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domingo, 14 de janeiro de 2024

Páginas e Palavras: os livros que vão agitar o mercado em 2024

Você já sabe quais são os livros que estão fazendo a cabeça e sucesso entre os Faria Limers, os profissionais que atuam no Condado da Faria Lima, segundo o perfil Faria Lima Elevator,  o metro quadrado mais caro e workaholic do Brasil?

Se você quer estar nesta vibe, se inspirar, se atualizar e se desafiar com as ideias e as histórias desses livros, não perca a nossa série especial Páginas e Palavras.

quinta-feira, 13 de abril de 2023

#13 - A fórmula da sabedoria

A fórmula da sabedoria

Uma reflexão sobre contratação de talentos e os Conflitos no Mercado de Trabalho. O que o conhecimento teórico e prático têm em comum?

Desde os tempos antigos, a luta entre sabedoria e experiência tem sido um dilema constante. Na era das cavernas, os mais velhos lideravam as tribos devido à sua experiência na caça e na sobrevivência. Nas grandes navegações, a experiência dos navegadores foi fundamental para a descoberta de novos mundos. No Império Romano, a educação formal era valorizada, mas muitos dos maiores líderes militares e políticos eram autodidatas.

Hoje em dia, essa luta continua, e é especialmente relevante no mercado de trabalho. Por um lado, temos os profissionais com muita experiência prática, mas sem formação acadêmica formal, e por outro, temos aqueles com pouca experiência prática, mas com nível de MBA ou PhD. A questão é: quem deve ser contratado?

Um exemplo atual é a crescente demanda por programadores de computador. Algumas empresas preferem contratar desenvolvedores com anos de experiência prática, mas sem diploma universitário. Outras preferem contratar desenvolvedores com diplomas avançados em ciência da computação. O mesmo dilema se estende a outras áreas, como a medicina, o direito e as finanças.

No entanto, não há uma resposta fácil. Ambos os grupos têm suas vantagens e desvantagens. Aqueles com experiência prática podem trazer uma perspectiva única para o trabalho, pois enfrentaram desafios e situações difíceis que os ajudaram a desenvolver habilidades específicas. Por outro lado, aqueles com formação acadêmica podem trazer uma abordagem teórica e estratégica para o trabalho, bem como uma compreensão mais ampla do setor.

Algumas frases de grandes pensadores podem ajudar a ilustrar essa questão. Confúcio disse uma vez: "Aprender sem pensar é inútil. Pensar sem aprender é perigoso." Isso sugere que a sabedoria é alcançada através de uma combinação de aprendizado teórico e experiência prática. Já Aristóteles afirmou que "A educação é a melhor provisão para a velhice". Isso sugere que a formação acadêmica é importante para o desenvolvimento e progresso pessoal.

Além disso, as religiões possuem histórias e parábolas que ilustram essa luta entre sabedoria e experiência. A história de Davi e Golias, por exemplo, mostra como a experiência e habilidade prática de Davi superaram a força bruta de Golias. Por outro lado, a parábola do Filho Pródigo na Bíblia mostra como a experiência pode levar a erros e arrependimento, mas também pode levar a um crescimento pessoal significativo.

No Império Romano, por exemplo, a formação acadêmica não era tão valorizada quanto a experiência prática, especialmente no campo militar. O filósofo Sêneca, conselheiro de vários imperadores romanos, acreditava que "a experiência, mesmo que adquirida de forma dolorosa, é o melhor professor". De fato, muitos generais romanos subiram na hierarquia por mérito próprio, através de seus feitos em batalha, em vez de "diplomas universitários". Essa mentalidade também se aplicava em outras áreas, como a construção civil e a medicina, onde os artesãos e curandeiros eram respeitados por seu conhecimento prático.

