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terça-feira, 16 de abril de 2024

Funk Generation is Coming: Entre o Entusiasmo e a Crítica

Funk Generation is Coming: Entre o Entusiasmo e a Crítica

O Funk Renasce: Uma Nova Era com Sabor Amargo?

A hashtag #FUNK GENERATION IS COMING agita as redes sociais e anuncia uma nova era para o ritmo brasileiro. 

O ritmo que conquistou o mundo nos anos 90 e 2000 está de volta, com força total, pronto para dominar as pistas de dança e conquistar novos corações.

quarta-feira, 3 de abril de 2024

Terremoto no Brasil: o que os brasileiros precisam saber?

Terremoto no Brasil: o que os brasileiros precisam saber?

Os terremotos são fenômenos naturais que podem causar danos materiais e humanos significativos. 

Neste artigo, apresentamos os principais casos de terremoto ou fenômenos similares que atingiram o mundo e o Brasil, com base em fontes históricas e científicas. Também destacamos os casos dos terremotos mais fortes e destruidores já registrados na história, descrevendo os relatos da época, as evidências encontradas e os estudos realizados sobre esses eventos.

Histórico de terremotos no mundo 

domingo, 11 de fevereiro de 2024

Flávio Dino quer soltar os ladrões: como a proposta pode arruinar o Brasil?

Um dinossauro como Estatueta da Justiça
Imagine que você está andando na rua e alguém rouba o seu celular, a sua carteira ou a sua bolsa. Você corre atrás do ladrão, grita por socorro, chama a polícia. Mas quando o criminoso é capturado, ele não vai para a prisão. Ele apenas devolve o que roubou, pede desculpas e vai embora. 

Parece uma piada, mas não é! Pelo menos, guardadas as proporções, é  o que parece ser o que o 👉futuro ministro do STF, Flávio Dino quer que aconteça no Brasil.

Dino defende que furtos e crimes de patrimônio não devem ser punidos com prisão, mas com medidas alternativas, como prestação de serviços à comunidade, pagamento de multas ou doação de cestas básicas. Ele alega que a prisão não é a única forma de punição e que ela deve ser reservada para crimes hediondos, como estupro e homicídio. Ele também diz que a sua proposta visa reduzir a população carcerária, que é uma das maiores do mundo, e que isso traria benefícios sociais e econômicos.

Mas será que essa proposta é justa, razoável e eficaz? 

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Sol em fúria: a tempestade solar que gerou caos na tecnologia, na saúde e no agronegócio e como o Brasil foi afetado

O que aconteceu no Sol?

No dia 29 de janeiro de 2024, uma erupção de uma mancha no Sol lançou uma tempestade de radiação solar que chegou à Terra. Essa tempestade pode interferir nos sinais de rádio, GPS e satélites, além de gerar auroras no céu.

As tempestades solares são ejeções de massa coronal (CME, na sigla em inglês) que saem do Sol e se chocam com o campo magnético da Terra. Isso pode causar uma tempestade geomagnética, que é a distorção do campo magnético terrestre pela interação com o campo magnético solar.

Essa distorção pode ter efeitos positivos e negativos na Terra, como veremos a seguir.

quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

Por que usar roupa branca na virada do ano é uma tradição tão popular?

Você já se perguntou por que usar roupa branca na virada do ano é uma tradição tão popular no Brasil e em outros países? 

De onde surgiu essa superstição? E qual é o significado dessa cor para o ano novo? 

Neste artigo, vamos explorar a origem, o simbolismo e as curiosidades dessa superstição que faz parte da série “Superstições: como elas afetam a nossa vida e o nosso mundo”.

sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

A relativização do crime e a inversão de valores no Brasil: até onde vamos chegar?

