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terça-feira, 7 de novembro de 2023

Coworking no Brasil: como sobreviver e prosperar após o fracasso da WeWork

Como a crise da WeWork afetou o mercado de espaços compartilhados no Brasil e no mundo

O coworking é uma tendência mundial que consiste em compartilhar espaços de trabalho entre profissionais independentes, freelancers, startups e pequenas empresas. A ideia é reduzir custos, aumentar a produtividade, estimular a criatividade e promover o networking. 

No Brasil, o coworking vem crescendo nos últimos anos, acompanhando o aumento do empreendedorismo e da flexibilização do trabalho. Segundo o Coworking Brasil, existem mais de 1.400 espaços de coworking no país, distribuídos por 195 municípios e 26 estados.

No entanto, nem tudo são flores nesse mercado. A recente falência da WeWork, a maior empresa de coworking do mundo, levantou dúvidas sobre a viabilidade e o futuro desse modelo de negócio. A WeWork, que chegou a valer 47 bilhões de dólares em 2019, entrou em colapso após uma série de escândalos envolvendo o seu fundador e ex-CEO, Adam Neumann, e revelar prejuízos bilionários e uma gestão irresponsável. A empresa teve que cancelar a sua oferta pública de ações (IPO) e aceitar um resgate financeiro da SoftBank, o seu principal investidor.

A crise da WeWork expôs os riscos e os desafios do coworking, que depende de uma alta demanda por espaços flexíveis, de uma boa gestão financeira e operacional, e de uma diferenciação competitiva. 

Além disso, o coworking enfrenta a concorrência de outras alternativas de trabalho remoto, como o home office, os cafés, as bibliotecas e os hotéis. A pandemia d Covid-19 também afetou negativamente o setor, reduzindo a ocupação dos espaços e aumentando os custos de higiene e segurança.

Diante desse cenário, será que o coworking é um modelo de negócio fracassado e sem futuro? 

quarta-feira, 20 de setembro de 2023

Estratégias eficazes de trabalho remoto: como ser produtivo e equilibrado

O trabalho remoto é uma tendência que vem ganhando cada vez mais espaço no mundo corporativo, especialmente em tempos de pandemia. Trabalhar de casa ou de outro lugar fora do escritório pode trazer muitos benefícios, como maior flexibilidade, autonomia, economia e qualidade de vida.

No entanto, o trabalho remoto também traz alguns desafios, como a necessidade de disciplina, organização, comunicação e equilíbrio. Para superar esses desafios e aproveitar as vantagens do trabalho remoto, é preciso adotar algumas estratégias eficazes que garantam a produtividade e o bem-estar dos profissionais.

Neste artigo, você vai conhecer algumas dessas estratégias e aprender como aplicá-las no seu dia a dia. Confira!

terça-feira, 19 de setembro de 2023

Como organizar o seu espaço de trabalho para obter uma produtividade ótima

Você sabia que a organização do seu espaço de trabalho pode influenciar diretamente na sua produtividade, criatividade e bem-estar? Um espaço de trabalho organizado é aquele que está limpo, arrumado e funcional, facilitando o acesso aos materiais e informações necessários para realizar as suas tarefas. Um espaço de trabalho desorganizado, por outro lado, é aquele que está sujo, bagunçado e caótico, dificultando a concentração, a motivação e a eficiência.

Neste artigo, você vai descobrir quais são os benefícios de manter o seu espaço de trabalho organizado e quais são as estratégias práticas que você pode aplicar para transformar o seu ambiente em um lugar mais produtivo. Você também vai aprender sobre os conceitos e as ferramentas que podem ajudar você a organizar o seu espaço de trabalho de forma simples e eficaz. Ao final do artigo, você vai encontrar algumas perguntas e respostas para consolidar o seu entendimento sobre o assunto.

Por que a organização do espaço de trabalho é importante?

Gestão de distrações: como manter o foco e a produtividade no trabalho

Você já se pegou olhando para o celular, navegando na internet, conversando com os colegas ou checando o e-mail enquanto deveria estar trabalhando? Se a resposta for sim, você não está sozinho. As distrações no trabalho são um problema comum que afeta a maioria dos profissionais.