Por outro lado, a formação acadêmica sempre foi valorizada em algumas culturas e religiões, como o judaísmo, cristianismo e islamismo. Os judeus, por exemplo, têm uma longa tradição de estudos religiosos e acadêmicos, sendo o conhecimento considerado uma forma de adoração a Deus. Da mesma forma, no cristianismo e islamismo, os líderes religiosos passam anos estudando teologia e filosofia para melhor servir suas comunidades.

Mas e hoje em dia, qual é a melhor abordagem para contratar talentos? A resposta pode variar dependendo do setor e da posição em questão, mas a verdade é que tanto a experiência prática quanto a formação acadêmica têm seu valor. É importante encontrar um equilíbrio entre as duas abordagens e valorizar os indivíduos pelo que podem trazer para a empresa, independentemente do caminho que escolheram para chegar lá. Como disse Steve Jobs, "é mais importante ter paixão pelo trabalho do que ter uma formação acadêmica".

Em última análise, o conflito entre experiência prática e formação acadêmica é um debate que tem atravessado a história da humanidade. Não existe uma resposta definitiva, mas é importante reconhecer que ambas as abordagens têm seus méritos e limitações. O mais importante é valorizar o conhecimento, independentemente de sua origem, e reconhecer que a aprendizagem é um processo contínuo que não se limita às quatro paredes de uma sala de aula.

A escolha entre contratar pessoas com muita experiência prática sem formação acadêmica e contratar pessoas com pouca experiência prática, mas com formação acadêmica pode ser um desafio para muitas empresas. Ambas as opções têm seus prós e contras, e a escolha final deve ser baseada nas necessidades e objetivos da empresa.

Embora a analogia entre a religião e a contratação possa parecer estranha à primeira vista, elas têm uma semelhança interessante.
Assim como a religião ensina que a sabedoria e o conhecimento podem ser encontrados em lugares inesperados, a contratação de funcionários sem formação acadêmica pode trazer muita experiência prática e conhecimento inovador para a empresa. Da mesma forma, a contratação de funcionários com formação acadêmica pode trazer conhecimentos técnicos específicos e a capacidade de aplicar conceitos teóricos a situações práticas.

No final das contas, o que importa é ter uma equipe diversificada e complementar, que possa trabalhar em conjunto para atingir os objetivos da empresa. Como disse o filósofo grego Aristóteles: "O todo é maior que a soma das partes". Portanto, a chave para o sucesso está em encontrar o equilíbrio certo entre a experiência prática e a formação acadêmica, e em valorizar a diversidade de habilidades e conhecimentos que cada funcionário pode trazer para a empresa.

E você, o que acha? Qual é a melhor opção: contratar pessoas com muita experiência prática sem formação acadêmica ou contratar pessoas com pouca experiência prática, mas com formação acadêmica? Deixe seu comentário abaixo e compartilhe sua opinião.

By IDFM

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Como alcançar 38 anos no mercado de trabalho com cabeça de 30?

Recentemente descobri que estou a 38 anos atuando no mercado, antes que vocês questionem esclareço que não fazia as contas a pelo menos 15 anos. Isso me levou a uma retrospectiva que resolvi compartilhar, para tentar responder a questão:

Como alcançar 38 anos de mercado de trabalho com cabeça de 30?


Não é fácil e não tem mágica, mas é preciso ter ou desenvolver as habilidades de um equilibrista, para saber seguir no mesmo ritmo da corda bamba para se manter em pé até seu destino. 

É preciso também, manter as habilidades de "esponja" e de curiosidade das crianças, para descobrir e absorver tudo que é novo e desconhecido. Que se aprende a andar, caindo. Que sempre procura um "brinquedo" novo e abandona depois que aprende a brincar.

A retrospectiva me fez lembrar, alguns pontos  que fizeram diferença na minha jornada. Acredito que boa parte de vocês que estão lendo este Post, viveram a mesma época e tiveram experiências semelhantes!

No início, lá pelo final da década de 70, estava fechando meu ciclo de vida sem ter que trabalhar. 

