↖️  Experimente a Novidade, ative o menu de navegação e tenha o conteúdo completo do Avis Ara

Mostrando postagens com marcador Cyber Segurança. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Cyber Segurança. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 14 de agosto de 2023

Segurança Cibernética: O que está por trás do Acordo de Paris?

A segurança cibernética é um dos maiores desafios do século XXI, diante do aumento das ameaças e dos ataques que podem afetar a privacidade, a segurança e a estabilidade de indivíduos, organizações e países. 

Para enfrentar esse desafio, é preciso uma cooperação internacional que envolva não só os governos, mas também os setores privado, acadêmico e da sociedade civil. 

Nesse sentido, surgiu o Acordo de Paris sobre Segurança Cibernética, uma iniciativa inédita que visa promover os princípios e as boas práticas para proteger o ciberespaço.

Como surgiu o Acordo de Paris sobre Segurança Cibernética?

O Acordo de Paris sobre Segurança Cibernética foi lançado em novembro de 2018 pelo presidente francês Emmanuel Macron, durante o Fórum da Paz de Paris, que reuniu líderes mundiais para celebrar os 100 anos do fim da Primeira Guerra Mundial. O acordo foi inspirado no Acordo de Paris sobre o Clima, que foi assinado em 2015 por quase 200 países para combater as mudanças climáticas.

O objetivo do acordo é criar um movimento global para defender os valores fundamentais da internet, como a liberdade, a igualdade, a fraternidade e a democracia. O acordo também busca estimular a cooperação entre os diferentes atores e setores para prevenir e responder aos ataques cibernéticos, bem como para promover o desenvolvimento e a inovação no ciberespaço.

Quem assinou o Acordo de Paris sobre Segurança Cibernética?

O Acordo de Paris sobre Segurança Cibernética é um documento não vinculante, ou seja, que não tem força legal nem obriga os seus signatários a cumprir as suas disposições. No entanto, ele representa um compromisso moral e político dos seus participantes em aderir aos seus princípios e recomendações.

Até o momento, mais de 80 países já assinaram o acordo, incluindo França, Alemanha, Reino Unido, Japão, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, México, Chile, Argentina e Uruguai. No entanto, alguns dos principais atores do ciberespaço não aderiram ao acordo, como Estados Unidos, China, Rússia, Índia e Irã.

Além dos países, mais de 600 organizações também assinaram o acordo, entre elas empresas de tecnologia como Microsoft, Google, Facebook, IBM e Cisco; instituições de ensino como Harvard, Stanford e MIT; organizações não governamentais como Anistia Internacional, Human Rights Watch e Reporters Without Borders; e organizações internacionais como União Europeia, OTAN e ONU.

Quais são os princípios e as recomendações do Acordo de Paris sobre Segurança Cibernética?

O Acordo de Paris sobre Segurança Cibernética contém nove princípios e 14 recomendações para orientar as ações dos seus signatários em relação à segurança cibernética. Os princípios são:

  • Proteger os indivíduos e as infraestruturas essenciais contra ataques cibernéticos;
  • Prevenir atividades maliciosas online que ameacem a paz e a segurança internacionais;
  • Respeitar os direitos humanos e as liberdades fundamentais no ciberespaço;
  • Apoiar a capacitação dos atores públicos e privados em segurança cibernética;
  • Promover a cooperação multissetorial entre os diferentes atores do ciberespaço;
  • Estimular a inovação aberta e confiável no desenvolvimento das tecnologias digitais;
  • Fortalecer as normas internacionais aplicáveis ao ciberespaço;
  • Melhorar a atribuição dos ataques cibernéticos e a responsabilização dos seus autores;
  • Favorecer a adoção de medidas preventivas e reativas contra os ataques cibernéticos.