Um país que banaliza o mal e tolera o intolerável

O Brasil é um país que convive com altos índices de violência, corrupção, impunidade e desrespeito aos direitos humanos. Um país que parece ter perdido a noção do que é certo e do que é errado, do que é justo e do que é injusto, do que é legal e do que é ilegal. Um país que banaliza o mal e tolera o intolerável, sob o pretexto do politicamente correto, da democracia, da liberdade ou da compaixão.

sexta-feira, 17 de novembro de 2023

Onde morar se você quer se desenvolver profissionalmente na área de tecnologia

A tecnologia é uma das áreas que mais cresce e se transforma no mundo atual. A cada dia, surgem novas ferramentas, soluções, desafios e oportunidades para quem trabalha ou quer trabalhar com tecnologia. Se você é uma dessas pessoas, você sabe que é preciso estar sempre se atualizando, aprendendo e se adaptando às mudanças e às demandas do mercado.

Mas você também sabe que nem todas as cidades oferecem as mesmas condições e possibilidades para quem quer se desenvolver profissionalmente na área de tecnologia. Algumas cidades se destacam como polos de inovação, educação, pesquisa e emprego na área, enquanto outras ficam para trás ou ainda estão em desenvolvimento.

Mudar de cidade não é fácil, mas pode ser muito recompensador

Por isso, neste artigo, nós vamos te mostrar algumas das melhores cidades para morar se você quer se desenvolver profissionalmente na área de tecnologia, tanto no Brasil quanto no exterior. Nós vamos levar em conta critérios como universidades, empresas, pesquisas, mercado de trabalho, qualidade de vida, cultura e perspectivas de futuro.

quinta-feira, 16 de novembro de 2023

Robôs humanoides: a nova aposta da China para o futuro

Como a potência asiática pretende liderar a revolução robótica e quais são as implicações para o mundo e para o Brasil

A China é conhecida por ser um dos maiores produtores e consumidores de tecnologia do mundo, mas agora ela quer ir além e se tornar a líder na fabricação de robôs humanoides, ou seja, robôs que se assemelham aos seres humanos em forma e função. 

Segundo a notícia publicada pelo site IGN Brasil, a China planeja produzir robôs humanoides em massa até 2025, com o objetivo de atender às demandas de diversos setores da sociedade, como educação, saúde, entretenimento, segurança e indústria.

Mas o que isso significa para o contexto atual e para o futuro da humanidade? Quais são os impactos que esses robôs vão produzir nos aspectos geopolítico, econômico e na vida dos humanos? E como o Brasil está posicionado neste cenário e como estará no futuro? Essas são algumas das questões que vamos explorar neste artigo, que tem como propósito levar ao leitor o conhecimento de notícias que sejam relevantes e comentar sobre elas.

quarta-feira, 15 de novembro de 2023

A Verdadeira História da Proclamação da República: Além do Glamour e dos Livros Didáticos

O sol nasce sobre o Rio de Janeiro, e as palmeiras dançam ao sabor do vento. Mas, entre os coqueiros e as ondas do Atlântico, há mais do que beleza e brisa marinha. Há uma história que se esconde nas entrelinhas, uma narrativa que transcende os livros didáticos e os discursos oficiais.

Você já se perguntou o que realmente aconteceu naquele 15 de novembro de 1889? A Proclamação da República é um capítulo que todos conhecemos, mas poucos compreendem em sua totalidade. Por trás do glamour das fardas e das bandeiras, há segredos que clamam por luz. E é aqui, nestas páginas, que desvendaremos esses mistérios.

Este artigo não é um relato convencional. Não nos contentaremos com o óbvio, com as versões simplificadas. Mergulhamos nas profundezas da história, para revelar nuances e conexões que muitas vezes passam despercebidas. Queremos que você, leitor, compreenda a relevância desse evento não apenas no passado, mas também no presente.

Continue lendo. Descubra por si mesmo. A verdade está aqui, entre as palmeiras e os coqueiros, esperando para ser revelada.

terça-feira, 7 de novembro de 2023

Coworking no Brasil: como sobreviver e prosperar após o fracasso da WeWork

Como a crise da WeWork afetou o mercado de espaços compartilhados no Brasil e no mundo

O coworking é uma tendência mundial que consiste em compartilhar espaços de trabalho entre profissionais independentes, freelancers, startups e pequenas empresas. A ideia é reduzir custos, aumentar a produtividade, estimular a criatividade e promover o networking. 

