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quinta-feira, 13 de abril de 2023

#13 - A fórmula da sabedoria

A fórmula da sabedoria

Uma reflexão sobre contratação de talentos e os Conflitos no Mercado de Trabalho. O que o conhecimento teórico e prático têm em comum?

Desde os tempos antigos, a luta entre sabedoria e experiência tem sido um dilema constante. Na era das cavernas, os mais velhos lideravam as tribos devido à sua experiência na caça e na sobrevivência. Nas grandes navegações, a experiência dos navegadores foi fundamental para a descoberta de novos mundos. No Império Romano, a educação formal era valorizada, mas muitos dos maiores líderes militares e políticos eram autodidatas.

Hoje em dia, essa luta continua, e é especialmente relevante no mercado de trabalho. Por um lado, temos os profissionais com muita experiência prática, mas sem formação acadêmica formal, e por outro, temos aqueles com pouca experiência prática, mas com nível de MBA ou PhD. A questão é: quem deve ser contratado?

Um exemplo atual é a crescente demanda por programadores de computador. Algumas empresas preferem contratar desenvolvedores com anos de experiência prática, mas sem diploma universitário. Outras preferem contratar desenvolvedores com diplomas avançados em ciência da computação. O mesmo dilema se estende a outras áreas, como a medicina, o direito e as finanças.

No entanto, não há uma resposta fácil. Ambos os grupos têm suas vantagens e desvantagens. Aqueles com experiência prática podem trazer uma perspectiva única para o trabalho, pois enfrentaram desafios e situações difíceis que os ajudaram a desenvolver habilidades específicas. Por outro lado, aqueles com formação acadêmica podem trazer uma abordagem teórica e estratégica para o trabalho, bem como uma compreensão mais ampla do setor.

Algumas frases de grandes pensadores podem ajudar a ilustrar essa questão. Confúcio disse uma vez: "Aprender sem pensar é inútil. Pensar sem aprender é perigoso." Isso sugere que a sabedoria é alcançada através de uma combinação de aprendizado teórico e experiência prática. Já Aristóteles afirmou que "A educação é a melhor provisão para a velhice". Isso sugere que a formação acadêmica é importante para o desenvolvimento e progresso pessoal.

Além disso, as religiões possuem histórias e parábolas que ilustram essa luta entre sabedoria e experiência. A história de Davi e Golias, por exemplo, mostra como a experiência e habilidade prática de Davi superaram a força bruta de Golias. Por outro lado, a parábola do Filho Pródigo na Bíblia mostra como a experiência pode levar a erros e arrependimento, mas também pode levar a um crescimento pessoal significativo.

No Império Romano, por exemplo, a formação acadêmica não era tão valorizada quanto a experiência prática, especialmente no campo militar. O filósofo Sêneca, conselheiro de vários imperadores romanos, acreditava que "a experiência, mesmo que adquirida de forma dolorosa, é o melhor professor". De fato, muitos generais romanos subiram na hierarquia por mérito próprio, através de seus feitos em batalha, em vez de "diplomas universitários". Essa mentalidade também se aplicava em outras áreas, como a construção civil e a medicina, onde os artesãos e curandeiros eram respeitados por seu conhecimento prático.

Por outro lado, a formação acadêmica sempre foi valorizada em algumas culturas e religiões, como o judaísmo, cristianismo e islamismo. Os judeus, por exemplo, têm uma longa tradição de estudos religiosos e acadêmicos, sendo o conhecimento considerado uma forma de adoração a Deus. Da mesma forma, no cristianismo e islamismo, os líderes religiosos passam anos estudando teologia e filosofia para melhor servir suas comunidades.

Mas e hoje em dia, qual é a melhor abordagem para contratar talentos? A resposta pode variar dependendo do setor e da posição em questão, mas a verdade é que tanto a experiência prática quanto a formação acadêmica têm seu valor. É importante encontrar um equilíbrio entre as duas abordagens e valorizar os indivíduos pelo que podem trazer para a empresa, independentemente do caminho que escolheram para chegar lá. Como disse Steve Jobs, "é mais importante ter paixão pelo trabalho do que ter uma formação acadêmica".

Em última análise, o conflito entre experiência prática e formação acadêmica é um debate que tem atravessado a história da humanidade. Não existe uma resposta definitiva, mas é importante reconhecer que ambas as abordagens têm seus méritos e limitações. O mais importante é valorizar o conhecimento, independentemente de sua origem, e reconhecer que a aprendizagem é um processo contínuo que não se limita às quatro paredes de uma sala de aula.

A escolha entre contratar pessoas com muita experiência prática sem formação acadêmica e contratar pessoas com pouca experiência prática, mas com formação acadêmica pode ser um desafio para muitas empresas. Ambas as opções têm seus prós e contras, e a escolha final deve ser baseada nas necessidades e objetivos da empresa.

Embora a analogia entre a religião e a contratação possa parecer estranha à primeira vista, elas têm uma semelhança interessante.
Assim como a religião ensina que a sabedoria e o conhecimento podem ser encontrados em lugares inesperados, a contratação de funcionários sem formação acadêmica pode trazer muita experiência prática e conhecimento inovador para a empresa. Da mesma forma, a contratação de funcionários com formação acadêmica pode trazer conhecimentos técnicos específicos e a capacidade de aplicar conceitos teóricos a situações práticas.

No final das contas, o que importa é ter uma equipe diversificada e complementar, que possa trabalhar em conjunto para atingir os objetivos da empresa. Como disse o filósofo grego Aristóteles: "O todo é maior que a soma das partes". Portanto, a chave para o sucesso está em encontrar o equilíbrio certo entre a experiência prática e a formação acadêmica, e em valorizar a diversidade de habilidades e conhecimentos que cada funcionário pode trazer para a empresa.