As recomendações são:

  • Criar um fórum multissetorial para discutir e coordenar as questões de segurança cibernética;
  • Desenvolver e implementar medidas de construção de confiança entre os atores do ciberespaço;
  • Aplicar o direito internacional e as normas de comportamento responsável dos Estados no ciberespaço;
  • Estabelecer mecanismos de prevenção, mediação e resolução de conflitos no ciberespaço;
  • Apoiar as iniciativas regionais e internacionais de segurança cibernética;
  • Reforçar a cooperação entre os órgãos de aplicação da lei e o setor privado para combater a cibercriminalidade;
  • Promover a educação e a conscientização sobre os riscos e as oportunidades do ciberespaço;
  • Aumentar a resiliência das infraestruturas críticas e dos serviços essenciais contra os ataques cibernéticos;
  • Proteger a integridade, a autenticidade e a confidencialidade dos dados pessoais no ciberespaço;
  • Garantir a acessibilidade, a diversidade e a neutralidade da internet;
  • Fomentar a pesquisa e o desenvolvimento em segurança cibernética e em tecnologias emergentes;
  • Adotar padrões de qualidade, segurança e interoperabilidade para os produtos e serviços digitais;
  • Combater a disseminação de conteúdos ilícitos, falsos ou prejudiciais no ciberespaço;
  • Impedir o uso de tecnologias digitais para fins terroristas ou violentos.

Qual é o papel do Brasil no Acordo de Paris sobre Segurança Cibernética?

O Brasil é um dos países que assinaram o Acordo de Paris sobre Segurança Cibernética, demonstrando o seu compromisso com a promoção da paz, da cooperação e do desenvolvimento no ciberespaço. 

O Brasil tem uma posição relevante no cenário internacional da segurança cibernética, sendo um dos maiores usuários da internet no mundo, com mais de 150 milhões de internautas, e um dos principais produtores de conteúdo digital na América Latina.

O Brasil também tem uma experiência pioneira na regulação do ciberespaço, tendo aprovado em 2014 o Marco Civil da Internet, uma lei que estabelece os princípios, os direitos e os deveres dos usuários, dos provedores e do Estado na internet. Além disso, o Brasil também tem uma legislação específica sobre a proteção dos dados pessoais, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que entrou em vigor em 2020.

No entanto, o Brasil ainda enfrenta desafios para garantir a segurança cibernética no país, como a falta de recursos humanos e financeiros, a baixa conscientização da população e das organizações sobre os riscos cibernéticos, a ausência de uma estratégia nacional de segurança cibernética e a dependência de tecnologias estrangeiras. Por isso, é importante que o Brasil acompanhe as iniciativas do Acordo de Paris sobre Segurança Cibernética e busque implementar as medidas necessárias para proteger os seus dados e os seus interesses no ciberespaço.

Uma possível seção para mostrar ao leitor que o Acordo de Paris sobre Segurança Cibernética tem seus entraves, falhas e jogos de interesses é a seguinte:

Críticas ao Acordo de Paris sobre Segurança Cibernética

O Acordo de Paris sobre Segurança Cibernética, apesar de ser uma iniciativa louvável para promover a cooperação e a proteção do ciberespaço, também enfrenta diversos desafios e limitações para a sua efetiva implementação e impacto. Algumas das principais críticas ao acordo são:

Portanto, o Acordo de Paris sobre Segurança Cibernética é um passo importante, mas não suficiente, para garantir um ciberespaço mais seguro, aberto e estável. É preciso que os seus signatários demonstrem na prática o seu compromisso com os princípios e as recomendações do acordo, bem como que os demais atores do ciberespaço se engajem em um processo de negociação multilateral que aborde os desafios e as oportunidades que o ciberespaço oferece para a cooperação internacional e a proteção dos direitos e valores fundamentais.

As ilusões e contradições do Acordo 

O Acordo de Paris sobre Segurança Cibernética, apesar de ser apresentado como uma iniciativa pioneira e inovadora para promover a cooperação e a proteção do ciberespaço, na verdade é um documento frágil e ineficaz, que não aborda as questões mais relevantes e urgentes que envolvem a segurança cibernética. O acordo é não vinculante, ou seja, não tem força legal nem obriga os seus signatários a cumprir as suas disposições. O acordo não conta com a adesão de alguns dos principais atores do ciberespaço, como Estados Unidos, China, Rússia, Índia e Irã, que têm interesses estratégicos e políticos divergentes em relação ao ciberespaço. O acordo não aborda questões sensíveis que envolvem a segurança cibernética, como a soberania nacional, a espionagem, a guerra cibernética, o terrorismo, a cibercriminalidade, a desinformação, a proteção de dados pessoais e a regulamentação das plataformas digitais.