No início tudo era novidade, o entusiasmo transbordava. Naquela época, em relação ao dias de hoje, queimei a etapa de aprendizado de estagiário e fui direto para a linha de frente, era como ser um recruta na linha de batalha sem ter aprendido a atirar. Estava empregado!

Desde aquela época me incomodava a rotina do dia a dia. Sempre buscava alguma forma de me livrar da rotina ou uma forma que ela passasse rapidamente,  me deixando tempo livre para desenvolver outras habilidades que permitissem mudar o meu dia a dia. Este comportamento hoje  é considerado normal para a geração digital, mas não era bem vista antigamente.

Naquela época eram fortes os paradigmas:  "manda quem pode e obedece que tem juízo"; e "tudo  devia ser feito como era feito, afinal  sempre foi assim".

Mesmo assim, não me contentava e ficava indignado com a situação e queria realizar as mudanças que fossem necessárias. 

Isso era visto como rebeldia! Este "carimbo"  iria me seguir ao longo do tempo! Mas, alheio aos paradigmas da época, com "patrocínio e cumplicidade" de pessoas chaves, conseguia realizar mudanças.

Os meus tempos livres eram ocupados fazendo pesquisas, aprendendo coisas novas,  de outras áreas,  que trouxesse  melhorias para as rotinas de trabalho do dia a dia, para alterar,  automatizar é eliminar coisas inúteis que não faziam sentido de serem feitas.

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Naquela época não tinha internet, era muito difícil o acesso ao conhecimento. O conhecimento estava disponível  só por meio de livros, manuais técnicos e com poucas pessoas que não eram egoístas e compartilhavam conhecimentos. Era a época de "Quem tinha a informação, tinha o poder" e quem tinha, "escondia" para benefício próprio. Quem passou por esta época vai entender do que se trata.

Era como um "sonho", conseguia obter mais resultados, reduzia a carga de trabalho e disponibilizava mais tempo livre para buscar novos conhecimentos. Isso me fascinava, me dava força. 

Sempre que acontecia de ficar "com tempo livre" surgia um fato novo para me tirar da zona de conforto, me levando a uma "evolução" seja por novos desafios, por oportunidades ou  simplesmente por está "livre",  "pronto", disponível para começar! 

Mas os novos desafios sempre vinham com processos. E  lá estava eu novamente buscando uma forma de se livrar das coisas inúteis e encontrar soluções mais produtivas para o dia a dia.

Isso me deixava intrigado, não fazia sentido! Quando chegava o momento de tirar proveito do tempo livre, me descobriam para uma nova demanda e estava eu lá num loop eterno. 

Ainda na década de 90, por forças das condições do mercado, principalmente brasileiro, tive diversas experiências de outsourcing, downsizing e rightsizing, conceitos que faziam parte do buzzword da época. Lá estava eu, seja reorganizando, reestruturando, eliminando processos, fazendo o certo com quem faz certo e principalmente reduzindo custos.

Logo logo,  sem perceber, fui me tornando um especialista em identificar oportunidades, em realizar melhorias e em "se livrar" de coisas inúteis. Comecei a entender que o que sabia fazer bem era "Fazer com que outros fizessem o que deveria ser feito de forma que fosse a melhor forma de ser feito".😀

Este despertar só foi possível por ter "apanhado" muito, passado por diversas áreas de TIC, sendo aquele que "fazia acontecer", com "alta capacidade de entrega" e  por ter experimentado do topo ao fundo do poço.

Resultado, todo o tempo livre que surgiam, passavam a ser ocupados por novas demandas. Passei a ser mais e muito mais demandado. Resultado, nunca mais tive tempo livre, sempre tem algo para melhorar, para "se livrar", algo para ser feito!  

Em consequência, nos dias atuais, nos momentos de tempo livre, sempre estou "ligado", pesquisando, buscando novos conhecimentos, conectando ideias, fatos, coisas e pessoas. É como um vício!