As distrações são situações que nos desviam do nosso objetivo e nos fazem perder tempo e energia. Elas podem ser internas ou externas. As internas são aquelas que surgem da nossa própria mente, como pensamentos, sentimentos, preocupações, sonhos ou fantasias. As externas são aquelas que vêm do ambiente, como ruídos, pessoas, objetos, mensagens, notificações ou outras informações.

As distrações podem prejudicar o nosso desempenho, a nossa qualidade e a nossa satisfação no trabalho. Além disso, podem gerar estresse, ansiedade, frustração e culpa. Por isso, é importante saber como gerenciar as distrações e manter o foco e a produtividade no trabalho.

Neste artigo, você vai descobrir quais são as cinco principais distrações no local de trabalho e como atenuá-las com estratégias eficazes. Você também vai aprender sobre a origem e os conceitos da gestão de distrações, os benefícios e os riscos dessa prática, e alguns exemplos práticos de como aplicá-la no seu dia a dia. Ao final do artigo, você vai encontrar algumas perguntas e respostas para consolidar o seu entendimento sobre o assunto.

O que é gestão de distrações e como surgiu

segunda-feira, 28 de agosto de 2023

Tesla: como é trabalhar na empresa de Elon Musk?

A fabricante de carros elétricos é conhecida por sua inovação e ousadia, mas também por sua cultura de trabalho exigente e estressante, que nem sempre agrada aos seus funcionários.

A Tesla é uma das empresas mais admiradas e controversas do mundo. Liderada pelo bilionário Elon Musk, a empresa tem como missão acelerar a transição para a energia sustentável, produzindo carros elétricos, baterias e painéis solares.

No entanto, por trás do sucesso e da visão de futuro da Tesla, há também uma realidade dura e desafiadora para os seus funcionários. A empresa é famosa por sua cultura de trabalho “hardcore”, que exige dedicação total, longas horas, metas agressivas e tolerância zero a erros. Muitos funcionários relatam que trabalhar na Tesla é estressante, exaustivo e até abusivo.

Como é o ambiente de trabalho na Tesla?

segunda-feira, 14 de agosto de 2023

Ameaça da IA e do ChatGPT para os profissionais de tecnologia: como se proteger?

Você trabalha na área de tecnologia e não se sente ameaçado pela inteligência artificial e pelo ChatGPT? Cuidado, você pode estar enganado. 

Neste artigo, você vai descobrir como a IA e o ChatGPT estão causando demissões na indústria de tecnologia, quais são as profissões mais vulneráveis, e como se preparar para as mudanças que estão por vir. 

Não perca tempo, leia agora e saiba como se proteger dessa ameaça.

sexta-feira, 11 de agosto de 2023

4 Dicas para Terminar a Semana com Motivação e Energia no Trabalho

A semana está chegando ao fim e você pode estar se sentindo cansado, desanimado ou frustrado com os resultados que obteve. 

Talvez você tenha enfrentado dificuldades, imprevistos ou conflitos no trabalho.

Talvez você não tenha conseguido cumprir todas as suas tarefas ou alcançar todas as suas metas. 

Talvez você esteja se sentindo sobrecarregado, estressado ou desmotivado.

Mas não se deixe abater por esses sentimentos negativos. Eles são normais e fazem parte do processo de crescimento pessoal e profissional. O importante é saber como lidar com eles e transformá-los em oportunidades de aprendizado, melhoria e renovação.

Neste artigo, vamos compartilhar algumas dicas para você encerrar a semana com motivação e energia, aproveitando o final de semana para recarregar as baterias e se preparar para os novos desafios que virão. Então aproveite o resto do dia e transforme-se, Vamos lá!

1. Revise as suas metas e valores

Uma das principais fontes de motivação no trabalho é ter metas claras e alinhadas com os seus valores pessoais. As metas são os objetivos que você quer alcançar, os resultados que você quer obter, os projetos que você quer realizar. Os valores são os princípios que orientam as suas escolhas, as suas atitudes, as suas prioridades.