Portanto, o Acordo de Paris sobre Segurança Cibernética é um passo insuficiente e inócuo para garantir um ciberespaço mais seguro, aberto e estável. É preciso que os países e as organizações que se preocupam com a segurança cibernética se engajem em um processo de negociação multilateral que aborde os desafios e as oportunidades que o ciberespaço oferece para a cooperação internacional e a proteção dos direitos e valores fundamentais. É preciso também que os cidadãos e os usuários da internet se conscientizem dos riscos e das responsabilidades que envolvem o uso das tecnologias digitais, e que exijam dos seus governos e das empresas de tecnologia mais transparência, accountability e respeito no ciberespaço.

Espero que você tenha gostado deste artigo e que ele tenha sido útil para você. Se você achou relevante, por favor, curta, comente e compartilhe com os seus amigos. Obrigado pela sua atenção e até a próxima!

By IDFM

Na Vibe de Prometeu, o conhecimento te liberta

O que você não sabe sobre o ataque à Microsoft e a estratégia nacional de segurança cibernética

Você já pensou no que aconteceria se alguém conseguisse invadir a sua conta de e-mail e acessar todas as suas mensagens, arquivos, contatos e dados pessoais? 

E se esse alguém fosse um hacker patrocinado por um governo estrangeiro, interessado em espionar, sabotar ou manipular as informações de milhares de pessoas e organizações?

Essa é uma situação que parece saída de um filme de ficção científica, mas que se tornou realidade duas vezes nos últimos anos, quando dois dos maiores ataques cibernéticos da história atingiram diferentes plataformas da Microsoft, afetando milhões de usuários em todo o mundo.

Neste artigo, vamos analisar os dois ataques cibernéticos contra a Microsoft que ocorreram em 2021 e 2023, respectivamente. Vamos ver quais foram as causas, as consequências, as vítimas e as medidas de segurança envolvidas em cada caso.

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

A próxima vítima sempre estará por vir.

Em junho de 2019, fizemos uma publicação repercutindo as invasões do smartphone do ministro Sérgio Moro e deixamos uma questão no ar:


De lá pra cá, viárias outras vítimas foram surgindo e culminou com a prisão de alguns hackers brasileiro, encomendados ou não.

Por aqui o assunto foi deixado de lado sem qualquer consequência para o WhatsApp, Telegram e operadoras de telefonia, já caiu no esquecimento.

As hienas não fizeram nada, nem repúdio, nem cobranças nem nada, aliás, deram alguns grunhidos e se calaram sem qualquer medidas punitivas. talvez por conta do que descreve a teoria abordada na publicação "Vaza jato e la casa de papel faz tentado?

Até parece que os problemas foram resolvidos com a prisão de um hacker, sem qualquer consequência para o Facebook (WhatsApp), Telegram e operadoras de telefonia, que, teoricamente são os responsáveis para garantir a segurança de seus usuários.

Não é bem assim....

Agora estamos vendo mais uma notícia grave, dando conta que WhatsApp foi hackeado para espionar autoridades de governos aliados aos EUA.

Segundo as notícias, as vítimas foram autoridades de alto escalão localizadas nos Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos, Bahrein, México, Paquistão e Índia.

Um briga jurídica entre WhatsApp e israelense NSO Group, promete agitar as discussões sobre privacidade.



Pois é, a próxima vítima sempre estará por vir...

Quem garante que só autoridades foram vítimas de invasão?

Quem garante que só a NSO explorou a falha do WhatsApp?

Quem garante que não forma instalados backdoor para uso futuro?

Será que agora o americano "comum" processará o Facebook com pedidos de indenização?

Alguém se arrisca a dizer quem será o próximo?

Quem tiver interesse no assunto, recomendo a leitura da publicação abaixo, você vai gostar.