No Brasil, o coworking vem crescendo nos últimos anos, acompanhando o aumento do empreendedorismo e da flexibilização do trabalho. Segundo o Coworking Brasil, existem mais de 1.400 espaços de coworking no país, distribuídos por 195 municípios e 26 estados.

No entanto, nem tudo são flores nesse mercado. A recente falência da WeWork, a maior empresa de coworking do mundo, levantou dúvidas sobre a viabilidade e o futuro desse modelo de negócio. A WeWork, que chegou a valer 47 bilhões de dólares em 2019, entrou em colapso após uma série de escândalos envolvendo o seu fundador e ex-CEO, Adam Neumann, e revelar prejuízos bilionários e uma gestão irresponsável. A empresa teve que cancelar a sua oferta pública de ações (IPO) e aceitar um resgate financeiro da SoftBank, o seu principal investidor.

A crise da WeWork expôs os riscos e os desafios do coworking, que depende de uma alta demanda por espaços flexíveis, de uma boa gestão financeira e operacional, e de uma diferenciação competitiva. 

Além disso, o coworking enfrenta a concorrência de outras alternativas de trabalho remoto, como o home office, os cafés, as bibliotecas e os hotéis. A pandemia d Covid-19 também afetou negativamente o setor, reduzindo a ocupação dos espaços e aumentando os custos de higiene e segurança.

Diante desse cenário, será que o coworking é um modelo de negócio fracassado e sem futuro? 

segunda-feira, 6 de novembro de 2023

Nióbio: o metal estratégico que a China acaba de descobrir na Mongólia

Um novo mineral que contém nióbio, um metal usado em diversas aplicações industriais e tecnológicas, foi encontrado na maior reserva de terras raras do mundo.


Você já ouviu falar do nióbio? Talvez não, mas esse metal é um dos mais importantes e estratégicos do mundo, pois tem propriedades únicas que o tornam essencial para diversas aplicações, como a fabricação de aços especiais, ligas metálicas, supercondutores, baterias, turbinas, satélites e foguetes.

O nióbio é produzido em poucos países, sendo o Brasil o maior produtor mundial, com cerca de 90% da oferta global. A China, que depende de importações de nióbio, pode se beneficiar da exploração de um novo recurso que acaba de ser descoberto na Mongólia, que contém esse metal valioso.

sexta-feira, 3 de novembro de 2023

Inteligência Artificial no Brasil: Estratégia, Inovação e Empreendedorismo

A inteligência artificial (IA) é uma das tecnologias mais disruptivas e transformadoras da atualidade, que tem o potencial de impactar diversos setores e áreas da sociedade, gerando benefícios econômicos, sociais e ambientais. 

No entanto, para aproveitar as oportunidades e os desafios da IA, é preciso ter uma estratégia nacional, que oriente e coordene as ações e os atores envolvidos com o tema, bem como estimule a inovação e o empreendedorismo em IA.

Neste artigo, vamos apresentar a evolução da estratégia brasileira de IA, que foi lançada em abril de 2021 pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), com o objetivo de promover o desenvolvimento e o uso responsável da IA no país, em consonância com os princípios éticos, sociais, econômicos e ambientais. 

Vamos também mostrar os centros de pesquisa aplicada em IA, que fazem parte da estratégia, e que são voltados para o desenvolvimento de pesquisas científicas, tecnológicas e de inovação, aplicadas e orientadas à resolução de problemas que possam ser resolvidos com IA, nas áreas de saúde, agricultura, indústria e cidades inteligentes. 

Por fim, vamos dar algumas dicas de como empreender em IA no Brasil, identificando as áreas mais promissoras e as iniciativas que estão buscando investidores para captar recursos para lançar suas soluções.

O Brasil e o mundo diante da segurança da inteligência artificial: o que muda com a Declaração de Bletchley?