Para encerrar a semana com motivação, faça uma revisão das suas metas e valores. Pergunte-se:

  • Quais são as minhas metas profissionais? Elas estão claras, específicas, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e temporais?
  • Quais são os meus valores pessoais? Eles estão em harmonia com os meus valores profissionais? Eles estão sendo respeitados e valorizados no meu trabalho?
  • Quanto eu avancei em direção às minhas metas nesta semana? Quais foram as minhas conquistas? Quais foram as minhas dificuldades? O que eu aprendi com elas?
  • O que eu posso fazer para melhorar o meu desempenho na próxima semana? Quais são as minhas prioridades? Quais são as minhas estratégias? Quais são os meus recursos?

Ao fazer essa revisão, você vai conseguir reconhecer os seus pontos fortes e fracos, celebrar os seus progressos e identificar as suas oportunidades de melhoria. Você também vai reforçar o seu senso de propósito, de significado e de realização no trabalho.

2. Equilibre o esforço e o descanso

Outra fonte de motivação no trabalho é ter um equilíbrio entre o esforço e o descanso. O esforço é a dedicação, a persistência, a disciplina que você emprega para cumprir as suas responsabilidades, superar os obstáculos e atingir as suas metas. O descanso é o relaxamento, a recuperação, a diversão que você busca para aliviar o estresse, recuperar a energia e renovar a criatividade.

Para encerrar a semana com motivação, faça um equilíbrio entre o esforço e o descanso. Pergunte-se:

  • Eu estou trabalhando demais ou de menos? Eu estou administrando bem o meu tempo? Eu estou cumprindo os meus prazos? Eu estou delegando as tarefas que posso?
  • Eu estou descansando o suficiente ou não? Eu estou dormindo bem? Eu estou me alimentando bem? Eu estou fazendo exercícios físicos?
  • Eu estou me divertindo o bastante ou não? Eu estou aproveitando o meu tempo livre? Eu estou fazendo atividades que me dão prazer? Eu estou mantendo contato com as pessoas que eu gosto?

Ao fazer esse equilíbrio, você vai conseguir evitar o burnout, a síndrome do esgotamento profissional que afeta a sua saúde física e mental. Você também vai conseguir aumentar a sua produtividade, a sua qualidade e a sua satisfação no trabalho.

3. Valorize as suas conquistas e os seus aprendizados

Mais uma fonte de motivação no trabalho é valorizar as suas conquistas e os seus aprendizados. As conquistas são os resultados positivos que você obteve, os reconhecimentos que você recebeu, os elogios que você ouviu. Os aprendizados são os conhecimentos que você adquiriu, as habilidades que você desenvolveu, as experiências que você vivenciou.

Para encerrar a semana com motivação, valorize as suas conquistas e os seus aprendizados. Pergunte-se:

  • Quais foram as minhas conquistas nesta semana? Como eu me sinto em relação a elas? Como eu posso comemorá-las? Como eu posso compartilhá-las com os outros?
  • Quais foram os meus aprendizados nesta semana? Como eles contribuíram para o meu crescimento pessoal e profissional? Como eu posso aplicá-los na prática? Como eu posso transmiti-los aos outros?

Ao valorizar as suas conquistas e os seus aprendizados, você vai conseguir aumentar a sua autoestima, a sua confiança e a sua motivação no trabalho. Você também vai conseguir inspirar e motivar as pessoas ao seu redor, criando um clima positivo e colaborativo na sua equipe.

4. Busque por inspiração e criatividade

Por fim, uma fonte de motivação no trabalho é buscar por inspiração e criatividade. A inspiração é o estímulo, a ideia, a visão que desperta o seu interesse, a sua curiosidade, o seu entusiasmo. A criatividade é a capacidade, a habilidade, a técnica de gerar soluções originais, inovadoras e eficazes para os problemas que você enfrenta.

Para encerrar a semana com motivação, busque por inspiração e criatividade. Pergunte-se:

  • O que me inspira no meu trabalho? Quais são as minhas fontes de inspiração? Como eu posso acessá-las com mais frequência?
  • Como eu posso ser mais criativo no meu trabalho? Quais são as minhas ferramentas de criatividade? Como eu posso usá-las com mais eficiência?
  • Quais são os problemas que eu preciso resolver no meu trabalho? Quais são as soluções possíveis para eles? Quais são as vantagens e desvantagens de cada uma delas?
  • Como eu posso testar as minhas soluções na prática? Como eu posso avaliar os seus resultados? Como eu posso melhorá-las ou adaptá-las se necessário?