By IDFM

segunda-feira, 22 de julho de 2019

Vazamentos - Negligência, imprudência ou imperícia?

Vocês viram isso que foi publicado no Site The Hack?

"Vazam mais de 200GB de documentos de bancos brasileiros"

Pela leitura, não me surpreenderá cada dia mais sendo anunciados novos vazamentos.

Alguns dirão que Enquanto o crime de invasão e vazamento não for punido exemplarmente não deixaremos de ter estes tipos de notícias.

Isso é verdade, mas também é preciso punir severamente as empresas que deixam vazar ou ser invadida, afinal, eles são um espécie de "Fiel Depositário" que o cliente confia suas informações, que tem a responsabilidade de manter seguras, fora do alcance de outros.

Mas prefiro pensar que o mais importante para combater é tratar segurança cibernética com seriedade, sem amadorismo, sem ser um "puxadinho".

A negligência, imprudência ou imperícia tem que ser levado mais a sério!

Segurança deve ser encarada como parte essencial de todo negócio. Com a "transformação digital" não pode ter falhas nos aspectos relacionados a segurança.

Depois não tem o que lamentar....

Caso tenha interesse em mais informações, Seguem link da matéria mencionada:


By IDFM

domingo, 14 de julho de 2019

Conexão Pegasus, Finspy, #PavaoMisterioso, #VazaJato, Glenn Greenwald

Conexão Pegasus, Finspy, #PavaoMisterioso, #VazaJato, Glenn Greenwald


No meio da disputa entre Pavão Misterioso, Intercept, Glenn e Moro surgem mais notícias para deixar a população amedrontada.  

Desta vez a notícia está relacionada ao malware Finspy desenvolvido pela empresa alemã Gamma Group que vende o malware para organizações governamentais e policiais em todo o mundo.

O Finspy atua no mesmo mercado do software de espionagem "Pegasus", desenvolvido pela empresa isralense NSO Group e que está no centro de diversas polêmicas por conta de utilização potencialmente abusiva e acusada de ajudar governos a espionar ativistas e jornalistas. (Já abordamos aqui 👉https://avisara.blogspot.com/2019/05/whatsapp-ate-onde-vai-privacidade.html)

O FinSpy também ataca dispositivos iOS e Android para roubar informações pessoais, confidenciais, como contatos, mensagens SMS / MMS, e-mails, calendários, localização GPS, fotos, arquivos na memória, gravações de chamadas telefônicas e dados dos mensageiros mais populares, como Whatsapp, Telegram, Signal, e outros programas do gênero como LINE, WeChat, Facebook Messenger e Viber, incluindo a captura as chamadas de voz e a capacidade de poder controlar o programa remotamente.

Esta recém divulgação me levou a encontrar uma matéria publicada em 2018 pelo G1, que podem conectar as invasões publicadas pelo Glenn Greenwald com o relatório que a Citizen Lab da Universidade de Toronto publicou sobre atividades do software espião da empresa israelense NSO Group.

O relatório apontava o uso do programa no Brasil, não sabendo naquela época quem realizou a tentativa de espionagem e nem qual foi o motivo.

Penso que agora a Citizen Lab têm  as informações para atualizar o relatório, não é mesmo?

Teoria da conspiração ou coincidências?

Segundo a matéria, quem teria atacado alguém no Brasil recebeu o codinome de "GANGES" e segundo o Citizen Lab, esse grupo ou entidade estava atuando pelo menos desde junho de 2017 e usava temas políticos para atrair as vítimas.

O Pegasus para ser instalado no celular, a vítima normalmente precisa abrir um site específico, clicando um link recebido em mensagens.

As mensagens enviadas aos alvos são normalmente personalizadas com temas de interesse da vítima para aumentar as chances de sucesso.

No caso do GANGES, uma das formas para "capturar uma vítima" era mensagens convidando pessoas para o engajamento em uma causa, convidando elas para consultar ou assinar petição e participar de abaixo assinados, por exemplo.