Um acordo histórico para lidar com os riscos da IA de fronteira

No dia 1º de novembro de 2023, o Reino Unido sediou o primeiro Encontro Mundial sobre Segurança da Inteligência Artificial em Bletchley Park, o berço da computação moderna. Líderes de 28 países e da União Europeia assinaram a Declaração de Bletchley, um documento histórico que estabelece uma compreensão compartilhada das oportunidades e riscos da IA de fronteira, que são sistemas onde enfrentamos os riscos mais urgentes e perigosos. 

Neste artigo, vamos analisar o que esse acordo significa para o Brasil e para o futuro da IA no mundo.

quarta-feira, 1 de novembro de 2023

O dia em que o Brasil foi atingido por um tsunami e como isso pode se repetir a qualquer momento

Tsunamis são ondas gigantescas que se formam no oceano, geralmente provocadas por terremotos, vulcões, deslizamentos ou meteoritos. 

Eles podem viajar a grandes velocidades e atingir a costa com uma força devastadora, causando inundações, destruição, erosão e morte. Tsunamis são fenômenos raros, mas extremamente perigosos.

O Brasil tem uma extensa costa de mais de 7 mil quilômetros, banhada pelo Oceano Atlântico. Essa costa abriga cerca de 60% da população brasileira, além de importantes cidades, portos, indústrias, turismo e biodiversidade. Um tsunami que atingisse o litoral brasileiro poderia causar um enorme impacto social, econômico e ambiental.

Mas será que isso já aconteceu ou poderá acontecer no Brasil? Essa é a questão central deste artigo, que vai explorar a história dos tsunamis no Brasil, analisar as possibilidades de um tsunami no futuro e simular o impacto de um tsunami no presente. 

O artigo vai usar como base o caso do tsunami de 1755, causado pelo terremoto de Lisboa, que afetou a costa do Nordeste brasileiro. Ele também vai apresentar dados históricos, científicos e geográficos sobre esse fenômeno raro e suas consequências. Vai discutir as controvérsias e as incertezas sobre o tema, mostrando diferentes pontos de vista e fontes de informação. O objetivo do artigo é informar e conscientizar o leitor sobre os riscos e os desafios de um possível tsunami no Brasil.

O maior desastre natural da História do Brasil

quarta-feira, 18 de outubro de 2023

5 filmes e séries que vão te fazer pensar sobre a história e a política do Brasil

Você gosta de assistir filmes e séries que te fazem refletir sobre a história e a política do Brasil? Então você vai gostar das dicas que eu separei para você neste artigo. 

São cinco produções que abordam temas como a revolução de 1964, o tráfico humano, a manipulação midiática, a corrupção política e a arte culinária. Confira!

quinta-feira, 5 de outubro de 2023

Constituição de 1988: a carta magna da democracia brasileira

Como uma nova Constituição foi promulgada após dois anos de trabalho da Assembleia Nacional Constituinte, garantindo direitos fundamentais, sociais e políticos aos cidadãos brasileiros

Em 05 de outubro de 1988, era promulgada a nova Constituição do Brasil, após dois anos de trabalho da Assembleia Nacional Constituinte. A Constituição de 1988 é chamada de “Constituição Cidadã”, por garantir direitos fundamentais, sociais e políticos aos cidadãos brasileiros. A Constituição de 1988 também criou novos estados: Amapá, Roraima e Tocantins.

A Constituição de 1988 foi o resultado de um processo histórico de redemocratização do país, após 21 anos de ditadura militar. A Constituição de 1988 foi elaborada por uma Assembleia Nacional Constituinte, composta por 559 parlamentares eleitos em 1986. A Assembleia Nacional Constituinte teve como presidente o deputado Ulysses Guimarães, que liderou os trabalhos e conduziu os debates entre as diversas forças políticas e sociais envolvidas.

