinhos" por aí!

Em 2015 tive a oportunidade de repercutir um post que descreve o Modelo mental por trás do poder do Vale do Silício. Caso tenha interesse, acesse o link abaixo:

 
Este modelo tem sido base para a transformação digital dos negócios, mas será que Estamos dispostos a pagar o preço da transformação digital? 


E você, como se protege destes tipos de arapucas digitais?

By IDFM

terça-feira, 10 de abril de 2018

Qual o desdobramento do depoimento do Mark Zuckerberg?



Será que um dia o uso indevido, manipulação, direcionamento de informações será considerado tão perigoso quanto qualquer arma de destruição em massa e não ficará impune?

Acredito que não vai dar em nada o depoimento de Mark Zuckerberg em razão do vazamento de informações do Facebook. 

Nada vai mudar!

Muito dos modelos de negócios de empresas da era digital, estão baseados na troca do rastro digital que as pessoas deixam por serviços com baixos custos e muitas vezes sem qualquer custo.

Isso não é de hoje, já é do conhecimento e tem aceitação de todos, ou existe ainda alguém desinformado?

Isso é um perigo, mas é um risco assumido voluntariamente pelos usuários.

O próprio Zuckerberg, quando apareceu numa foto com adesivo na câmera de seu PC em 2016, sinalizou que no bojo da prestação de serviços os APPs, monitoram tudo que pode ser localizado, visto, escutado ou escrito (veja http://avisara.blogspot.com.br/2016/06/caldo-de-galinha-e-um-pedaco-de-fita.html?m=1)

Como um estudante que foi pego colando, Zuckerberg no Congresso fez apenas um pedido de desculpas, assumiu todas a responsabilidade, confirmou que ninguém foi demitido e comunicou aos senadores que uma série de medidas foram tomadas para que não volte a acontecer. Da mesma forma, num comportamento típico de professores paternalistas, os senadores limitaram a dar um puxão de orelha: "se o Facebook não conseguisse arrumar as invasões de privacidade, o Congresso teria que consertar".

Promessas, promessas, promessas...

"Típico de um mal aluno, aquele que cola, usa informações dos outros e com uma boa lábia vai levando a vida se dando bem até ser pego colando novamente, para uma desculpa nova, até abandonar ou concluir o curso"

Era de se esperar a concorrência explorando a situação em benefício próprio, mas sabem que tem telhado de vidro e se protegem não jogando pedras nos outros.

Mas, com o depoimento dele no Congresso, apenas fica exposto o corporativismo e protecionismo que é praticado entre as Globais Empresas Digitais, para que não se "compliquem" nos  negócios, que possa afetar o poder ou vão contra os interesses do "Clubinho do Vale do Silício", que rejeitam soberania, regulamentação, o governo menor e militarismo (Modelo mental por trás do poder no Vale do Silício.).

Se houver alguma consequência, não será para ele, não será decorrente do vazamento e uso indevido das informações nas eleições americanas e pelo mundo afora, mas pelo risco que estas empresas possam vir a representar para a segurança nacional, por conhecer mais dos seus cidadãos que eles próprios e pelo modelo mental do "Clubinho" que "tendem" a não reconhecer a soberania, regulamentação e governo.

Após a eleição do Trump, tiveram diversas reuniões com o Clubinho, lembram? 

Será que o Governo Americano, suas as agências de segurança, faz parte deste Clube e trabalham colaborativamente, influenciando e se protegendo?

Enquanto isso, de concreto, mais uma vez ninguém será preso ou punido!

Se não for feito nada, enquanto não houver uma punição exemplar, não haverá mudança no tratamento dos rastros digitais.

Algo precisa ser feito antes que IoT (internet das coisas) torne-se amplamente usada, com seus bilhões de dispositivos coletando nossas informações.

Depois, não adianta chorar o leite derramado com "artifícios" e desculpas de que providências estão sendo tomadas!

Depois que o estrago já foi feito não tem como reparar! 


Será que um dia o uso indevido, manipulação, direcionamento de informações será considerado tão perigoso quanto qualquer arma de destruição em massa e não ficará impune?


E vc, que acha?


Acredito que voce vai gostar e se interessar por outros posts que fiz abordando este tipo de assunto, vejam:









IDFM

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Rússia ameaça bloquear Telegram


O regulador de comunicação da Rússia, Roskomnadzor, acusou nesta sexta-feira o aplicativo de mensagens da Telegram de violar a legislação russa e disse que poderia ser bloqueado se não lhe fornecer informações sobre a empresa que controla o Telegram.


O chefe de Roskomnadzor, Alexander Zharov, disse em uma carta publicada no site do regulador que o tempo estava acabando com Telegram para fornecer a informação necessária.


Pavel Durov, fundador da Telegram, disse que o aplicativo não foi bloqueado em nenhum outro país, acrescentando que, se o aplicativo for banido na Rússia, os funcionários do governo confiarão suas comunicações aos mensageiros de outros países.


"Assim que o Telegram estiver bloqueado, a correspondência das autoridades russas, sua comunicação com amigos e parentes, bem como outros dados sensíveis via WhatsApp / Viber, se moverão para as nuvens controladas pela América Apple iCloud / Google Drive", ele escreveu no seu VKontakte Página da rede social.


Fonte: Reuters (Reportagem de Alexander Winning; edição de Christian Lowe)