Pois é, quem não lembra de campanhas com abaixo assinado de apoio ao lava jato, das dez medidas contra a corrupção, para a prisão após 2ª instância e tantas outros?

Será que estas informações nos leva onde estão as fontes das invasões?

Será que existe conexão Pegasus, Finspy, Pavão Misterioso, Glenn Greenwald?

Caso tenha interesse em mais informações, Seguem links das matérias mencionadas:





By IDFM

quinta-feira, 6 de junho de 2019

Sequestro Digital - Sequestro de Telefone

O recente episódio do ministro Sérgio Moro, que teve o smartphone invadido, me motivou em publicar novamente um artigo que fiz em de 2017, de alguns outros com o mesmo contexto. 

A publicação vêm com uma visão sobre os riscos da era digital e dar um alerta para os "leigos digitais", aquelas pessoas que tiram proveito do mundo digital mas não tem ideia do que se passa além das pontas dos dedos.

A gravidade do assunto agora, depois de ter uma vítima ilustre como Sérgio Moro, começou a despertar interesse da mídia, o Fantástico já anúncio que no próximo domingo estará em pauta o "sequestro de telefone".

Talvez você não tenha interesse neste tipo de assunto, mas você certamente faz parte dos 2.6 bilhões de pessoas com smartphones no mundo e tem a obrigação de lê o artigo por uma questão de segurança pessoal.   

Não deixe de lê, para depois não ficar lamentando.

A publicação foi feita originalmente no link abaixo, vai lá. Tenho certeza que você vai agradecer pelas informações.




Sequestro Digital


Na vida atual, é difícil encontrar alguém que não vive dependente da utilização de um smartphone, dependente dos registros que mantem nele e nos Apps conectados a eles.

O smartphone passou a ser uma extensão de nossa casa e escritório, passou a ser o nosso depósito de informações, documentos, recordações, nossos rastros, nossa vida.

Faz tanto parte de nossa vida, extensão de nossa vida do mundo real, que não percebemos os limites e a dependência. Simplesmente faz parte da vida!

Muitos, os nativos digitais principalmente, não conhecem a vida de outra forma e mantém tudo digitalmente! O mundo segue na direção do Tudo Digital!

Já imaginou você sem ele?

Pois é... uma simples perda, roubo ou esquecimento, longe de seus olhos, do seu smartphone pode transformar sua vida em um inferno.

Imagine se, de uma hora para outra, todas suas senhas de seus Apps deixam de ser suas e Você não consegue acessar nada? 😱

Imagine ainda que você não conseguir mais ter acesso às informações, documentos e tudo mais que vcs imaginava que estavam seguras na nuvem?

Imagine outra pessoa (bandido) interagindo com seus amigos, clientes, namorada, esposa, amante, trocando confidências, segredos e nudes com ele imaginando ser vc?

Imagine que estarão sendo realizadas compras, resgates, saques, transferências usando de suas contas como se fosse você?

Imaginou?

Todo cuidado é pouco!

O processo de roubo "Sequestro Digital" é simples mais simples do que se imagina e não requer qualquer especialização, não precisa ser Hacker, só precisa ser mal intencionado, até mesmo bandido "pé de chinelo" que usa também as facilidade digitais e smartphones consegue fazer. Qualquer Bandido da era digital.

Não confie na segurança dos APPs e sites que usam do SMS para recuperar senhas, neste processo é que mora o perigo! Desabilite a alternativa de SMS dos APPs.

Não confie nos procedimentos dos fabricantes de smartphones que prometem zerar o aparelho remotamente. O sequestro pode ser feito apenas com o chip do seu aparelho.

Não utilize a mesma identificação e senha para todos os APPs (normalmente o pessoal usa o e-mail e senha). Use identificações diferentes para cada App e para cada Site. Se alguém descobre a senha de um App, vai ter acesso a todos os outros.

Se você utiliza o mesmo usuário para seus Apps e Sites, use senhas diferentes e longas.

Não armazene suas senhas em nada, não tenha elas em papel, no smartphone nem em fumaça.😂

É preferível perder o acesso às informações e todos mundo também que ter outra pessoa tomando posse delas, concorda?