A Constituição de
1988 estabeleceu os princípios e as normas da organização política, jurídica e administrativa do Brasil. A Constituição de 1988 definiu o Brasil como uma república federativa, presidencialista e pluripartidária. A Constituição de 1988 consagrou a separação dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, independentes e harmônicos entre si. A Constituição de 1988 também definiu os direitos e deveres dos cidadãos, dos trabalhadores, dos servidores públicos, dos militares, dos índios, dos estrangeiros e dos partidos políticos.

A Constituição de 1988 foi considerada uma das mais avançadas do mundo, por incorporar diversos direitos humanos e sociais, como a igualdade, a liberdade, a dignidade, a educação, a saúde, a previdência, a assistência social, a cultura, o meio ambiente, a família, a criança, o adolescente, o idoso e as minorias. A Constituição de 1988 também previu mecanismos de participação popular na democracia, como o plebiscito, o referendo e a iniciativa popular.

A Constituição de 1988 foi promulgada em uma sessão solene no Congresso Nacional, em Brasília. O presidente da Assembleia Nacional Constituinte, Ulysses Guimarães, fez um discurso histórico, no qual afirmou: "A Constituição certamente não é perfeita. Ela própria o confessa, ao admitir a reforma. Quanto a ela, discordar, sim. Divergir, sim. Descumprir, jamais. Afrontá-la, nunca. Traidor da Constituição é traidor da Pátria. Conhecemos o caminho maldito: rasgar a Constituição, trancar as portas do Parlamento, garrotear a liberdade, mandar os patriotas para a cadeia, o exílio, o cemitério". Ele também declarou: “Temos ódio à ditadura. Ódio e nojo. Amaldiçoamos a tirania onde quer que ela desgrace homens e nações” .

quinta-feira, 7 de setembro de 2023

Independência do Brasil: Um Ato de Intolerância de Dom Pedro

Desvende o Segredo por trás da independência do Brasil e descubra quem pode ter sido um aliado surpreendente e nunca revelado. Explore a intrigante conexão entre momentos históricos. Será que encontramos a chave para mais um grito de mudança?

No enredo turbulento da independência do Brasil, o nome de Dom Pedro I emerge como uma figura incontornável. A história muitas vezes retrata Dom Pedro como o Príncipe Regente que proclamou a nação independente, símbolo de heroísmo.

No entanto, esta narrativa convencional pode nos privar de uma perspectiva ousada: a independência também pode ser analisada como um ato de intolerância?

E se, por um instante, ousássemos enxergar a independência como um ato de intolerância?

Será que a independência foi alimentada por um senso de intolerância contra o sistema opressivo representado por Portugal?

A Transformação através da Intolerância

sábado, 26 de agosto de 2023

Hoje na História: 26 de agosto, o Dia em que as Mulheres Conquistaram o Voto nos EUA

Um marco na luta pela igualdade de gênero que inspirou outras nações

Em 26 de agosto de 1920, a 19ª emenda à Constituição dos Estados Unidos entrou em vigor, concedendo às mulheres o direito de voto. 

Esse foi um momento histórico para a democracia e para a emancipação feminina, que resultou de décadas de mobilização e resistência das sufragistas.

O que aconteceu em 1920?

Em 1920, os Estados Unidos estavam passando por uma série de transformações sociais, econômicas e culturais. A Primeira Guerra Mundial havia terminado em 1918, e o país emergia como uma potência mundial. A economia estava em expansão, e a sociedade se tornava mais urbana e industrializada. A cultura popular era influenciada pelo jazz, pelo cinema e pela moda.

Nesse contexto, as mulheres desempenhavam um papel cada vez mais importante na vida pública. Elas haviam participado do esforço de guerra, trabalhando nas fábricas, nos hospitais e nos serviços públicos. Elas também se envolviam em movimentos sociais, como o pacifismo, o abolicionismo e o temperismo (contra o consumo de álcool).

No entanto, as mulheres ainda enfrentavam muitas restrições e discriminações. Elas não tinham os mesmos direitos civis e políticos que os homens. Elas não podiam votar, nem se candidatar a cargos públicos. Elas não podiam exercer certas profissões, nem receber os mesmos salários que os homens. Elas não podiam controlar seus próprios bens, nem decidir sobre seus próprios corpos.