Também não foi o acaso que me trouxe até aqui, 38 anos depois, foram as  oportunidades aproveitadas e ter atuado nas maiores instituições financeiras desde o início da corrida tecnológica (anos 80) com as dificuldades econômicas do país, todos os planos eu estava lá. Depois da economia equilibrada, num cenário com  restrições e baixa inflação que o desafio passa a ser a sobrevivência das instituições financeiras.

Não foi à toa. Quem encara com seriedade estes cenários de turbulências, riscos e mudanças tecnológicas no mundo, torna-se um profissional completo, com formação e experiência que nenhum MBA agrega. 

Neste mercado super competitivo, somos obrigados a nos superar e reinventar dia a dia para não nos tornarmos obsoletos! É preciso acertar a flecha no alvo, antes dele ser pintado! 

Na construção de sua estrada, você é rolo compressor ou é asfalto, fiz opção para ser o rolo compressor!

Ao longo dessa caminhada, muitas descobertas me fizeram chegar até aqui.

  • Descobri que quem faz as coisas acontecerem são as pessoas, o time. Existe uma pessoa certa para a coisa certa, sozinho não se ganha jogo, não se chega longe;
  • Descobri que sem empatia, afastamos as pessoas, as soluções;
  • Descobri a importância do networking. A vida acontece como uma rede;
  • Descobri que no ambiente onde  "manda quem pode e obedece que tem juízo", é mais fácil realizar e conseguir resultado abrindo mão da autoria;
  • Descobri que as vezes  é necessário usar o rolo compressor para derrubar as paredes e fazer aterros no lugar de pontes !
  • Descobri que qualquer ideia, depois de tornada pública, deixa de ter dono. Qualquer ideia pode ser conectada, ajustada e produzir mais resultado com outras ideias;
  • Descobri que se manter na "zona de conforto" é se manter na "zona de estagnação", é a forma mais rápida para se tornar obsoleto ou um zumbi.
  • Descobri que contribuímos com a evolução do ser humano, conectando quem tem conhecimento com quem necessita ter e  transformar esta conexão em inovação e diferencial de vida;
  • Descobri que podemos ser agente de transformação, motivação e realização que ajuda o mundo a ser diferente;
  • Descobri que não existe lugar certo na hora errada. O lugar só será certo se a hora for certa;
  • Descobri que a vida dos Jetsons é uma realidade atual (porque não descobri isso antes🤔 dos outros que estão tirando proveito?)
  • Descobri que ter sócio é mais difícil que ter uma esposa! Mas sem sócio não se constrói uma empresa!
  • Descobri que tudo que aprendemos, experimentamos e vivemos são nosso repertório de conhecimento que nos fazem diferentes e criativos;
  • Descobri que quem compartilha conhecimento, informação ou recursos, tem muito mais poder  do que quem esconde ou restringe;
  • Descobri que é melhor "usar" que "ter", "ter" pode levar muito tempo, pode não dá tempo!
  • Descobri que minha "mania" de se livrar de coisas inúteis, que dão apenas trabalho, é um diferencial competitivo dos profissionais de alto rendimento, de alto nível de entregas, de pessoas criativas; 
  • Descobri que o aprendizado do fracasso não se ensina, apenas se aprende. Este é um diferencial exclusivo!
  • Descobri que precisamos aprender todos os dias algo novo;
  • Descobri que os melhores exemplos de como fazer ou ser, são originados de péssimos exemplos! O contra-exemplo é o melhor exemplo de como não fazer ou ser;
  • Descobri que líderes não criam seguidores. Eles criam mais líderes, mais sucessores!
  • Descobri que formar sucessores prontos para assumir é a maneira de se ter mais tempo livre e está disponível para novas oportunidades;
  • Descobri que sigo um modelo mental próprio, um paradoxo, (ainda vou escrever um artigo específico sobre isso ) que tornam as pessoas autogerenciáveis e as equipes reconhecidas por mais produtividade.

IDFM