Não deixe seu smartphone dando bobeira, na balada, bar, restaurante, etc, rapidamente uma pessoa pode pegar ele e fazer a troca de suas senhas, quando vc perceber, já era!

No curto espaço de tempo entre vc perceber que foi roubado ou perdeu o seu aparelho e fazer o bloqueio, você pode ter suas identidades assumidas por bandidos.

Não empreste seu smartphone, mesmo estando perto, o processo de mudança de senha pelo SMS é fácil, simples e rápido de ser feito que vc poderá não perceber que a senha foi alterada.

A gravidade deste tema foi tratada em Post feito em 23.10.2017, no qual alertávamos para o fato dos hackers estarem roubando número de celular para roubar moedas digitais (Bitcoins) e realizar outros tipos de crimes e fraudes como sendo vc.

O New York Time noticiou na ocasião que os hackers estavam cada vez mais sendo capazes de convencer as operadoras de transferir números de clientes para dispositivos sob seu controle, permitindo aos criminosos redefinir senhas de sites e Apps protegidos.

Veja o post completo Bitcoin - Sequestro de Telefone

Mas o processo de sequestrar sua vida digital é simples e torna-se uma realidade por aqui também!

Finalizando, todo cuidado é pouco para quem utiliza smartphone no dia a dia!

O sequestro de telefone deve ser encarado como o Risco Real para qualquer um!

Qualquer suspeita, faça o bloqueio de seu número na operadora e altere suas senhas!

Façam seus comentários e compartilhe para conhecermos sua opinião.

Igmar Dornelas
👉 Você me conhece?

By IDFM

quarta-feira, 5 de junho de 2019

Quem será a próxima vítima de Invasão do smartphone?


Certamente vocês já tomaram conhecimento de mais uma falha de segurança: "Hacker invade smartphone do ministro Sérgio Moro e usa WhatsApp e Telegram". 

Mas esta notícia vai passar desapercebida, ofuscado pelas fofocas em volta às "burrices" do "garoto mimado" NeymarJr, pelo menos foi assim no JN (Veja este vídeo no Globoplay,

O que me impressiona, pelo que me parece, é o amadorismo como é tratada a segurança nos órgãos dos governos quando se refere a segurança digital, a cyber segurança.

Mas isso é compreensível, afinal, mesmo que as instituições tenha mregras rígidas para a utilização dos recursos da era digital, o indivíduo, a pessoa, é o elo mais frágil da segurança com o agravante de não considerar a possibilidade de acontecer com ela mesma, não é mesmo? É aí onde mora o perigo!

É de se imaginar que as autoridades máximas, como Moro e os altos escalões de corporações privadas, estão cercadas de pessoas e níveis de segurança para garantir a proteção, mas qualquer bobeira dele ou de seus auxiliares é suficiente para ruir a fortaleza!

Não importa a ideologia, partido ou qualquer outra coisa que possam vir a politizar, as ameaça não parecem ser levadas a sério pelas pessoas!

Mas esta notícia me fez lembrar também do WhatsApp.

Será que está invasão do smartphone é fruto da falha do WhatsApp que foi revelada em maio.2019?

Para quem não lembra, na ocasião foi revelado que os Hackers exploravam a falha para instalar programa espião que permitia o controle remoto do smartphone, com acesso aos dados pessoais, acesso a câmera, o microfone e etc.

O WhatsApp, na ocasião, minimizou o impacto alegando que o objetivo era atingir um pequeno grupo de usuário. (Pois é Moro, vcs esta neste seleto grupo).

Mas independente que tenha sido este o caminho da invasão, o que importa é a fragilidade que vem se demonstrando ao longo dos últimos anos, desde na era Dilma, NSA, Snowden, Wikileaks, Temer, Palácio do planalto, Serpro, ABIN, Ministério da Saúde, Ministério da defesa, CNJ, Ministério Público Federal e agora o Sérgio Moro.
Alguém se arrisca a dizer quem será o próximo?

Recomendo a leitura da publicação abaixo, você vai gostar.



By IDFM