Ao buscar por inspiração e criatividade, você vai conseguir sair da rotina, da mesmice e do tédio no trabalho. Você também vai conseguir agregar valor ao seu trabalho, diferenciando-se dos demais e destacando-se no mercado.

Conclusão

Encerrar a semana com motivação e energia é possível se você seguir essas dicas:

  • Revise as suas metas e valores
  • Equilibre o esforço e o descanso
  • Valorize as suas conquistas e os seus aprendizados
  • Busque por inspiração e criatividade

Assim, você vai conseguir aproveitar melhor o seu final de semana, recarregando as baterias e se preparando para os novos desafios que virão.

Esperamos que este artigo seja útil para você. Se você gostou, compartilhe com os seus amigos e colegas de trabalho. E se você tem alguma sugestão ou comentário, deixe aqui embaixo. 

Aproveite seu final de semana com intensidade e Até a próxima!

By IDFM

Na Vibe de Prometeu, o conhecimento te Liberta,

sexta-feira, 26 de maio de 2023

#24 - Fui demitido e agora? - Como transformar a demissão em uma oportunidade em 6 passos.

Se você está lendo este artigo, é provável que esteja passando por um momento difícil. Receber a notícia da demissão pode ser devastador, especialmente em tempos incertos como estes.

Primeiro de tudo, quero que saiba que você não está sozinho. Muitas pessoas já passaram por essa mesma situação e conseguiram dar a volta por cima. E você também pode!

Este artigo foi escrito para ajudá-lo a entender o que fazer agora e como se preparar para o futuro.

Meu objetivo é fornecer a você algumas informações e estratégias práticas para se recolocar rapidamente. Então, respire fundo e vamos começar!

Passo 1: Entenda o que aconteceu

A primeira coisa que você precisa fazer é entender o que aconteceu.

Faça uma reflexão sobre o que aconteceu para aprender com a experiência e evitar cometer os mesmos erros no futuro.

Por que você foi demitido? Foi por causa de algo que você fez ou algo que estava fora do seu controle?

Aprender com a experiência é fundamental para evitar cometer os mesmos erros no futuro.

Passo 2: Aceite a situação e se permita sentir as emoções

É natural sentir-se triste, ansioso ou frustrado após a demissão.

Permita-se sentir essas emoções, mas não deixe que elas o consumam.

A demissão não define quem você é e não é um reflexo de suas habilidades ou valor como pessoa.

A demissão além de ser uma oportunidade para aprender com a situação é uma oportunidade de crescer como profissional e ser humano.

Não deixar que as emoções lhe consumam.

Passo 3: Crie um plano de ação

Agora é hora de começar a agir.

Crie um plano de ação para a busca de recolocação.

Defina objetivos claros e específicos e desenvolva uma estratégia para alcançá-los.

Faça uma lista de empresas para as quais gostaria de trabalhar.

Atualize o seu currículo, carta de apresentação e perfis profissionais nas redes sociais, destacando suas habilidades, realizações e experiências mais relevantes.

Lembre-se de adaptar o seu currículo para cada oportunidade de trabalho que surgir.

É muito importante ter um plano de ação com objetivos claros e estratégia para alcançá-los.

Passo 4: Priorize suas atividades

Com um plano de ação em mãos, é importante priorizar suas atividades.

Concentre-se nas ações que terão o maior impacto em sua busca por emprego.

Crie uma rede de contatos e dedique mais tempo à rede de contatos. Conectar-se com outras pessoas da sua área de atuação pode ser extremamente útil para encontrar novas oportunidades de trabalho.

Participe de eventos, seminários e conferências da sua área, conecte-se com profissionais no LinkedIn e participe de grupos e fóruns relevantes.

Passo 5: Aperfeiçoe suas habilidades

Esteja preparado para novos desafios.

Use o tempo livre para aperfeiçoar suas habilidades, fazer cursos online, ler livros e artigos relevantes para sua área de atuação.

Isso não apenas aumentará sua empregabilidade, mas também fará você se sentir mais confiante e preparado para novas oportunidades.