E você, o que acha? Qual é a melhor opção: contratar pessoas com muita experiência prática sem formação acadêmica ou contratar pessoas com pouca experiência prática, mas com formação acadêmica? Deixe seu comentário abaixo e compartilhe sua opinião.

By IDFM

quarta-feira, 20 de março de 2019

Momo ou Betina, quem dá mais medo?

Gente... que pânico é esse?

Será que assim a polemica dos milhões de Betina sai de cena.

Isso de fazer medo as crianças sempre existiu... Quem não lembra de alguns personagens da infância que nos davam medo? A Perna Cabeluda, "Cumade" Florzinha e o  Papa-figo são apenas alguns exemplos na minha época lá para as bandas de Recife e Olinda.

O lado bom desse pânico é que ele vai servir como um "freio de arrumação", vai fazer os pais refletirem quanto a opção de abandonar os filhos no "mundo digital" e se tornarem mais presentes.

Acredito, também, que vai fazer as crianças serem mais seletivas nas escolhas do entretenimento dos vídeos.

Mas o que motiva alguém fazer este tipo de vídeo? Eu acredito que eventualmente pode ter aparecido algum vídeo, alguém fez para chocar e tornar viral mesmo, maldade existe e não podemos ignorar, Talvez pode ter sido feito apenas como uma intenção específica, para um determinado caso, mas também pode ter sido feito intencionalmente para "afastar" as crianças do excesso do mundo digital e ameaça existentes.

"Menino, vem pra casa senão o papa-figo vai te pegar" era a forma que as mães tinhas para manter suas crianças em casa, será que agora passaremos a escutar: "tá assistindo muito vídeo, desliga senão a Momo vai terminar aparecendo"

O medo faz as pessoas reagir.

Os pais agora vão reagir, não apenas se preocupando, mas olhando e auditando o que os seus pequeninos estão acessando. Não pode ser negligente neste assunto e alguns agora vão de tocar que estavam sendo.

Posso tá enganado, mas acredito também que o Google (YouTube) tem capacidade de identificar e excluir os conteúdos inadequado para as crianças na plataforma criada especificamente para elas.

E quem não sabia da Momo?

Mesmo aquelas crianças que seus pais não deixam ter acesso às plataformas de vídeos e não sabiam, agora vão saber!

Pois é, o pânico dos pais está fazendo as vítimas mirins, os pais como forma preventiva tem contado aos filhos a estória e desencadeando o medo nessas pequenas criaturas. Só para ter ideia o relato de uma mãe: “Eu mostrei a Momo para ela e conversei com ela para prevenir. Me arrependi. Agora virou uma criança medrosa.”.

Imagina quando essas crianças chegam nas escolas e contam para outras o efeito de pânico gerado? As escolas que usam de plataformas digitais para o ensino, poderão enfrentar problemas de aceitação pelas crianças.

Quem são os pais do pânico?

A Momo é versão da era digital da Boneca Xuxa e do Boneco Fofão dos anos 80.

A geração de pais das crianças de hoje, são aquelas crianças dos anos 80 que destruíram, jogaram fora, seus brinquedos por conta da onda de boato da época, não existia internet e tudo se propagava no boca a boca nas escolas.

Esses pais, também são as crianças que na época do início da internet acessaram tudo sem qualquer "censura" dos pais e que agora confiam em Apps para seus Kids acessarem....

Agora é o momento da reflexão, comparando com a época deles que não tinha esses problemas.

Lembro bem, na época que MSN era o brinquedo predileto das crianças, era divertido ver o medo que dava neles quando aparecia uma foto ou um nome estranho no canto inferior direito da tela, anunciando a entrada/chegada de um usuário. Qual era a criança que não tinha medo quando aparecia: "Maria sanguinolenta entrou".

A quem interessa esta onda de pânico?

Será que os YouTuberes ganham com esta polemica?  Acredito que sim, apesar de alguns alegarem que nada que seja exibido que faça a referência a Momi é monetizado, a polêmica gera exposição deles, gera audiência e mais seguidores depois. Consequentemente, irá representar em mais receita. 

Seria interessante ver quantos seguidores tinham antes e depois da polêmica os YouTuberes que iremos descobrir quem tirou proveito nos vídeos publicados sobre o assunto.

Como o problema está relacionado a  plataforma líder para um público que será o futuro consumidor de conteúdo e entretenimento, é preciso ver quem são a concorrências, vamos descobrir que alguns concorrentes vão aumentar significaremos a quantidade de horas de exibição de vídeos infantis.

Vejo alguns relatos dizendo, "agora só deixo assistir o Netflix", como sendo uma alternativa segura.

Não me surpreenderá o aumento de audiência das TV a cabo com conteúdo kids passarem a ter mais e mais audiência por dispositivos móveis (smartphones e tablets), esta será uma alternativa para "acalmar as crianças",  transferindo a responsabilidade  para fiscalização formal existente de um segmento consolidado.

Não me surpreenderá também o surgimento de versões de Apps específicos para público kids serem lançados pelo Netflix, Globoplay, Now, etc.

Será que está ação levará de volta para as TV a audiência deste público?

Mas isso é passageiro, já já esquecem.

Pois é, estes boatos vão continuar existindo, "estórias fantásticas" vão continuar sendo contadas pelas Betinas e as Momos da vida. Sempre foi assim, desde o boi tata, mula sem cabeça, as bruxas da Disney, chegando agora a Momo e a Betina do YouTube.

Então, precisamos ficar preparados, muitas coisas ainda vão acontecer até 20 de junho de 2019.


By IDFM