Por isso, as mulheres se organizaram para reivindicar seus direitos, especialmente o direito ao voto. Esse movimento ficou conhecido como sufrágio feminino ou sufragismo. As sufragistas usavam diferentes estratégias para chamar a atenção da sociedade e do governo para a sua causa. Elas faziam manifestações pacíficas, mas também atos de desobediência civil. Elas distribuíam panfletos, mas também quebravam vitrines. Elas faziam greves de fome, mas também incendiavam caixas de correio.

O movimento sufragista enfrentou muita resistência e repressão. As sufragistas eram ridicularizadas, insultadas e agredidas. Elas eram presas, multadas e torturadas. Elas eram acusadas de serem antipatrióticas, imorais e subversivas.

Apesar de todas as dificuldades, as sufragistas persistiram na sua luta. Elas conseguiram apoio de alguns políticos, intelectuais e celebridades. Elas também se inspiraram em outros países que já haviam concedido o voto às mulheres, como Nova Zelândia (1893), Austrália (1902), Finlândia (1906) e Reino Unido (1918).

Finalmente, em 1919, o Congresso dos Estados Unidos aprovou a 19ª emenda à Constituição, que dizia: “O direito dos cidadãos dos Estados Unidos de votar não será negado ou restringido pelos Estados Unidos ou por qualquer Estado com base no sexo”. No entanto, para que a emenda entrasse em vigor, era necessário que pelo menos 36 dos 48 estados ratificassem-na.

Em 18 de agosto de 1920, o Tennessee se tornou o 36º estado a ratificar a emenda, garantindo assim a sua validade. Em 26 de agosto de 1920, o secretário de Estado dos Estados Unidos certificou oficialmente a ratificação da emenda, tornando-a parte da Constituição.

A partir desse dia, as mulheres norte-americanas passaram a ter o direito de votar em todas as eleições federais, estaduais e locais. Esse foi um grande avanço para a democracia e para a igualdade de gênero nos Estados Unidos e no mundo.

Outros fatos históricos que aconteceram em 26 de agosto

quarta-feira, 23 de agosto de 2023

A liberação de água radioativa de Fukushima: quais são os riscos e as consequências para o Brasil e o mundo?

Saiba quais são os riscos e as consequências da liberação de água radioativa de Fukushima no oceano Pacífico para o Brasil e o mundo. Descubra os fatos científicos e as opiniões dos especialistas sobre esse assunto polêmico.

Em 2011, um terremoto e um tsunami causaram um dos piores desastres nucleares da história na usina de Fukushima, no Japão. Desde então, milhões de litros de água contaminada com radiação foram usados para resfriar os reatores danificados e armazenados em tanques no local. 

segunda-feira, 14 de agosto de 2023

Segurança Cibernética: O que está por trás do Acordo de Paris?

A segurança cibernética é um dos maiores desafios do século XXI, diante do aumento das ameaças e dos ataques que podem afetar a privacidade, a segurança e a estabilidade de indivíduos, organizações e países. 

Para enfrentar esse desafio, é preciso uma cooperação internacional que envolva não só os governos, mas também os setores privado, acadêmico e da sociedade civil. 

Nesse sentido, surgiu o Acordo de Paris sobre Segurança Cibernética, uma iniciativa inédita que visa promover os princípios e as boas práticas para proteger o ciberespaço.

Como surgiu o Acordo de Paris sobre Segurança Cibernética?

O Acordo de Paris sobre Segurança Cibernética foi lançado em novembro de 2018 pelo presidente francês Emmanuel Macron, durante o Fórum da Paz de Paris, que reuniu líderes mundiais para celebrar os 100 anos do fim da Primeira Guerra Mundial. O acordo foi inspirado no Acordo de Paris sobre o Clima, que foi assinado em 2015 por quase 200 países para combater as mudanças climáticas.