Passo 6: Mantenha uma atitude positiva

Manter uma atitude positiva e confiante é fundamental durante esse processo.

Não desanime diante das adversidades. Lembre-se de que a demissão não define quem você é como profissional e que novas oportunidades estão por vir, pode ser uma oportunidade para crescer e seguir um caminho diferente.

Mantenha-se motivado, estabeleça metas claras e acredite em si mesmo.

Se você seguir esses seis passos, estará bem encaminhado para encontrar um novo emprego em pouco tempo.

E se a busca de recolocação se prolongar além do esperado, é hora de revisar seu plano de ação e considerar outras possibilidades, como uma mudança de carreira, freelance ou empreendedorismo e a possibilidade de se mudar para outra cidade ou estado para encontrar novas oportunidades.

Lembre-se sempre de que a demissão pode ser uma oportunidade, todo mundo passa por momentos difíceis na vida, mas é a forma como enfrentamos esses desafios que determina nosso sucesso.E ainda, que, mesmo nas situações mais difíceis, sempre há uma oportunidade para crescer e alcançar o sucesso.

Acredite em si mesmo e siga em frente com confiança. O sucesso pode ser alcançado com planejamento, determinação e perseverança. Mantenha o foco em seus objetivos e nunca desista.

Comemore as pequenas conquistas ao longo do caminho e de celebre com entusiasmo quando alcançar seus objetivos finais. Você tem o poder de fazer acontecer!

Você pode vencer! Execute seu plano e celebre sua vitória.

Espero que este artigo tenha ajudado a inspirar e motivar aqueles que estão passando por um momento difícil após uma demissão.

By IDFM

quinta-feira, 13 de abril de 2023

#13 - A fórmula da sabedoria

A fórmula da sabedoria

Uma reflexão sobre contratação de talentos e os Conflitos no Mercado de Trabalho. O que o conhecimento teórico e prático têm em comum?

Desde os tempos antigos, a luta entre sabedoria e experiência tem sido um dilema constante. Na era das cavernas, os mais velhos lideravam as tribos devido à sua experiência na caça e na sobrevivência. Nas grandes navegações, a experiência dos navegadores foi fundamental para a descoberta de novos mundos. No Império Romano, a educação formal era valorizada, mas muitos dos maiores líderes militares e políticos eram autodidatas.

Hoje em dia, essa luta continua, e é especialmente relevante no mercado de trabalho. Por um lado, temos os profissionais com muita experiência prática, mas sem formação acadêmica formal, e por outro, temos aqueles com pouca experiência prática, mas com nível de MBA ou PhD. A questão é: quem deve ser contratado?

Um exemplo atual é a crescente demanda por programadores de computador. Algumas empresas preferem contratar desenvolvedores com anos de experiência prática, mas sem diploma universitário. Outras preferem contratar desenvolvedores com diplomas avançados em ciência da computação. O mesmo dilema se estende a outras áreas, como a medicina, o direito e as finanças.

No entanto, não há uma resposta fácil. Ambos os grupos têm suas vantagens e desvantagens. Aqueles com experiência prática podem trazer uma perspectiva única para o trabalho, pois enfrentaram desafios e situações difíceis que os ajudaram a desenvolver habilidades específicas. Por outro lado, aqueles com formação acadêmica podem trazer uma abordagem teórica e estratégica para o trabalho, bem como uma compreensão mais ampla do setor.

Algumas frases de grandes pensadores podem ajudar a ilustrar essa questão. Confúcio disse uma vez: "Aprender sem pensar é inútil. Pensar sem aprender é perigoso." Isso sugere que a sabedoria é alcançada através de uma combinação de aprendizado teórico e experiência prática. Já Aristóteles afirmou que "A educação é a melhor provisão para a velhice". Isso sugere que a formação acadêmica é importante para o desenvolvimento e progresso pessoal.

Além disso, as religiões possuem histórias e parábolas que ilustram essa luta entre sabedoria e experiência. A história de Davi e Golias, por exemplo, mostra como a experiência e habilidade prática de Davi superaram a força bruta de Golias. Por outro lado, a parábola do Filho Pródigo na Bíblia mostra como a experiência pode levar a erros e arrependimento, mas também pode levar a um crescimento pessoal significativo.

No Império Romano, por exemplo, a formação acadêmica não era tão valorizada quanto a experiência prática, especialmente no campo militar. O filósofo Sêneca, conselheiro de vários imperadores romanos, acreditava que "a experiência, mesmo que adquirida de forma dolorosa, é o melhor professor". De fato, muitos generais romanos subiram na hierarquia por mérito próprio, através de seus feitos em batalha, em vez de "diplomas universitários". Essa mentalidade também se aplicava em outras áreas, como a construção civil e a medicina, onde os artesãos e curandeiros eram respeitados por seu conhecimento prático.

Por outro lado, a formação acadêmica sempre foi valorizada em algumas culturas e religiões, como o judaísmo, cristianismo e islamismo. Os judeus, por exemplo, têm uma longa tradição de estudos religiosos e acadêmicos, sendo o conhecimento considerado uma forma de adoração a Deus. Da mesma forma, no cristianismo e islamismo, os líderes religiosos passam anos estudando teologia e filosofia para melhor servir suas comunidades.

Mas e hoje em dia, qual é a melhor abordagem para contratar talentos? A resposta pode variar dependendo do setor e da posição em questão, mas a verdade é que tanto a experiência prática quanto a formação acadêmica têm seu valor. É importante encontrar um equilíbrio entre as duas abordagens e valorizar os indivíduos pelo que podem trazer para a empresa, independentemente do caminho que escolheram para chegar lá. Como disse Steve Jobs, "é mais importante ter paixão pelo trabalho do que ter uma formação acadêmica".

Em última análise, o conflito entre experiência prática e formação acadêmica é um debate que tem atravessado a história da humanidade. Não existe uma resposta definitiva, mas é importante reconhecer que ambas as abordagens têm seus méritos e limitações. O mais importante é valorizar o conhecimento, independentemente de sua origem, e reconhecer que a aprendizagem é um processo contínuo que não se limita às quatro paredes de uma sala de aula.

A escolha entre contratar pessoas com muita experiência prática sem formação acadêmica e contratar pessoas com pouca experiência prática, mas com formação acadêmica pode ser um desafio para muitas empresas. Ambas as opções têm seus prós e contras, e a escolha final deve ser baseada nas necessidades e objetivos da empresa.

Embora a analogia entre a religião e a contratação possa parecer estranha à primeira vista, elas têm uma semelhança interessante.
Assim como a religião ensina que a sabedoria e o conhecimento podem ser encontrados em lugares inesperados, a contratação de funcionários sem formação acadêmica pode trazer muita experiência prática e conhecimento inovador para a empresa. Da mesma forma, a contratação de funcionários com formação acadêmica pode trazer conhecimentos técnicos específicos e a capacidade de aplicar conceitos teóricos a situações práticas.

No final das contas, o que importa é ter uma equipe diversificada e complementar, que possa trabalhar em conjunto para atingir os objetivos da empresa. Como disse o filósofo grego Aristóteles: "O todo é maior que a soma das partes". Portanto, a chave para o sucesso está em encontrar o equilíbrio certo entre a experiência prática e a formação acadêmica, e em valorizar a diversidade de habilidades e conhecimentos que cada funcionário pode trazer para a empresa.

E você, o que acha? Qual é a melhor opção: contratar pessoas com muita experiência prática sem formação acadêmica ou contratar pessoas com pouca experiência prática, mas com formação acadêmica? Deixe seu comentário abaixo e compartilhe sua opinião.

By IDFM

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Como alcançar 38 anos no mercado de trabalho com cabeça de 30?

Recentemente descobri que estou a 38 anos atuando no mercado, antes que vocês questionem esclareço que não fazia as contas a pelo menos 15 anos. Isso me levou a uma retrospectiva que resolvi compartilhar, para tentar responder a questão:

Como alcançar 38 anos de mercado de trabalho com cabeça de 30?


Não é fácil e não tem mágica, mas é preciso ter ou desenvolver as habilidades de um equilibrista, para saber seguir no mesmo ritmo da corda bamba para se manter em pé até seu destino. 