O objetivo do acordo é criar um movimento global para defender os valores fundamentais da internet, como a liberdade, a igualdade, a fraternidade e a democracia. O acordo também busca estimular a cooperação entre os diferentes atores e setores para prevenir e responder aos ataques cibernéticos, bem como para promover o desenvolvimento e a inovação no ciberespaço.

Quem assinou o Acordo de Paris sobre Segurança Cibernética?

O Acordo de Paris sobre Segurança Cibernética é um documento não vinculante, ou seja, que não tem força legal nem obriga os seus signatários a cumprir as suas disposições. No entanto, ele representa um compromisso moral e político dos seus participantes em aderir aos seus princípios e recomendações.

Até o momento, mais de 80 países já assinaram o acordo, incluindo França, Alemanha, Reino Unido, Japão, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, México, Chile, Argentina e Uruguai. No entanto, alguns dos principais atores do ciberespaço não aderiram ao acordo, como Estados Unidos, China, Rússia, Índia e Irã.

Além dos países, mais de 600 organizações também assinaram o acordo, entre elas empresas de tecnologia como Microsoft, Google, Facebook, IBM e Cisco; instituições de ensino como Harvard, Stanford e MIT; organizações não governamentais como Anistia Internacional, Human Rights Watch e Reporters Without Borders; e organizações internacionais como União Europeia, OTAN e ONU.

Quais são os princípios e as recomendações do Acordo de Paris sobre Segurança Cibernética?

O Acordo de Paris sobre Segurança Cibernética contém nove princípios e 14 recomendações para orientar as ações dos seus signatários em relação à segurança cibernética. Os princípios são:

  • Proteger os indivíduos e as infraestruturas essenciais contra ataques cibernéticos;
  • Prevenir atividades maliciosas online que ameacem a paz e a segurança internacionais;
  • Respeitar os direitos humanos e as liberdades fundamentais no ciberespaço;
  • Apoiar a capacitação dos atores públicos e privados em segurança cibernética;
  • Promover a cooperação multissetorial entre os diferentes atores do ciberespaço;
  • Estimular a inovação aberta e confiável no desenvolvimento das tecnologias digitais;
  • Fortalecer as normas internacionais aplicáveis ao ciberespaço;
  • Melhorar a atribuição dos ataques cibernéticos e a responsabilização dos seus autores;
  • Favorecer a adoção de medidas preventivas e reativas contra os ataques cibernéticos.

As recomendações são:

  • Criar um fórum multissetorial para discutir e coordenar as questões de segurança cibernética;
  • Desenvolver e implementar medidas de construção de confiança entre os atores do ciberespaço;
  • Aplicar o direito internacional e as normas de comportamento responsável dos Estados no ciberespaço;
  • Estabelecer mecanismos de prevenção, mediação e resolução de conflitos no ciberespaço;
  • Apoiar as iniciativas regionais e internacionais de segurança cibernética;
  • Reforçar a cooperação entre os órgãos de aplicação da lei e o setor privado para combater a cibercriminalidade;
  • Promover a educação e a conscientização sobre os riscos e as oportunidades do ciberespaço;
  • Aumentar a resiliência das infraestruturas críticas e dos serviços essenciais contra os ataques cibernéticos;
  • Proteger a integridade, a autenticidade e a confidencialidade dos dados pessoais no ciberespaço;
  • Garantir a acessibilidade, a diversidade e a neutralidade da internet;
  • Fomentar a pesquisa e o desenvolvimento em segurança cibernética e em tecnologias emergentes;
  • Adotar padrões de qualidade, segurança e interoperabilidade para os produtos e serviços digitais;
  • Combater a disseminação de conteúdos ilícitos, falsos ou prejudiciais no ciberespaço;
  • Impedir o uso de tecnologias digitais para fins terroristas ou violentos.

Qual é o papel do Brasil no Acordo de Paris sobre Segurança Cibernética?

O Brasil é um dos países que assinaram o Acordo de Paris sobre Segurança Cibernética, demonstrando o seu compromisso com a promoção da paz, da cooperação e do desenvolvimento no ciberespaço. 