É preciso também, manter as habilidades de "esponja" e de curiosidade das crianças, para descobrir e absorver tudo que é novo e desconhecido. Que se aprende a andar, caindo. Que sempre procura um "brinquedo" novo e abandona depois que aprende a brincar.

A retrospectiva me fez lembrar, alguns pontos  que fizeram diferença na minha jornada. Acredito que boa parte de vocês que estão lendo este Post, viveram a mesma época e tiveram experiências semelhantes!

No início, lá pelo final da década de 70, estava fechando meu ciclo de vida sem ter que trabalhar. 

No início tudo era novidade, o entusiasmo transbordava. Naquela época, em relação ao dias de hoje, queimei a etapa de aprendizado de estagiário e fui direto para a linha de frente, era como ser um recruta na linha de batalha sem ter aprendido a atirar. Estava empregado!

Desde aquela época me incomodava a rotina do dia a dia. Sempre buscava alguma forma de me livrar da rotina ou uma forma que ela passasse rapidamente,  me deixando tempo livre para desenvolver outras habilidades que permitissem mudar o meu dia a dia. Este comportamento hoje  é considerado normal para a geração digital, mas não era bem vista antigamente.

Naquela época eram fortes os paradigmas:  "manda quem pode e obedece que tem juízo"; e "tudo  devia ser feito como era feito, afinal  sempre foi assim".

Mesmo assim, não me contentava e ficava indignado com a situação e queria realizar as mudanças que fossem necessárias. 

Isso era visto como rebeldia! Este "carimbo"  iria me seguir ao longo do tempo! Mas, alheio aos paradigmas da época, com "patrocínio e cumplicidade" de pessoas chaves, conseguia realizar mudanças.

Os meus tempos livres eram ocupados fazendo pesquisas, aprendendo coisas novas,  de outras áreas,  que trouxesse  melhorias para as rotinas de trabalho do dia a dia, para alterar,  automatizar é eliminar coisas inúteis que não faziam sentido de serem feitas.

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Naquela época não tinha internet, era muito difícil o acesso ao conhecimento. O conhecimento estava disponível  só por meio de livros, manuais técnicos e com poucas pessoas que não eram egoístas e compartilhavam conhecimentos. Era a época de "Quem tinha a informação, tinha o poder" e quem tinha, "escondia" para benefício próprio. Quem passou por esta época vai entender do que se trata.

Era como um "sonho", conseguia obter mais resultados, reduzia a carga de trabalho e disponibilizava mais tempo livre para buscar novos conhecimentos. Isso me fascinava, me dava força. 

Sempre que acontecia de ficar "com tempo livre" surgia um fato novo para me tirar da zona de conforto, me levando a uma "evolução" seja por novos desafios, por oportunidades ou  simplesmente por está "livre",  "pronto", disponível para começar! 

Mas os novos desafios sempre vinham com processos. E  lá estava eu novamente buscando uma forma de se livrar das coisas inúteis e encontrar soluções mais produtivas para o dia a dia.

Isso me deixava intrigado, não fazia sentido! Quando chegava o momento de tirar proveito do tempo livre, me descobriam para uma nova demanda e estava eu lá num loop eterno. 

Ainda na década de 90, por forças das condições do mercado, principalmente brasileiro, tive diversas experiências de outsourcing, downsizing e rightsizing, conceitos que faziam parte do buzzword da época. Lá estava eu, seja reorganizando, reestruturando, eliminando processos, fazendo o certo com quem faz certo e principalmente reduzindo custos.

Logo logo,  sem perceber, fui me tornando um especialista em identificar oportunidades, em realizar melhorias e em "se livrar" de coisas inúteis. Comecei a entender que o que sabia fazer bem era "Fazer com que outros fizessem o que deveria ser feito de forma que fosse a melhor forma de ser feito".😀

Este despertar só foi possível por ter "apanhado" muito, passado por diversas áreas de TIC, sendo aquele que "fazia acontecer", com "alta capacidade de entrega" e  por ter experimentado do topo ao fundo do poço.

Resultado, todo o tempo livre que surgiam, passavam a ser ocupados por novas demandas. Passei a ser mais e muito mais demandado. Resultado, nunca mais tive tempo livre, sempre tem algo para melhorar, para "se livrar", algo para ser feito!  

Em consequência, nos dias atuais, nos momentos de tempo livre, sempre estou "ligado", pesquisando, buscando novos conhecimentos, conectando ideias, fatos, coisas e pessoas. É como um vício!

Também não foi o acaso que me trouxe até aqui, 38 anos depois, foram as  oportunidades aproveitadas e ter atuado nas maiores instituições financeiras desde o início da corrida tecnológica (anos 80) com as dificuldades econômicas do país, todos os planos eu estava lá. Depois da economia equilibrada, num cenário com  restrições e baixa inflação que o desafio passa a ser a sobrevivência das instituições financeiras.

Não foi à toa. Quem encara com seriedade estes cenários de turbulências, riscos e mudanças tecnológicas no mundo, torna-se um profissional completo, com formação e experiência que nenhum MBA agrega. 

Neste mercado super competitivo, somos obrigados a nos superar e reinventar dia a dia para não nos tornarmos obsoletos! É preciso acertar a flecha no alvo, antes dele ser pintado! 

Na construção de sua estrada, você é rolo compressor ou é asfalto, fiz opção para ser o rolo compressor!

Ao longo dessa caminhada, muitas descobertas me fizeram chegar até aqui.

  • Descobri que quem faz as coisas acontecerem são as pessoas, o time. Existe uma pessoa certa para a coisa certa, sozinho não se ganha jogo, não se chega longe;
  • Descobri que sem empatia, afastamos as pessoas, as soluções;
  • Descobri a importância do networking. A vida acontece como uma rede;
  • Descobri que no ambiente onde  "manda quem pode e obedece que tem juízo", é mais fácil realizar e conseguir resultado abrindo mão da autoria;
  • Descobri que as vezes  é necessário usar o rolo compressor para derrubar as paredes e fazer aterros no lugar de pontes !
  • Descobri que qualquer ideia, depois de tornada pública, deixa de ter dono. Qualquer ideia pode ser conectada, ajustada e produzir mais resultado com outras ideias;
  • Descobri que se manter na "zona de conforto" é se manter na "zona de estagnação", é a forma mais rápida para se tornar obsoleto ou um zumbi.
  • Descobri que contribuímos com a evolução do ser humano, conectando quem tem conhecimento com quem necessita ter e  transformar esta conexão em inovação e diferencial de vida;
  • Descobri que podemos ser agente de transformação, motivação e realização que ajuda o mundo a ser diferente;
  • Descobri que não existe lugar certo na hora errada. O lugar só será certo se a hora for certa;
  • Descobri que a vida dos Jetsons é uma realidade atual (porque não descobri isso antes🤔 dos outros que estão tirando proveito?)
  • Descobri que ter sócio é mais difícil que ter uma esposa! Mas sem sócio não se constrói uma empresa!
  • Descobri que tudo que aprendemos, experimentamos e vivemos são nosso repertório de conhecimento que nos fazem diferentes e criativos;
  • Descobri que quem compartilha conhecimento, informação ou recursos, tem muito mais poder  do que quem esconde ou restringe;
  • Descobri que é melhor "usar" que "ter", "ter" pode levar muito tempo, pode não dá tempo!
  • Descobri que minha "mania" de se livrar de coisas inúteis, que dão apenas trabalho, é um diferencial competitivo dos profissionais de alto rendimento, de alto nível de entregas, de pessoas criativas; 
  • Descobri que o aprendizado do fracasso não se ensina, apenas se aprende. Este é um diferencial exclusivo!
  • Descobri que precisamos aprender todos os dias algo novo;
  • Descobri que os melhores exemplos de como fazer ou ser, são originados de péssimos exemplos! O contra-exemplo é o melhor exemplo de como não fazer ou ser;
  • Descobri que líderes não criam seguidores. Eles criam mais líderes, mais sucessores!
  • Descobri que formar sucessores prontos para assumir é a maneira de se ter mais tempo livre e está disponível para novas oportunidades;
  • Descobri que sigo um modelo mental próprio, um paradoxo, (ainda vou escrever um artigo específico sobre isso ) que tornam as pessoas autogerenciáveis e as equipes reconhecidas por mais produtividade.

IDFM