O Brasil tem uma posição relevante no cenário internacional da segurança cibernética, sendo um dos maiores usuários da internet no mundo, com mais de 150 milhões de internautas, e um dos principais produtores de conteúdo digital na América Latina.

O Brasil também tem uma experiência pioneira na regulação do ciberespaço, tendo aprovado em 2014 o Marco Civil da Internet, uma lei que estabelece os princípios, os direitos e os deveres dos usuários, dos provedores e do Estado na internet. Além disso, o Brasil também tem uma legislação específica sobre a proteção dos dados pessoais, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que entrou em vigor em 2020.

No entanto, o Brasil ainda enfrenta desafios para garantir a segurança cibernética no país, como a falta de recursos humanos e financeiros, a baixa conscientização da população e das organizações sobre os riscos cibernéticos, a ausência de uma estratégia nacional de segurança cibernética e a dependência de tecnologias estrangeiras. Por isso, é importante que o Brasil acompanhe as iniciativas do Acordo de Paris sobre Segurança Cibernética e busque implementar as medidas necessárias para proteger os seus dados e os seus interesses no ciberespaço.

Uma possível seção para mostrar ao leitor que o Acordo de Paris sobre Segurança Cibernética tem seus entraves, falhas e jogos de interesses é a seguinte:

Críticas ao Acordo de Paris sobre Segurança Cibernética

O Acordo de Paris sobre Segurança Cibernética, apesar de ser uma iniciativa louvável para promover a cooperação e a proteção do ciberespaço, também enfrenta diversos desafios e limitações para a sua efetiva implementação e impacto. Algumas das principais críticas ao acordo são:

Portanto, o Acordo de Paris sobre Segurança Cibernética é um passo importante, mas não suficiente, para garantir um ciberespaço mais seguro, aberto e estável. É preciso que os seus signatários demonstrem na prática o seu compromisso com os princípios e as recomendações do acordo, bem como que os demais atores do ciberespaço se engajem em um processo de negociação multilateral que aborde os desafios e as oportunidades que o ciberespaço oferece para a cooperação internacional e a proteção dos direitos e valores fundamentais.

As ilusões e contradições do Acordo 

O Acordo de Paris sobre Segurança Cibernética, apesar de ser apresentado como uma iniciativa pioneira e inovadora para promover a cooperação e a proteção do ciberespaço, na verdade é um documento frágil e ineficaz, que não aborda as questões mais relevantes e urgentes que envolvem a segurança cibernética. O acordo é não vinculante, ou seja, não tem força legal nem obriga os seus signatários a cumprir as suas disposições. O acordo não conta com a adesão de alguns dos principais atores do ciberespaço, como Estados Unidos, China, Rússia, Índia e Irã, que têm interesses estratégicos e políticos divergentes em relação ao ciberespaço. O acordo não aborda questões sensíveis que envolvem a segurança cibernética, como a soberania nacional, a espionagem, a guerra cibernética, o terrorismo, a cibercriminalidade, a desinformação, a proteção de dados pessoais e a regulamentação das plataformas digitais.

Portanto, o Acordo de Paris sobre Segurança Cibernética é um passo insuficiente e inócuo para garantir um ciberespaço mais seguro, aberto e estável. É preciso que os países e as organizações que se preocupam com a segurança cibernética se engajem em um processo de negociação multilateral que aborde os desafios e as oportunidades que o ciberespaço oferece para a cooperação internacional e a proteção dos direitos e valores fundamentais. É preciso também que os cidadãos e os usuários da internet se conscientizem dos riscos e das responsabilidades que envolvem o uso das tecnologias digitais, e que exijam dos seus governos e das empresas de tecnologia mais transparência, accountability e respeito no ciberespaço.

Espero que você tenha gostado deste artigo e que ele tenha sido útil para você. Se você achou relevante, por favor, curta, comente e compartilhe com os seus amigos. Obrigado pela sua atenção e até a próxima!

By IDFM

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